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Zombaria e desprezo pelos cristãos nas Olimpíadas

João Eduardo Cruz
02/08/2024
A zombaria do sagrado tem se estado cada vez mais escancarada na nossa sociedade. Seria essa zombaria e a profanação do sagrado uma estratégia para minimizar o pecado evitar a condenação? Como deveria ser a postura do cristão quando vemos acontecer vez ou outra? Descubra conosco.


A zombaria e a impiedade que vimos na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos são reflexos do que o secularismo, o relativismo e o materialismo têm feito com os valores que outrora moldaram nossa cultura.

O Cristianismo dá base moral à sociedade

A base da construção social e moral do mundo civilizado está alicerçada no Cristianismo, isso é algo inegável.

Por séculos, a fé não apenas moldou gerações mas, também, contribuiu em muito com as expressões artísticas, culturais e políticas. Isso posto, zombar de qualquer imagem do sagrado faz parte de uma estratégia para que este seja visto como irrelevante. O objetivo é uma sociedade sem verdades absolutas, onde o presente seja a única definição de existência.

A nossa cultura, afundada no pecado, não quer que o Cristianismo desapareça — o que seria impossível diante de sua imagem indelével na história — mas que se torne tão irrelevante quanto um conto de fadas. Daí a constante zombaria.

Mas qual é a principal motivação por trás disso tudo?

A zombaria ocorre porque os pecadores odeiam a luz

Jesus nos dá uma resposta clara.

“Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.” (João 3.20)

Nas palavras de Jesus, percebemos que “todos os que fazem o mal”, ou seja, todos aqueles que “vivem na prática do mal”, conforme descrito em 1João 3.6, farão de tudo para fugir de qualquer “luz” que represente uma verdade absoluta com a qual tenham que lidar, reconhecendo, assim, o seu estado de condenação.

Essa fuga pode ocorrer no âmbito pessoal. Mas se o indivíduo assume a liderança de um grupo, entidade ou nação, ele pode facilmente transformar a sua fuga pessoal em uma campanha coletiva, que certamente encontrará a adesão de muitos. Afinal, o pecado é tão comum a todos quanto a possibilidade da morte.

A guerra não é ideológica

A poetisa norte-americana Rita Dove, parafraseando as Escrituras Sagradas, disse certa vez:

“O salário da vida é o pecado”, ou seja, para pecar basta estar vivo.

Por isso, nós, cristãos, cremos no que nos diz o apóstolo Paulo na sua carta aos Romanos:

“O salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23)

Dessa forma, só vivendo em Cristo podemos ter vida. Portanto, o desejo de zombar do sagrado reflete não apenas uma guerra ideológica, mas a necessidade desta geração pecadora de evitar qualquer verdade contrária ao seu modo de vida.

Para essas pessoas, Deus não é um ser Criador e Sustentador de todas as coisas. Para muitas delas, Ele sequer é um ser, mas apenas uma ideia que desejam ver tornar-se cada vez mais ultrapassada e irrelevante.

Desvirtuando o símbolo

Aviltar a imagem do sagrado, usar a mesma arte que expressou um símbolo eterno para manifestar uma imagem materialista e profana, é algo semelhante ao que Nietzsche disse pouco antes de ser consumido pela loucura:

“Temos a arte para que não pereçamos por causa da verdade” (Nietzsche)

Então, o que foi expresso na cerimônia de abertura das Olimpíadas, por meio da representação profana da Ceia do Senhor, foi uma fuga da “Verdade”, tornando-a, de certa forma, inócua.

Esse ataque ao sagrado é uma tentativa desesperada de apagar qualquer culpa. É como se, ao deturparem a representação, ela passasse imediatamente a não expressar nenhuma autoridade.

Pensam que ao diminuir o sagrado, zombando ou debochando de suas manifestações artísticas ou expressões morais, farão desaparecer a ideia do pecado.

A zombaria é uma tentativa de apagar a condenação do pecado

Em seu raciocínio, sem pecado, não há possibilidade de condenação. E sem condenação, eles podem definir as  suas vidas pelo que desejam viver, sem prestar contas a ninguém, valendo-se livremente de seus próprios instintos e desejos.

Fazendo isso, agem como crianças que, ao brincar de esconde-esconde, fecham os olhos e imaginam que ninguém pode vê-las.

O protesto dos cristãos é um testemunho da verdade

Muitos cristãos disseram que não deveríamos nos incomodar com a representação profana da Santa Ceia de Da Vinci na Cerimônia de Abertura das Olimpíadas. Outros disseram que Deus não precisa ser defendido, e por aí vai.

Bem, eu também creio que Deus não precisa ser defendido em sentido algum. Mas nós, cristãos, precisamos amar as pessoas. E seria uma total falta de amor não protestar e se indignar por esse ato de zombaria e escárnio.

“Deixar para lá” seria como dizer a essas pessoas que não nos importamos com o fato de que elas estão fugindo da única “Verdade” que importa, ao tratarem de forma irreverente esses símbolos artísticos. Além disso, seria dizer que diminuir alguma expressão do sagrado será suficiente para que possam seguir com suas vidas e terminá-las impunemente no dia final, o que nós bem sabemos estar longe da realidade que a Bíblia nos revela.

Protestar e se indignar contra essa afronta é, portanto, uma expressão de amor cristão.

Precisamos reafirmar que devemos respeitar devidamente os símbolos sagrados, pois eles representam a história de Deus no mundo e sinalizam verdades que não podemos esquecer.

Imagine alguém desenhando um bigode e óculos escuros no rosto da Monalisa (quadro também pintado por Leonardo Da Vinci). Creio que o mundo todo veria esse ato constrangedor como um desrespeito à obra, ao artista e à própria história. Agora, com esses mesmos olhos, ao olhar a triste imagem desfigurada da Santa Ceia, ainda assim, ela tem o poder de nos remeter ao destino eterno da humanidade. Por essa razão, macular essa imagem será sempre um ato doloroso e caro aos nossos corações gratos.

“Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;

e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o Meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de Mim.

Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no Meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de Mim.

Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que Ele venha.” (1Coríntios 11.23-26)

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