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Teologia Liberal: ensino para os tempos atuais?

Renato Oliveira
16/09/2021
O que é a Teologia Liberal? Seus defensores se denominam cristãos liberais ou cristãos progressistas. Seus ensinos seriam apropriados para os dias em que vivemos? Veja alguns argumentos.

A Teologia Liberal reavalia tudo o que já foi ensinado na história da igreja para verificar se de fato as coisas são realmente assim. Entretanto, isso não passa de um pretexto para distorcer ou corromper a versão histórica.
Alguns expoentes da Teologia Liberal dizem: “Precisamos verificar tudo o que foi ensinado sobre o cristianismo na história e atestar se de fato está correto”. O objetivo da Teologia Liberal é abandonar ou ressignificar os mais de 2 mil anos de história e rejeitar a Palavra de Deus revelada.
Assim, eles definem o que é ser cristão de acordo com a cultura atual, não de acordo com as Escrituras.

A importância da apologética para combater a Teologia Liberal

Apologética, para quem não está habituado com o termo, significa defender a fé.
O que é que garante a proteção da igreja local, frente a apostasias e heresias provenientes da Teologia Liberal? A leitura e meditação diária da Palavra de Deus certamente ajudarão a impedir que haja distorções no ensino e na prática dentro da comunidade local.
É a Palavra de Deus que vai defender a igreja. É nas Escrituras que verificamos se o ensino está de acordo com o pensamento bíblico, com a contraprova histórica. Afinal, é a verdade revelada pelo nosso Criador.
A apologética é a defesa dessa fé cristã. A sua prática fará com que sejamos santificados para estarmos prontos a responder a todo aquele que nos pergunta a razão da nossa esperança.

“Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom?
Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados;
antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,
fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo.” (1Pedro 3.13-16)

Aprofunde-se na verdade!

O que eu quero dizer com essa afirmação?
Vou dar um exemplo de um violonista. Geralmente, um músico tem um ouvido extremamente sensível. Ele consegue identificar um violão desafinado assim que ouve o instrumento sendo tocado.
Agora pergunto: como ele adquiriu essa habilidade de perceber a desafinação do instrumento? Será que ele conhece todas as variações possíveis da desafinação? Ou será que ele vem treinando o seu ouvido na verdadeira afinação do instrumento?
Ao conhecer a verdadeira afinação, o músico então consegue identificar um instrumento quando está desafinado. Nós devemos ser assim. Devemos conhecer e nos especializar na verdade bíblica. Então, quando uma mentira for dita, poderemos logo identificá-la. Assim, não seremos contaminados pelo erro; protegeremos a verdade da Palavra revelada de Deus. Veremos abaixo dois argumentos advindos da Teologia Liberal.

Argumento 1: sobre o homem ser pecador

A Teologia Liberal acata para si o conceito de que o homem não foi afetado totalmente pelo pecado. Suas funções cognitivas, seu entendimento dos fatos ainda estão preservados. O homem não se tornou totalmente mau com a Queda.
Essa posição da Teologia Liberal é muito problemática. Se o homem não é totalmente mau, completamente separado de Deus, então a obra de Cristo não tem a mesma importância.
Digamos que um médico conheça a doença do seu paciente e ainda possua os meios para curar essa doença. Omitir a real situação do paciente seria um ato de amor ou de negligência?
A doença do mundo é o pecado. Se deixarmos de anunciar que os homens são pecadores e, portanto, estão em desgraça, e se deixarmos de apresentar a cura da doença na Pessoa de Jesus Cristo, igualmente seria um ato de negligência e maldade. Portanto, ao contrário do que ensina a Teologia Liberal, ensinar que o ser humano é pecador NÃO é um ato cruel.
Ensinar sobre a Queda do ser humano diante de Deus é a forma verdadeira de apresentar a realidade e a necessidade de reconciliação com Deus. Somente através de Jesus é que a reconciliação e a salvação são possíveis.

“Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular.
E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.” (Atos 4.11-12)

Devemos apresentar a terrível condição do homem natural. Precisamos apontar a Cristo como Aquele capaz de transformar completamente a natureza pecaminosa do homem em uma nova criatura, fazendo-o filho de Deus.

Argumento 2: sobre Adão e Eva

Os adeptos da Teologia Liberal nos fariam acreditar que Adão e Eva não eram pessoas reais. Todavia, vemos no Novo Testamento que diversas vezes Adão e Eva são citados. Não são citados como mitos ou fábulas, mas como pessoas reais.
Não existe cristianismo sem o fato de Adão e Eva serem reais. Cristo veio ao mundo para cumprir o pacto de Deus com a humanidade em obediência perfeita à lei divina. Ele tomou o lugar de Adão como representante do povo.

“Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos.
Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.” (1Coríntios 15.21-22)

Nós não deveríamos ter problemas em acreditar nos relatos bíblicos que citam a existência física de Adão e Eva.
Considere o primeiro versículo da Bíblia:

“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1.1)

Se você passar desse primeiro versículo, qual a dificuldade em crer em Adão e Eva, em crer que o mar Vermelho se abriu, em crer que Jonas ficou três dias dentro de um grande peixe? O que são essas coisas diante do fato de que Deus criou todas as coisas do nada?
A desconstrução de relatos históricos nada mais é do que uma tentativa de questionar: Deus realmente criou todas as coisas? Deus de fato existe?

Conclusão

Será que podemos chamar essa estrutura de raciocínio da Teologia Liberal de cristianismo? Seus defensores se denominam cristãos liberais ou cristãos progressistas. Na verdade, não são cristãos. Nós não podemos considerá-los irmãos na fé. Eles necessitam desesperadamente abandonar essa loucura. Precisam crer na Palavra de Deus como regra de fé e prática do cristianismo genuíno.
Que Deus nos leve a fazer bom uso dos Seus meios de graça: a leitura das Escrituras, oração e comunhão entre os irmãos. Então, seremos santificados e viveremos a verdadeira fé em Cristo.
Que Deus nos livre de duvidar das Sagradas Escrituras quando algum texto for complexo demais para nós. Nesse caso, devemos buscar, em oração, a revelação do Santo Espírito de Deus. Devemos encontrar, na comunhão com os irmãos, aqueles que foram melhor iluminados. Dessa forma, entenderemos textos de difícil interpretação.
A obra de Cristo é suficiente e eficaz. Vá a Cristo e de maneira alguma você será lançado fora. Pois Jesus disse:

“Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6.37)

 

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