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Zelo pelo nome do Senhor Deus

Marcos David Muhlpointner
09/08/2024
Nossos dias são marcados por zombaria, inclusive relacionada ao nome de Deus. Mas o que é zombar de Deus? Como zelar por um nome tão santo? Quais as consequências desse zelo? Este texto responde essas perguntas à luz da Bíblia.


Hoje vamos examinar o terceiro mandamento do Decálogo que diz muito a respeito do tema que vamos abordar hoje: o zelo pelo nome do Senhor Deus.

No primeiro mandamento, somos instruídos a não ter nenhum outro deus além Daquele revelado na Bíblia Sagrada, pois Ele é o único que existe.

No segundo mandamento, por sua vez, é proibida a feitura de qualquer figura, imagem ou estátua que represente a Deus; ou seja, que não devemos ter nenhum ídolo. Então, o nosso culto deve ser exclusivamente para Deus.

Agora, o terceiro mandamento segue a mesma linha pois nos proíbe de usar o nome de Deus de maneira leviana.

“Não tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o Seu nome em vão.” (Êxodo 20.7)

Deus deseja que tenhamos zelo pelo Seu santo nome. Brincar com o nome de Deus ou usá-lo irresponsavelmente é pecado, e, conforme nosso texto, Deus não deixará o culpado desse pecado impune. Ele proíbe o uso hipócrita, insincero ou frívolo do Seu nome. Assim, Deus se ofende pessoalmente com qualquer afiliação ou associação com Ele que denigra Seu caráter ou reputação.

O zelo para com o nome de Deus

O primeiro exemplo disso é o primeiro relato de culto a Deus na Bíblia, envolvendo Abel e Caim. Quando esses irmãos, filhos de Adão e Eva, apresentaram suas oferendas a Deus, Ele aceitou a de Abel, mas não a de Caim. Isso frustrou profundamente a Caim, a ponto de seu rosto ficar desolado. Vamos ver a passagem bíblica:

“Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta;

ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante.” (Gênesis 4.4-5)

Ao longo da história, muito se especulou sobre a razão de Deus não ter aceitado a oferta de Caim. Nesse capítulo 4 de Gênesis, porém, temos uma indicação disso. Na conversa com Caim, Deus deixa claro que a oferta não foi oferecida de boa vontade.

“Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo.” (Gênesis 4,7)

Perceba a pergunta retórica que Deus faz a Caim: “Se você proceder bem, não será aceito?”. Isso indica que a motivação de Caim não foi correta e, desse modo, sua atitude não foi aceita. Portanto, no momento de culto, precisamos de mais zelo, não podendo zombar de Deus.

Algumas questões

Cabe-nos, agora, algumas reflexões. A primeira tem origem nessas perguntas que vou fazer a mim mesmo e que peço que reflita sobre as possíveis respostas:

  • De que maneira eu tenho cultuado a Deus em minha igreja?
  • Qual tem sido a motivação do meu coração?

Deus olha além das aparências, pois Ele perscruta nosso coração e vê se há neste algum caminho mal.

“Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração.” (1Samuel 16.7)

“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos;

vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno.” (Salmo 139.23-2)

É comum no meio evangélico ouvirmos que “no culto todo mundo é santo”. Isso pode funcionar para nós, mas não para Deus. Nossa atitude no culto deve ser de reverência e submissão a Deus.

Outro texto que esclarece esse mandamento está no Salmo 1:

“Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” (Salmo 1.1)

Aqueles que são zombadores não contam com a bênção de Deus e não são felizes ou prósperos, como este salmo nos mostra. Afinal, não se encontra felicidade genuína diante de Deus se nossa atitude for de zombaria.

Esse versículo mostra uma escala de atitudes pecaminosas, pois diz “não segue”, “não imita” e “não se assenta”. Portanto, não devemos nos aliar àqueles que zombam de Deus e invalidam Sua santa Palavra.

Aplicações e reflexões sobre o zelo

Nossa segunda reflexão é parte da pergunta:

  • De que maneira eu tenho me portado na minha vida diária?
  • Com quem eu tenho andado e vivido?
  • Que tipos de histórias ou piadas eu tenho aplaudido? Sim, piadas!

As pessoas que não seguem a Palavra de Deus cometem grave pecado ao usar o santo Deus em chacotas, piadas e pilhérias.

