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Empatia: uma marca do cristão

Maristela Castro Muhlpointner
23/01/2025
Empatia: apenas uma habilidade ou um reflexo do caráter cristão? Descubra como essa virtude desafia nossas ações diárias e nos conecta de forma profunda com os outros. Aprenda com o maior exemplo de empatia e altruísmo que já houve: Jesus Cristo.


Você tem empatia? Vamos iniciar compreendendo essa que é uma marca do cristão.

Para começar, é importante refletirmos e reconhecermos a nossa própria postura. A verdade é que falta-nos empatia! Afinal, você é capaz de ouvir e se esforçar para compreender os problemas de outra pessoa, suas dificuldades e emoções?

O evangelho de Mateus levanta essa questão nas palavras do próprio Jesus Cristo. Vamos ver o que Ele disse sobre o assunto:

“Ele responderá: ‘Eu lhes digo a verdade: quando se recusaram a ajudar o menor destes meus irmãos e irmãs, foi a Mim que se recusaram a ajudar.” (Mateus 25.40).

Ao aprofundarmos o nosso entendimento, percebemos, de início, que a empatia, diferentemente de simpatia, é a habilidade de se colocar no lugar do outro, imaginando como seria viver as mesmas experiências que ele. Em outras palavras, trata-se de entender os sentimentos e as emoções alheias, buscando vivenciar as sensações que outra pessoa está passando.

Dessa forma, mais do que uma habilidade, a empatia nos leva à ação. Portanto, essa virtude está intimamente ligada ao altruísmo, que é o amor e o interesse pelo próximo e, também, à capacidade de ajudar.

Vamos ver o que a Palavra de Deus nos ensina como agir:

“Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.” (Filipenses 2.4).

Jesus: o maior exemplo de empatia

Sendo assim, para se compreender o verdadeiro significado da empatia, nada melhor do que olhar para o exemplo perfeito que nos foi dado. E quem nos ensina o maior ato de altruísmo na Bíblia? Jesus Cristo! Ele foi o nosso maior exemplo. Quando questionado pelos escribas e farizeus, veja o que Ele disse:

“Respondeu-lhes Jesus: ‘Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes.

Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento’.” (Lucas 5.31-32).

Então, ao observarmos a vida de Jesus, encontramos inúmeras demonstrações de empatia. As passagens do Novo Testamento são repletas de exemplos em que Ele reconhecia o sofrimento das pessoas e, assim, sensibilizava-Se com a dor que afetava a vida delas.

Nesse sentido, entre os ensinamentos de Jesus pode-se destacar o Sermão da Montanha, onde Ele afirmou:

“Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.” (Mateus 5.7).

Assim sendo, a misericórdia reflete a capacidade de identificar a dor do próximo, de se colocar em seu lugar e, daí, e principalmente, tomar atitudes para amenizá-la. Isso é uma verdadeira manifestação da empatia.

 

Melhorando a nossa prática

Então, embora Jesus seja nosso modelo, a prática da empatia é um desafio que exige de nós um esforço contínuo. Empatia não significa resolver os problemas dos outros; muitas vezes, aliás, isso não é possível. Em certas situações, será inevitável a pessoa enfrentar as suas dificuldades e os seus problemas.

Além disso, devemos repensar a ideia de que oferecer conselhos é sempre a melhor solução. Na verdade, quando a pessoa realmente precisar de orientação, ela a pedirá. O mais importante é criar um ambiente onde ela se sinta ouvida, acolhida e compreendida.

Mas qual é o impacto dessa prática?

Lembre-se sempre que empatia traz conexão! Ela nos faz reconhecermos as emoções dos outros e nos aproximarmos deles de maneira significativa. O apóstolo Paulo nos ensina a…

“regozijar-nos com os que se alegram e a chorar com os que choram.” (Romanos 12.15)

Essa é, assim, uma convocação clara para que pratiquemos a empatia. Ao compartilharmos as dificuldades e alegrias uns dos outros, manifestamos o amor de Cristo em nossa comunidade.

O desafio de sermos empáticos

O nosso grande desafio é superar a tendência de nos concentrarmos, exclusivamente, em nossos próprios problemas, sentimentos e opiniões. É fácil concluir que estamos sempre certos e que, então, os outros estão equivocados. Contudo, é exatamente aqui que sermos empáticos se torna algo crucial.

A Bíblia nos exorta a praticar bondade e generosidade. Leia comigo:

“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.” (Romanos 12.10).

A empatia é uma qualidade que pode ser cultivada. Uma maneira de exercitá-la é desenvolver um olhar atento e carinhoso às necessidades dos outros, é o que a Bíblia nos ensina. Vamos ler:

“Portanto, tudo o que vocês querem que os outros façam a vocês, façam também vocês a eles; porque esta é a Lei e os Profetas.” (Mateus 7.12).

Empatia nos relacionamentos

Essa qualidade se manifesta em diversos tipos de relacionamentos, seja entre familiares, amigos, colegas de trabalho ou até com desconhecidos.

Nas relações mais próximas, a empatia é essencial para compreender as dificuldades enfrentadas por quem está ao nosso redor, ajudando a prevenir conflitos. Veja o que os diz Paulo aos Efésios:

“Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4.2).

Reconhecer e legitimar os sentimentos alheios é um comportamento empático. Ouvir argumentos durante uma discussão é, por exemplo, uma forma prática de demonstrar empatia. Demonstrar sensibilidade ao sofrimento do próximo é essencial para praticar empatia genuína.

Perdão e generosidade

A Palavra de Deus nos ensina a perdoar. Vamos ler:

“Suportem-se uns aos outros e perdoem-se mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem também uns aos outros.” (Colossenses 3.13)

Perdoar envolve afastar ressentimentos e mágoas, permitindo que os outros tenham uma segunda oportunidade.

Empatia é generosidade. Significa compartilhar tempo, recursos e amor com aqueles que necessitam, principalmente com os próximos que buscam em nós apoio e acolhimento. Dessa forma, vivemos o princípio de dar aos outros como Deus nos tem dado.

Vamos encerrar com essa exortação preciosa que encontramos na Palavra de Deus:

“Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.

Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação.” (Romanos 15.1-2).

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