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Modernidade e pós-modernidade

Diego Venancio
07/01/2022
É possível ter esperança neste mundo? O que a modernidade prometeu? Qual foi o lugar de Deus nesse movimento? Quais foram os resultados? Ainda há esperança? Como o cristão deve agir?

 

Hoje quero tratar da questão de ser possível ou não encontrar esperança na modernidade e pós-modernidade.
Alguns posts atrás, consideramos o mundo confuso em que estamos. Vivemos numa época pós-iluminista, um tempo onde o homem está sem esperança diante das promessas da modernidade. O modernismo prometeu muito, mas o que entregou?

As promessas da modernidade

A modernidade prometeu:
• Avanço científico e, consequentemente, tecnologia, saúde e bem estar;
• Educação e, por conseguinte, trabalho e prosperidade;
• Progresso, riquezas e avanço tecnológico;
• Fraternidade;
• Igualdade.
A propósito, todas essas promessas foram feitas à parte do cristianismo. Lembre-se de que a esta altura Deus está longe do debate cultural.

O “hino” da modernidade

Existe até um “hino” para fortalecer a pregação do homem moderno. Veja a letra abaixo da canção Imagine, de John Lennon.

Imagine que não existe paraíso –
É fácil se você tentar –
Nenhum inferno sob nós,
Acima de nós apenas o céu.
Imagine todas as pessoas
Vivendo o presente.
Imagine que não há países –
Não é difícil de se imaginar –
Nada para matar ou razão para morrer
E nenhuma religião também.
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz.
Você pode dizer que sou um sonhador,
Mas eu não sou o único.
Eu espero que algum dia você se junte a nós
E o mundo será como um só.
Imagine que não existem posses –
Eu me pergunto se você consegue –
Sem necessidade de ganância ou fome,
Uma irmandade dos homens.
Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo todo. (Imagine, John Lennon)

Esse “hino” é a reconstrução da Torre de Babel. Sem religião, entende-se sem Deus. É uma nova religião sem Deus: o mundo perfeito, sem Deus. Sem Deus significa viver sem os padrões morais de Deus.
A existência de Deus nos impõe uma regra moral e nos obriga a caminhar segundo ela. Estar contra a lei moral de Deus é estar em oposição a Deus. Estando em oposição a Deus, ninguém pode viver em paz.
O homem busca a paz sem Deus, porque precisa de paz e não quer se submeter à lei moral de Deus.
No entanto, o homem já tentou tudo isso, ao ouvir o conselho da serpente.

Os resultados da modernidade

A despeito dessas grandes promessas da modernidade, e dos desejos da modernidade de tirar Deus de cena, os resultados não foram os que se esperavam.
• O crescimento econômico mundial fez uma minoria rica, mantendo a maioria miserável.
• O desenvolvimento tecnológico nos colocou em duas Grandes Guerras Mundiais.
• Vimos 6 milhões de judeus mortos por conta de uma filosofia xenófoba.
• Já houve inúmeras guerras civis mundo afora.
• Vemos o comunismo matando milhões.
• Houve a Guerra Fria, o muro de Berlim.
A sociedade atual está desgastada, pois as suas tentativas foram frustradas.
A pós-modernidade é o resultado dessas frustrações. A pós-modernidade é a reação de descrença e de desânimo de quem percebeu que o mundo jamais vai melhorar. A pós-modernidade percebeu que não há nada a fazer, exceto tentar continuar vivendo, sem sofrer porque outros estão sofrendo.

O cristianismo em contraposição à modernidade

O cristianismo se distingue de outras religiões, pois não deseja “melhorar” o homem, e sim redimir o homem por completo.
Por essa afirmação, o cristianismo se torna exclusivista. É diferente de tudo, pois não crê num mundo melhor, num homem melhor. O cristianismo prega um homem redimido que viverá por Cristo, no Reino de Cristo, preparado por Cristo.
O cristianismo não é pautado numa filosofia como o hinduísmo, o budismo ou o islamismo, cuja mensagem/filosofia pode se separar do profeta, ou criador da religião. O cristianismo é formado completamente na Pessoa de Cristo. Se Cristo sair do cristianismo, o cristianismo deixa de existir. O cristianismo não é uma filosofia; é uma Pessoa.

A fé do cristão

O cristão vive pela fé. Deus infunde a fé no coração dos Seus servos para crerem na Sua Palavra, nas Escrituras. As Escrituras são a fonte de todo conhecimento específico sobre Deus, o mundo e os fatos que ocorrem do lado de cá da eternidade.

“Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem.
Pois, pela fé, os antigos obtiveram bom testemunho.
Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.” (Hebreus 11.1-3)

A fé permite que o crente viva uma vida de paz em meio às turbulências das eras. Assim, o mundo para o crente, apesar de hostil, pode ser um lugar de paz. Há uma paz em meio às guerras, em meio ao caos, porque para tudo há um propósito na providência divina.

“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança;
e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança.
Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.” (Romanos 5.3-5)

A confiança do cristão

A fé permite ao cristão confiar na obra completa do Senhor Jesus Cristo, incluindo a promessa de que Ele voltará para encerrar a história, preparando novos céus e nova terra.

“Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro.
No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.
Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão,
contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele.
Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.
Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.
Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.” (Apocalipse 22.1-7)

Então, como podemos responder à pergunta: “Devemos esperar um mundo melhor?”
O crente é usado para cumprir os propósitos de Deus para esta terra. A existência da Igreja faz do mundo um lugar melhor do que poderia ser.
Tudo existe por causa de Cristo e Ele dá esta autoridade à Igreja, que é o Seu corpo. Lemos em Efésios:

“E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,
a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas.” (Efésios 1.22-23)

A ação do cristão

Devemos cuidar do mundo até o momento de cumprir a vontade de Deus, sabendo que a vontade de Deus se manifestará plenamente em novos céus e nova terra, numa vida eterna e sem a possibilidade de pecar.
Vivemos no mundo para manifestar a justiça de Deus. À medida que a justiça de Deus cresce no mundo, o mundo se torna melhor.
Vivemos no mundo, mas não somos do mundo.

“Eu lhes tenho dado a tua palavra, e o mundo os odiou, porque eles não são do mundo, como também eu não sou.
Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.
Eles não são do mundo, como também eu não sou.
Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” (João 17.14-17)

Conclusão

Só o cristianismo tem a substância, o alicerce e os argumentos válidos para se ter esperança e defender um otimismo maduro, solidamente pautado na fé.

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