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Santidade: o ápice da maturidade

Diego Venancio
28/04/2023
É possível, de fato, o cristão viver uma vida de santidade? Como ele pode se libertar das práticas antigas e viver uma vida irrepreensível?


Há algum tempo venho querendo tratar sobre a santidade, mas estava com dúvida sobre como abordar o tema.

A Bíblia aborda a santidade de várias formas

A Bíblia trata sobre a santidade de muitas maneiras diferentes. Tome, por exemplo, o Salmo 19. O salmista reconhece o valor da criação de Deus e faz uma ode à Palavra revelada de Deus. Então, no versículo 12, ele diz:

“Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas.” (Salmo 19.12)

Ou seja, não temos a Palavra de Deus em nossas mãos para dela obtermos um mero conhecimento. Ela deve transformar a nossa mente e as nossas atitudes. Ela deve nos elevar em santidade, que é o ápice da maturidade, conforme nos diz o título deste post.

A Palavra de Deus nos aponta os erros e nos dá recursos infinitos para sermos mais santos.

A alegria da salvação nos faz mais santos e consagrados

Eu também poderia abordar o tema usando Salmo 45.1. Até já escrevi um post sobre esse versículo, pois o acho muito bonito.

“De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compus; a minha língua é como a pena de habilidoso escritor.” (Salmo 45.1)

Percebo, aí, uma sequência de causa e efeito.

O salmista demonstra estar alegre com o coração cheio de boas palavras.

Sabemos que a alegria, para o cristão, procede de um só lugar: da salvação alcançada pelo perdão dos pecados através da vida perfeita, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Essa obra nos traz a paz com Deus. A reconciliação com Deus também é a reconciliação com nós mesmos e com a natureza. Ou seja, a vida ganha sentido, ganha valor. A nossa alma exulta por estarmos em paz diante do verdadeiro sentido da vida.

Estando nesse estado de espírito, vivemos uma vida de consagração ao Rei. Deus nos chama a sermos santos, pois a Sua natureza, o Seu atributo, é a santidade.

“Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo.” (Levítico 19.2)

A santidade nos leva à maturidade

O texto que escolhi para falar sobre santidade, porém, é um texto que é específico no assunto. Está em Efésios 4.

O capítulo todo é um chamado à maturidade através de uma vida irrepreensível, que muda através do entendimento da salvação, da conversão e da regeneração. Qual o propósito de tudo isso? A santidade.

Entretanto, o versículo que acho mais marcante é o versículo 28 do capítulo 4 de Efésios.

“Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.” (Efésios 4.28)

Você pode estar se perguntando por que eu escolheria esse versículo. É justamente pela forma com que o apóstolo Paulo apresenta a mudança.

A santidade é entrar numa guerra

“Aquele que furtava não furte mais, antes trabalhe.” (Efésios 4.28a)

Parece muito simples, mas sabemos que mudar práticas antigas não é tão simples.

Na verdade, entrar no caminho da santidade é iniciar uma verdadeira guerra. A primeira coisa a fazermos nessa guerra é compreender de qual lado estamos.

Ao entrarmos na busca pela santidade, devemos atirar para o lado certo. Devemos saber quem é o inimigo. Assim, fica simples definir o lado correto.

Se você furtava, ora, pare de fazer isso. Controle os seus impulsos pecaminosos. Mude o seu meio de convivência. Não se exponha mais a tudo aquilo que o levava a pecar.

O apóstolo diz: “Antes trabalhe”, mas não só isso. Perceba a grandeza da mudança. Se antes a pessoa furtava, deve parar de furtar. Além disso, deve dar um passo a mais, deve começar a produzir. Entretanto, isso não é só para deixar de onerar as pessoas, mas para ajudar os necessitados.

Veja o que Paulo diz no final do capítulo.

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32)

A santidade nos capacita

A santidade nos deixa aptos a lidarmos com o próximo. Ela nos deixa aptos a lidarmos com diferenças, com assuntos espinhosos. Ela nos leva à maturidade.

Depois de uma série de imperativos, Paulo apela para que sejamos bondosos para com os outros. Ele quer que tenhamos paz com os outros e disposição para perdoar.

Perdoar é um capítulo à parte. Não quero ser um purista que acha que tudo se resolve automaticamente. Não! Sei que é muito difícil perdoar quando somos ofendidos. No entanto, para uma vida de santidade, com alto nível de maturidade, o perdão é requisito fundamental.

Nesse ponto, só temos uma direção a olhar: devemos ver que todas as nossas mazelas foram perdoadas por Cristo. Esse perdão em Cristo nos dará tudo o que é necessário, direto do trono da graça, para não furtarmos mais.

Uma palavra contra o legalismo

Geralmente, ao falarmos sobre santidade, cobram-se certas condutas. Em certos locais, isso é imposto de forma legalista. Entretanto, o crente maduro sabe que a santidade é resultado da conversão, da regeneração, que é operada em seu coração.

Paulo está falando aos crentes da igreja de Éfeso. Impor santidade a quem não passou pela regeneração, quando o coração não foi mudado, é cobrar apenas cacoetes.

Ele diz:

“Porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado.” (Romanos 14.23)

Se a santidade não é produzida por ação da fé, será mera macaquice, uma imposição legalista.

Conclusão

Por fim, desejo que você, cristão, não desista da luta diária. Lute contra aquilo que o leva até aquele momento de tentação.

Uma pessoa madura é uma pessoa mais santa, pois quem a dirige é o Espírito Santo. O Espírito Santo é muito sensível; Ele não fica onde há pecados conscientes.

“E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.” (Efésios 4.30)

Que Deus o abençoe e o leve ao ponto mais alto da maturidade.

 

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