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Fé em Deus: Remédio para tempos de crise

Diego Venancio
17/08/2020
Estamos vivendo momentos de tanta confusão e crise para todos os lados que, se fitarmos nossos olhos nessa realidade, acabaremos por perder a fé.


Na semana passada, consideramos os dias de crise em que vivemos e o fato de que, focando nos problemas, é fácil perdermos o juízo. Usando o texto de 2Crônicas 20.1-30, vimos que o rei Josafá teve medo ao receber a notícia de que um exército enorme vinha contra ele. Refletimos que toda crise, no fim, é uma crise de fé. Mesmo com medo, porém, observamos que Josafá buscou a Deus em primeiro lugar.
Continuemos, agora, a examinar como devemos viver uma vida de fé em tempos de crise.

Oportunidade de reconhecermos a soberania de Deus

“Ah! SENHOR, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Não és tu que dominas sobre todos os reinos dos povos? Na tua mão, está a força e o poder, e não há quem te possa resistir.
Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora os moradores desta terra de diante do teu povo de Israel e não a deste para sempre à posteridade de Abraão, teu amigo?
Habitaram nela e nela edificaram um santuário ao teu nome, dizendo:
Se algum mal nos sobrevier, espada por castigo, peste ou fome, nós nos apresentaremos diante desta casa e diante de ti, pois o teu nome está nesta casa; e clamaremos a ti na nossa angústia, e tu nos ouvirás e livrarás.” (2 Crônicas 20.6-9)

Essas atitudes só podem ser tomadas por crentes, pessoas que não estão vivendo uma crise de fé. No Salmo 53 encontramos o contrário disso, uma falta de fé:

“O insensato diz no seu coração: Deus não existe. Todos se corrompem e praticam abominações; não há quem faça o bem.
Deus olha do céu para os filhos dos homens, para ver se há alguém que tenha entendimento, que busque a Deus.
Todos se desviaram e juntos se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há um sequer.
Por acaso nenhum dos malfeitores compreende? Eles devoram o meu povo como quem come pão, e não invocam a Deus!
Serão tomados de grande pavor, porque Deus dispersa os ossos dos que acampam contra ti; tu os envergonhas, pois Deus os rejeitou.
Ah, se de Sião viesse a salvação de Israel! Quando Deus trouxer de volta os cativos do seu povo, então Jacó se regozijará e Israel se alegrará.” (Salmo 53.1-6)

O ímpio, que não tem fé, faz o contrário do que Josafá está fazendo.

Lembrando os feitos de Deus

Na sua dor, no seu medo, Josafá fortalece a sua fé, colocando diante de Deus os Seus feitos. Na verdade, Deus sempre pedia a lembrança da libertação do povo do Egito.

“Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirou da terra do Egito…” (Deuteronômio 5.6)

Isso devia ser lembrado constantemente. Os feitos do Senhor deviam ser lembrados para louvor, para reconhecimento da exclusividade, da singularidade do poder de Deus na vida do Seu povo.
Aqueles que não reconhecem a Deus como o soberano Senhor de toda a história e de todas as histórias terão suas obras despedaçadas, destruídas, ao passo que Deus é a salvação dos que têm fé e O reconhecem como Deus verdadeiro e singular.

Devemos demonstrar fé que Deus pode resolver os problemas

No nosso texto, o versículo 12 nos diz:

“Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti.” (2 Crônicas 20.12)

Vejam, então, a imagem bela que temos no versículo 13:

“Todo o povo de Judá estava em pé diante do SENHOR, como também as suas crianças, as mulheres e seus filhos.” (2 Crônicas 20.13)

Vejam a fé deles: todos estavam ali em pé, aguardando a palavra do Senhor, anelando a voz do Senhor proferindo a palavra de salvação, porque era a única saída deles.
Como é linda essa cena. Como meu coração se entristece, no entanto, em ver que nós temos tantas alternativas de salvação, tantos planos de vida… Alguns sabem exatamente onde estarão daqui a 5 ou 10 anos. Tudo está tão certo que quase achamos que Deus nem precisa participar desses planos para não estragá-los.
As nossas crises são excelentes oportunidades para estarmos em pé diante de Deus, cheios de fé e confiantes de que será dEle a palavra de salvação proferida, e de mais ninguém.

“Elevo meus olhos para os montes; de onde vem meu socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.” (Salmo 121.1-2)
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem terei medo?” (Salmo 27.1)

Devemos cultuar e louvar ao Senhor enquanto Ele age

O rei Josafá passa do medo para a confiança da vitória dada pelo Senhor. Esse é o contraste que fica marcado após a palavra do Espírito por meio de Jaaziel.
No versículo 18, Josafá se prostra diante de Deus e O adora e leva o povo a fazer o mesmo.