Aqui no Brasil, um grupo de humoristas se tornou famoso por fazer vários vídeos zombando de Deus. E muitos cristãos não viram problema nesse comportamento. A nossa diversão jamais deve ter Deus como objeto ou alvo.

A raiz da palavra hebraica utilizada para significar “em vão” remete à ideia de inutilidade na conduta. Isso significa que tomar o nome de Deus em vão não tem serventia. Outra noção dada é a de algo vazio.

A falta de zelo para com Deus não nos acrescenta nada, mantendo-nos vazios diante Dele. Se já não temos nada para apresentar a Ele por sermos pecadores, a zombaria é a ratificação desse vazio no coração dos zombadores.

Pessoas que zombaram de Deus

O rei Nabucodonosor era arrogante, cheio de si, e desdenhava do Deus de Daniel. Ele mandou construir uma estátua sua e determinou que todos se ajoelhassem diante dela.

“O rei Nabucodonosor fez uma imagem de ouro que tinha sessenta côvados de altura e seis de largura; levantou-a no campo de Dura, na província da Babilônia.

Então, o rei Nabucodonosor mandou ajuntar os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para que viessem à consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado.

Então, se ajuntaram os sátrapas, os prefeitos, os governadores, os juízes, os tesoureiros, os magistrados, os conselheiros e todos os oficiais das províncias, para a consagração da imagem que o rei Nabucodonosor tinha levantado; e estavam em pé diante da imagem que Nabucodonosor tinha levantado.

Nisto, o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós outros, ó povos, nações e homens de todas as línguas:

no momento em que ouvirdes o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor levantou.

Qualquer que se não prostrar e não a adorar será, no mesmo instante, lançado na fornalha de fogo ardente.

Portanto, quando todos os povos ouviram o som da trombeta, do pífaro, da harpa, da cítara, do saltério e de toda sorte de música, se prostraram os povos, nações e homens de todas as línguas e adoraram a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado. (Daniel 3.1-7)

Nos versos 30 e 31 de Daniel 4, há o registro das palavras arrogantes de Nabucodonosor sobre o reino que ele dominava.

“Falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com o meu grandioso poder e para glória da minha majestade?

Falava ainda o rei quando desceu uma voz do céu: A ti se diz, ó rei Nabucodonosor: Já passou de ti o reino.” (Daniel 4:30-31)

Porém, antes de ele poder terminar a frase, ele foi transformado em um animal selvagem, e amargou a vida comendo capim até reconhecer que o Deus de Daniel era o altíssimo.

Golias não desafiou diretamente a Deus, mas o Seu povo. A intenção de Golias era subjugar o povo de Deus e torná-lo escravo dos filisteus, segundo podemos conferir em 1Samuel.

“Parou, clamou às tropas de Israel e disse-lhes: ‘Para que saís, formando-vos em linha de batalha? Não sou eu filisteu, e vós, servos de Saul? Escolhei dentre vós um homem que desça contra mim.

Se ele puder pelejar comigo e me ferir, seremos vossos servos; porém, se eu o vencer e o ferir, então, sereis nossos servos e nos servireis’.” (1Samuel 17.8-9)

Ao amaldiçoar Davi, Golias o fez em nome de seus deuses. Mas Deus levantou a Davi, encheu-o de coragem e determinação, e ele derrotou Golias. Acompanhe comigo a narrativa bíblica:

“Davi, porém, disse ao filisteu: ‘Tu vens contra mim com espada, e com lança, e com escudo; eu, porém, vou contra ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.

Hoje mesmo, o SENHOR te entregará nas minhas mãos; ferir-te-ei, tirar-te-ei a cabeça e os cadáveres do arraial dos filisteus darei, hoje mesmo, às aves dos céus e às bestas-feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel.

Saberá toda esta multidão que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará nas nossas mãos.

Sucedeu que, dispondo-se o filisteu a encontrar-se com Davi, este se apressou e, deixando as suas fileiras, correu de encontro ao filisteu.

Davi meteu a mão no alforje, e tomou dali uma pedra, e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa; a pedra encravou-se-lhe na testa, e ele caiu com o rosto em terra.

Assim, prevaleceu Davi contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e o feriu, e o matou; porém não havia espada na mão de Davi.

