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Filhos criados para a glória de Deus

Diego Venancio
30/01/2025
Você já parou para refletir sobre os erros que podemos cometer ao enxergar os nossos filhos como sendo mais especiais do que realmente são? E como isso impacta a maneira como os educamos? Saiba como um olhar distorcido pode afetar o futuro deles de maneiras inesperadas.


Eu tenho dois filhos. Se você é pai ou mãe, sabe como é ter aqueles olhos de pai coruja, aquele olhar que nos faz acreditar que os nossos filhos são especiais de uma maneira única.

Olhar paternal e a tendência de exagerar

No entanto, com o tempo, eu percebi uma tendência em mim: observar que tudo o que possuo – sejam pessoas, animais ou objetos – parece mais especial do que o que os outros possuem.

Quando eu tinha um cachorro, achava que ele era único por fazer coisas que nenhum outro cachorro fazia. Meu carro? Tive certeza de que havia escolhido a melhor versão daquele modelo.

E assim, também, acontece com os filhos.

No entanto, eu preciso admitir que essa tendência, ou melhor, esse vício, é um equivoco. Mesmo sabendo disso, não posso ignorar o quanto ele está presente em mim.

As coisas, os animais e as pessoas têm, sim, o seu valor e são especiais pelo simples fato de existirem. Contudo, raramente são melhores que as outras versões que pertencem a outras pessoas.

O problema está nos nossos olhos, “viciados” em acreditar que o que temos é mais especial do que realmente é.

O perigo de uma visão distorcida sobre os filhos

Eu gostaria de compartilhar com você uma outra situação.

Certa vez, eu conheci uma família que tinha três crianças. Surpreendentemente, ao me conhecer, a mãe logo perguntou onde o meu filho estudava. Respondi que praticava o ensino domiciliar, o “homeschooling“, com eles. Imediatamente, ela me informou que o filho dela era superdotado e que tinha até uma página nas redes sociais dedicada à superdotação.

Eu fiquei impressionado e decidi observar aquele menino mais de perto. A minha impressão foi que essa ideia de ser um “superdotado” não estava fazendo bem a ele. O garoto se comportava como alguém que acreditava ser mais inteligente que os outros. Embora ele tivesse mais habilidades em algumas áreas, isso não era verdade em outras. Mesmo assim, ele já se via como sendo alguém superior.

Ao criarmos filhos para a glória de Deus, precisamos lidar com a verdade. Devemos saber, de verdade, quem somos e quem são os nossos filhos; nem mais nem menos.

As Escrituras nos oferecem informações e ferramentas essenciais para a criação de filhos.

O pecado presente desde o nascimento dos filhos

O primeiro ponto que precisamos entender é que os nossos filhos nascem pecadores.

De fato, no Salmo 51, Davi nos traz esse grande ensino:

“Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Salmo 51.5)

Então, sim, o pecado está presente desde o momento em que a primeira célula é formada.

Logo, o que podemos concluir a partir desse conhecimento? Concluímos que aquele olhar idealizado que temos sobre os nossos filhos não reflete a realidade. Eles são especiais porque foram criados por Deus, à Sua imagem e semelhança, mas como todo o restante da raça humana, são caídos. Essa imagem divina, portanto, está distorcida e eles carecem de salvação para, aí sim, ser formada, neles, a imagem de Cristo.

Portanto, não crie uma realidade diferente da que é ensinada pela Palavra de Deus. Nós precisamos amar os nossos filhos, mas com consciência de que será necessário doutriná-los e conduzi-los à verdade.

Para isso, é essencial que a verdade habite primeiro em nós.

Preparação dos pais para a criação dos filhos

Eu posso afirmar que me preparei para criar os meus filhos.

Primeiro, entreguei a minha vida a Jesus Cristo e compreendi os danos causados pelo pecado em mim. Busquei tratamento, fui a Cristo em busca de sabedoria, de luz e de verdade, para que eu pudesse me educar antes de educar as minhas crianças.

Se você é pai, também precisa fazer isso o quanto antes. Se ainda não tem filhos, comece a se preparar para tê-los.

É essencial compreender o que a criação de um ser humano demanda. A Bíblia, em sua honestidade, fornece-nos essas informações.

No livro de Provérbios, nós lemos o seguinte:

“A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela.” (Provérbios 22.15)

Nós não podemos ignorar esse assunto.

A necessidade da disciplina

As crianças precisam conhecer o caminho que devem percorrer. A sua natureza tende à loucura, sendo a disciplina – que não se resume a punição física – aquilo que as direcionará ao caminho certo.

A imposição de limites ensina até onde elas podem ir. Precisamos nos esforçar para explicar a realidade da desobediência. E, como pais, sabemos que os filhos testam as nossas regras. É nesse momento que entra a vara da correção.

A vara é para crianças pequenas, que ainda não compreendem explicações complexas. Ela serve para afastá-las da rebeldia, sem violência, mas com um sinal claro de que aquele comportamento não é permitido.

Autoridade: um pilar na criação

Para criar filhos para a glória de Deus, os pais precisam ter em mente alguns princípios fundamentais.

Em primeiro lugar, é essencial ter autoridade sobre seus filhos.

Nos primeiros anos de vida, a criança deve começar a desenvolver essa noção de autoridade. Eu considero esse o ponto mais importante da criação. Além disso, exercer autoridade é, na verdade, um dos maiores atos de amor que você pode oferecer ao seu filho.

No entanto, muitos pais confundem autoridade com severidade ou crueldade. São coisas completamente distintas! Na realidade, a criança precisa da autoridade dos pais pois ela deseja um porto seguro. Por outro lado, se os pais não estabelecerem autoridade desde cedo, essa criança crescerá sem alicerces sólidos, sem saber a quem recorrer em momentos de necessidade.

Por fim, lembre-se de que a sua autoridade como pai ou mãe é a referência que a criança terá para compreender a autoridade de Deus. Assim, a relação com os pais desempenha um papel fundamental ao preparar o terreno para a relação dela com o Senhor.

Cumprindo o que promete

Deus impôs limites ao homem e à mulher no Éden e deixou bem claro qual seria o castigo da desobediência. Quando o homem desobedeceu, Deus cumpriu o que havia afirmado.

Já os pais que gritam com os filhos, especialmente aqueles que o fazem em público, geralmente não possuem a verdadeira autoridade sobre eles. A autoridade é construída no lar, nas pequenas coisas.

Não se engane! A perda da autoridade se dá nas pequenas concessões feitas no cotidiano. Isso ocorre quando não se cumpre o que se promete.

Se você prometeu disciplinar, faça isso na hora certa e de forma apropriada. Se prometeu recompensar, cumpra o prometido de maneira equilibrada. A sua palavra precisa ter valor. Assim, chegará o dia em que um simples olhar bastará para disciplinar.

Deus nos ensina isso ao punir o pecado. Nosso Pai deseja que sejamos retos, santos, de caráter forte e íntegro.

Criar filhos para a glória de Deus significa ensinar-lhes os valores das Escrituras.

Reconhecer que os nossos filhos nascem pecadores, preparar-se para educá-los conforme as Escrituras Sagradas exercendo a autoridade, aplicando a disciplina, cumprindo o que promete é apenas o começo para se alcançar esse grande propósito de criar os filhos para a glória de Deus.

Comece a praticar esses pontos ainda hoje!

Que Deus o abençoe e o ajude nessa tarefa.

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