“Então, Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém também se prostraram perante o Senhor e o adoraram.” (2 Crônicas 20.18)

No versículo 19, os levitas se dispuseram a louvar e cantar ao Senhor em alta voz.

“Dispuseram-se os levitas, dos filhos dos coatitas e dos coreítas, para louvarem o Senhor, Deus de Israel, em voz alta, sobremaneira.” (2 Crônicas 20.19)

Devemos ter fé na providência de Deus

No versículo 20, Josafá conclama o povo a ter fé em Deus, e ele toma certas providências bem diferentes para uma batalha.

“Pela manhã cedo, se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa; ao saírem eles, pôs-se Josafá em pé e disse: Ouvi-me, ó Judá e vós, moradores de Jerusalém! Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis.” (2 Crônicas 20.20)

No versículo 21, ele designa cantores para irem à frente do exército, vestidos com os ornamentos sagrados, louvando a Deus, dizendo:

“Rendei graças ao SENHOR, porque a sua misericórdia dura para sempre.” (2 Crônicas 20.21)

Os versículos seguintes dizem:

“Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs o SENHOR emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados.
Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores do monte Seir, para os destruir e exterminar; e, tendo eles dado cabo dos moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se.
Tendo Judá chegado ao alto que olha para o deserto, procurou ver a multidão, e eis que eram corpos mortos, que jaziam em terra, sem nenhum sobrevivente.
Vieram Josafá e o seu povo para saquear os despojos e acharam entre os cadáveres riquezas em abundância e objetos preciosos; tomaram para si mais do que podiam levar e três dias saquearam o despojo, porque era muito.” (2 Crônicas 20.22-25)

Com certeza, essa não é uma maneira comum de se vencer batalhas, mas é a maneira perfeita de se vencer uma batalha: entre a vida e a morte eternas; entre a santidade e o pecado; entre os que seguem a voz da serpente e os que seguem a voz do Senhor.

Seguindo a voz de Deus

Aqueles que seguem a voz do Senhor não precisam sequer pegar em armas; basta uma oração de fé. Por Deus ser o especialista em vencer pecados, nós não precisamos colocar as fardas de batalha.
Agora, porém, estamos vestidos com os ornamentos sagrados, as vestes brancas dadas pelo nosso Salvador Jesus Cristo. Por Ele e para Ele cantamos os louvores de hoje, de todos os dias, mas principalmente nos nossos cultos a Deus.
Nesses cultos, como povo de Deus, nos lembramos de Seus feitos e renovamos nossa fé, através deste meio de graça, acabando com qualquer crise de fé que venha nos acometer.
A propósito, é por isso que não podemos deixar de congregar, deixar de prestar culto ao Senhor. Neste afastamento, vamos ficando doentes. Ninguém vai melhorando e ficando mais saudável distante da comunidade; ao contrário, vamos adoecendo.
É por causa dessa realidade espiritual, perfeita, real, que podemos dizer com o salmista no Salmo 29:

“Tributai ao SENHOR, filhos de Deus, tributai ao SENHOR glória e força.
Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome, adorai o SENHOR na beleza da santidade.
Ouve-se a voz do SENHOR sobre as águas; troveja o Deus da glória; o SENHOR está sobre as muitas águas.
A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade.
A voz do SENHOR quebra os cedros; sim, o SENHOR despedaça os cedros do Líbano.” (Salmo 29.1-5)

E, no final desse salmo, ele diz:

“O SENHOR dá força ao seu povo, o SENHOR abençoa com paz ao seu povo.” (Salmo 29.11)

O que Deus faz por Seu povo

Lemos em Colossenses:

“E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos;
tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz.” (Colossenses 2.13-14)

A maneira como Deus venceu a batalha para Josafá é a maneira como Deus opera nas nossas vidas hoje, derrotando através da morte de Cristo o nosso pecado, que é o nosso maior e mais letal inimigo. Essa deve ser a nossa vida como igreja diante da crise, uma vida de fé.

Confie no Senhor durante a crise

A mensagem que o autor de Crônicas quis deixar para o povo pós-exílico é esta: confie no Senhor diante das crises e confusões, pois Ele vai libertar todos aqueles que O buscam.
Foi o rei persa Ciro que libertou o povo do exílio assírio. Usado por Deus, ele tanto tirou o povo quanto o reuniu e construiu um templo para que o povo pudesse adorar a Deus.
Portanto, devemos lembrar constantemente que o remédio para tempos de crise é crer em Deus, sabendo que se Ele operou a nossa salvação pode operar todas as outras coisas.

“Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Romanos 8.32)

 

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