Pelo que correu Davi, e, lançando-se sobre o filisteu, tomou-lhe a espada, e desembainhou-a, e o matou, cortando-lhe com ela a cabeça. Vendo os filisteus que era morto o seu herói, fugiram.” (1Samuel 17.45-51)

O Faraó do Egito, no tempo em que Deus libertou Seu povo daquela terra, também zombou de Deus, duvidando de Sua existência e poder.; veja a passagem das pragas: Êxodo 7-12).

“Respondeu Faraó: ‘Quem é o SENHOR para que Lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel’.” (Êxodo 5.2)

Depois você pode ler, se desejar, a passagem das pragas que se encontram no mesmo livro de Êxodo nos capítulos de 7 a 12. Lá você verá que no final, após a última praga, Faraó teve que se render à majestade do Deus de Moisés, pois seu próprio filho morreu, conforme Moisés dissera.

O povo de Deus também pode desonrar o Seu nome

A Bíblia ensina que Deus não considera inocente quem é culpado.

“O SENHOR é Deus zeloso e vingador, o SENHOR é vingador e cheio de ira; o SENHOR toma vingança contra os Seus adversários e reserva indignação para os Seus inimigos.

O SENHOR é tardio em irar-Se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o Seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos Seus pés.” (Naum 1.2-3)

Isso se aplica até mesmo ao Seu povo. Um exemplo emblemático de falta de zelo, e até mesmo de zombaria contra Deus, é o que aconteceu logo depois que o povo de Israel saiu do Egito. Moisés se ausentou para o Monte Sinai para ali receber a lei de Deus. Entretanto, como demorava, o povo começou a questionar se ele ainda estava vivo. Além disso, questionaram sua liderança e, pior, passaram a duvidar do próprio Deus. Apesar de tudo o que tinham visto acontecer no Egito e na passagem do Mar Vermelho, essa era a maior zombaria que poderiam fazer.

“Mas, vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão e lhe disse: ‘Levanta-te, faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou do Egito, não sabemos o que lhe terá sucedido’.” (Êxodo 32.1)

Eles persuadiram Arão a moldar um bezerro de ouro, adoraram essa imagem e disseram que foi esse deus falso que os tirou do Egito.

“Disse-lhes Arão: ‘Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas’.

Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão.

Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: ‘São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito’.

Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: ‘Amanhã, será festa ao SENHOR’.

No dia seguinte, madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se.” (Êxodo 32.2-6)

Quando Moisés voltou ao acampamento, encheu-se de ira, quebrou as tábuas da lei, destruiu o bezerro de ouro no fogo e espalhou o pó na água, fazendo os israelitas beberem-na.

“E, voltando-se, desceu Moisés do monte com as duas tábuas do Testemunho nas mãos, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas.

As tábuas eram obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas.

Ouvindo Josué a voz do povo que gritava, disse a Moisés: ‘Há alarido de guerra no arraial’.

Respondeu-lhe Moisés: ‘Não é alarido dos vencedores nem alarido dos vencidos, mas alarido dos que cantam é o que ouço’.

Logo que se aproximou do arraial, viu ele o bezerro e as danças; então, acendendo-se-lhe a ira, arrojou das mãos as tábuas e quebrou-as ao pé do monte;

e, pegando no bezerro que tinham feito, queimou-o, e o reduziu a pó, que espalhou sobre a água, e deu de beber aos filhos de Israel.” (Êxodo 32.15-20)

Mas o desfecho dessa história mostra como Deus lida com quem zomba Dele.

Convocados por Moisés, os levitas mataram as pessoas que adoravam a estátua e zombavam de Deus, cerca de 3 mil pessoas.

“pôs-se em pé à entrada do arraial e disse: ‘Quem é do SENHOR venha até mim’. Então, se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi,

aos quais disse: ‘Assim diz o SENHOR, o Deus de Israel: Cada um cinja a espada sobre o lado, passai e tornai a passar pelo arraial de porta em porta, e mate cada um a seu irmão, cada um, a seu amigo, e cada um, a seu vizinho’.

E fizeram os filhos de Levi segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.” (Êxodo 32.26-28)

Concluindo

Essa história nos mostra o quanto o louvor a Deus está distante da zombaria contra Deus.

Deus tem zelo pelo Seu próprio nome e Se importa com tudo aquilo que falamos sobre Ele.

O meu desejo é que os meus lábios tenham sempre uma nova canção a Deus em lugar de uma nova reclamação contra Ele.

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