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Liberdade cristã em um estado totalitário

Diego Venancio
13/03/2025
Liberdade cristã: um direito inegociável ou uma concessão do estado? Em tempos de incerteza, a verdade sobre essa liberdade se torna ainda mais urgente. O que significa ser livre diante de Deus e dos homens? O preço da liberdade pode ser mais alto do que imaginamos.

A liberdade cristã

A liberdade é o assunto do momento. No entanto, a liberdade cristã enfrenta sérios desafios. O Brasil vive dias tenebrosos quanto ao exercício desse direito fundamental.

Não importa a visão política que você tenha; todos os cristãos devem concordar que a liberdade é essencial. Para os cristãos, a liberdade cristã é algo fundamental.

Porém, como o cristão define essa liberdade? Seria ela um direito comum a todos?

À primeira vista, pode-se pensar que o cristão, por levar uma vida mais restritiva em comparação com outras visões de mundo, tenderia a apoiar visões mais limitadas sobre a liberdade, buscando maior disciplina e moralidade. No entanto, não é assim que acontece.

O crente bíblico defende a liberdade total, ciente de que o dono de todas as coisas é Deus, a quem daremos conta de tudo o que fazemos, pensamos e deixamos de fazer.

A intervenção estatal e o princípio da liberdade cristã

Por que o cristão não defende a intervenção estatal?

Vamos ao princípio de tudo.

O Deus do cristianismo criou os céus e a terra e colocou o homem sobre da Criação. As condições que Deus deu eram claras: o homem poderia viver livremente, percorrer todo o jardim do Éden e comer de todas as árvores, exceto a árvore do conhecimento do bem e do mal.

Portanto, observamos que Deus fez o homem livre, mas livre para obedecer. A manutenção dessa liberdade estava condicionada à obediência à lei divina.

E qual era essa lei? Não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.

Dessa forma, podemos concluir que não existe liberdade plena e sem condições. Sempre há um custo.

Para exemplificar esse conceito, pensemos na seguinte situação: todos conhecem alguém que vive de maneira displicente, sem responsabilidade. Essa pessoa desfruta de uma vida dissoluta, mas, ao final, quando sua juventude se esvai, acaba exigindo da família um alto custo de cuidado. Ou seja, a sua liberdade irresponsável impôs um peso sobre os outros. O mesmo ocorre em um nível mais amplo na sociedade.

A liberdade que Deus concedeu a Adão e Eva não era absoluta, mas orientada e delimitada. O homem podia escolher entre a obediência e a desobediência, mas esta última resultaria em morte. Assim, essa possibilidade não era meramente teórica; ela trazia consequências reais e irreversíveis.

Os critérios divinos para a liberdade

O cristianismo ensina que existem critérios divinos para a liberdade, e é por isso que as leis são necessárias.

Contudo, como vimos anteriormente, Deus estabeleceu esses critérios de liberdade. Nenhum homem pode arrogar para si autoridade suprema sobre a liberdade dos outros. A lei deve assumir um papel de autoridade, mas sem conceder poder absoluto a indivíduos ou governos.

Frequentemente, o cristianismo é acusado de querer impor sua ética e moral à sociedade. Isso é curioso, pois tal acusação parte de grupos que, na verdade, estes, sim, buscam o domínio totalitário.

A visão cristã predominante, desde a queda do Império Romano, não visa apagar ou aniquilar outras práticas religiosas, mesmo afirmando que Jesus Cristo é o único caminho verdadeiro. Pelo contrário, o cristianismo é, historicamente, a religião mais perseguida no mundo.

Embora seja exclusivo em sua soteriologia, o cristianismo defende que a salvação vem pela pregação da Palavra de Deus, acompanhada pelo poder do Espírito Santo.

O conceito de liberdade na Bíblia

Mesmo no Antigo Testamento o conceito de liberdade no meio do povo de Deus era respeitado. Por exemplo, Josué disse:

“Agora, pois, temei ao Senhor e servi-O com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor.

Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (Josué 24.14-15)

Josué adverte o povo contra a idolatria e ordena a fidelidade a Deus. No entanto, ele também reconhece a liberdade da consciência, permitindo que aqueles que desejassem seguir outros deuses o fizessem. Como a nação de Israel era também uma nação-religiosa, a fidelidade era um valor essencial.

O estado laico e a liberdade cristã

Na sociedade atual, diz-se que o estado é laico, ou seja, não há relação de dependência ou preferência religiosa por parte do estado.

Assim, estado laico significa que o governo não impõe uma religião oficial. Contudo, na prática, temos visto o argumento do laicismo ser utilizado para cercear manifestações cristãs no espaço público, restringindo a liberdade cristã.

O caso é que cristão não deseja que sua liberdade e seus direitos sejam limitados, assim como não defende a restrição dos direitos alheios.

No Brasil, diante da precária condição de liberdade em que temos vivido, o cristão se levanta como aquele que entende que todos têm o direito de se manifestar livremente, seja em espaços públicos, privados ou nas redes sociais. A lei deve reger e punir excessos e crimes cometidos por meio da expressão, mas não reprimir a liberdade.

O cristão verdadeiro, bíblico, ama a Deus e a Sua Palavra. A sua vida é pautada nas Escrituras, refletindo amor tanto por Deus quanto pelo próximo.

Além disso, o cristão valoriza a sua liberdade cristã para pregar a sua fé e respeita o direito de outras religiões se manifestarem, livremente, na sociedade.

Que Deus abençoe e proteja o Brasil dos excessos e das tentativas de silenciar os brasileiros em suas opiniões.

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