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Instrução na justiça, um propósito da Palavra de Deus

Elmer G. Pires
14/09/2020
Na vida cristã, às vezes abandonamos o caminho certo. Pelo arrependimento e pela misericórdia de Deus, podemos voltar ao caminho correto. Precisamos de instrução para permanecer nele, a fim de completar a corrida que nos foi proposta.


 

A necessidade de instrução

Para tratar do nosso tema de instrução na justiça, eu quero começar contando uma história.
Há alguns anos, numa corrida na cidade de Riverside, na Califórnia, 123 dos 128 competidores erraram uma curva durante o percurso.
Entretanto, um dos competidores, Mike Delcavo, permaneceu no caminho certo na corrida de 10 quilômetros.
Ele começou a acenar para que os outros corredores o seguissem, mas conseguiu convencer poucos, apenas quatro, a segui-lo.
Após a corrida, foi perguntado ao Mike o que os seus concorrentes, os outros competidores, acharam da sua decisão de não seguir os demais, que foram pelo caminho errado.
E ele respondeu: “Eles acharam engraçado que eu segui o caminho certo”.
Mike teve a coragem e ousadia de fazer um percurso diferente, de não seguir a multidão de corredores que estava à sua frente.
Ele ignorou os que corriam à sua frente, e todos os que torciam por eles.
Fez isso porque percebeu que o caminho em que estavam era o caminho errado e que ele deveria permanecer no caminho certo. (https://www.family-times.net/illustration/Righteousness/201181/)

Instrução na justiça

O que aconteceu com Mike é justamente o que acontece conosco, muitas vezes, na vida cristã.
Abandonamos o caminho correto e, quando nos deparamos com a realidade, já estamos a muitos quilômetros de distância de onde deveríamos estar. Então, por meio da misericórdia de Deus, somos levados ao arrependimento, e voltamos ao caminho do qual nunca deveríamos ter saído. E agora, já no caminho certo, devemos permanecer nele, a fim de completar a corrida que nos foi proposta.
Em 2 Timóteo 3.16-17, encontramos a instrução de Paulo a Timóteo sobre esses acontecimentos em nossa corrida da vida. São princípios a serem observados a fim de que tenhamos uma base sólida em que nos sustentar e para que atinjamos o nosso desenvolvimento completo em Cristo.
O texto de Timóteo diz:

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça,
a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3.16-17)

Neste post, focarei apenas no último destes propósitos: a educação na justiça.

O ensino de Paulo sobre a instrução na justiça

Paulo diz a Timóteo, e a nós também, que a Palavra de Deus, a Bíblia, é útil para “a educação na justiça”.
O que seria a educação na justiça? O que ele quer dizer com isso?
Outra forma de traduzir educação é instrução, a palavra utilizada pela versão Almeida Século 21. Instrução é apenas outra forma de falar sobre o processo de desenvolvimento.
Esse processo envolve ensinar e guiar alguém a fim de que possa se desenvolver, passar de um nível de conhecimento a outro mais elevado.
Contudo, é interessante que, no original, Paulo usa a palavra paidéia para isso. Nessa palavra, encontramos a mesma raiz da palavra criança.
O que fica implícito na palavra paidéia é que o tipo de instrução, ou educação na justiça, que Timóteo, eu e você devemos aprender, ao estudar a Bíblia diariamente, seria a ideia de instrução ou educação de crianças.
Em Efésios 6.4 Paulo deixa isso ainda mais claro, dizendo:

“E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” (Efésios 6.4)

Novamente, a palavra paidéia está sendo utilizada, mas aqui ela é traduzida como disciplina.
Isto é, os pais devem criar os filhos na paidéia, num tipo de disciplina que tem em vista o desenvolvimento de crianças.
Podemos deduzir várias coisas do significado dessa palavra, mas uma que nos é clara é a ideia de algo que iniba a criança de fazer algo errado ou ruim e que tenha o intuito de melhorar o seu comportamento.
O renomado psicólogo Dr. Jay Adams, conhecido por seus livros sobre aconselhamento pastoral, chama isso de “instrução disciplinada na justiça”. Isto é, não se trata de qualquer tipo de instrução, mas de uma instrução disciplinada.

A instrução disciplinada na justiça

Um exemplo bíblico disso se encontra em Hebreus 12, onde o autor adverte seus leitores a permanecerem firmes na esperança de Deus.
Deveriam fazer isso porque a correção pela qual estavam passando era, na realidade, uma demonstração do amor e cuidado de Deus para com eles.

“Filho meu, não menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado;
é para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige?
Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos.
Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça.
Por isso, restabelecei as mãos descaídas e os joelhos trôpegos;
e fazei caminhos retos para os pés.” (Hebreus 12.5b,7-8,11-13a)

Note que quando o autor fala de disciplina, ele está usando este mesmo termo que temos examinado, paidéia.
Note também seu uso. É usado para falar sobre algo que, no momento, parece ser alguma coisa ruim. É algo que, se interpretado da maneira errada, pode levar ao desânimo. É algo que é duro, como a disciplina de um pai para com o filho.
No final, porém, quando exercida da maneira correta, produz fruto. O texto chama esse resultado de fruto de justiça.

O que é justiça?

É exatamente a segunda palavra que precisamos examinar a fim de compreender a passagem de 2 Timóteo 3.16. Como disse, a segunda palavra é o termo “justiça”. Paulo nos ensina que a Bíblia é útil para a educação na justiça.
No próximo post, examinaremos o que é essa justiça em que devemos ser instruídos. Não perca.

 

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