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Resultados de se crer na predestinação

Diego Venancio
14/07/2023
A doutrina da predestinação é bíblica? Crendo nela, como mudam a mensagem, os métodos e a motivação do cristão?


Ao contrário do que dizem seus opositores, a doutrina da predestinação é uma doutrina bíblica. Ela é essencial para uma vida cristã saudável.

Aliar boa doutrina com maturidade cristã de maneira robusta só é possível quando se abraça a doutrina da predestinação.

Sem provocações a qualquer outra tradição, a crença na doutrina da predestinação é nadar num oceano sem boias nos braços. Ela permite mergulhos mais profundos.

Implicações da doutrina da predestinação

Veremos algumas implicações da doutrina que retirei do livro As grandes doutrinas da graça do pastor Leandro Lima. Esse livro faz parte de uma coleção voltada para o ensino eclesiástico.

Há cinco implicações que quero ressaltar: humildade, adoração verdadeira, santidade, oração e evangelismo.

Humildade

A doutrina da predestinação produz humildade naquele que a compreende. Este entende que não há como atribuir qualquer valor salvífico ao homem. Deus não nos escolheu por mérito. Não existe mérito na salvação. Os únicos méritos levados em conta são os de Cristo.

Na verdade, éramos inimigos de Deus. O fato de sermos tirados da antiga condição por ação exclusiva de Deus nos humilha.

Em 2Coríntios 4, lemos:

“Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus.

Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” (2Coríntios 4.5-7)

Frequentemente, ouvimos as pessoas dizerem que aceitaram a Cristo, como se tivessem dado uma chance a Ele. Usam até o texto de Apocalipse 3.20 como apelo.

“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” (Apocalipse 3.20)

Esse texto nada fala sobre a conversão. Nada está em nós. Os motivos, as razões, tudo está em Deus, na Sua vontade santa em resgatar pecadores pela Sua graça e misericórdia.

“Nada em minhas mãos eu trago; somente na cruz eu me agarro.” (Augustus M. Toplady)

Adoração verdadeira

Agora, com o coração humilhado, buscamos o Deus verdadeiro. Não é um deus que está pedindo por favor que voltemos para ele. É o Deus que cria todas as coisas para a Sua própria glória. É nEle que reside todo o sentido de todas as coisas.

Em Efésios 1, lemos que Deus nos escolheu para o louvor da Sua glória.

“Nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,

a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo.” (Efésios 1.11-12)

Não podemos adorar fiel e verdadeiramente ao Deus que não conhecemos. A predestinação é uma ação fundamental de Deus em nossa vida. Isso impacta nosso entendimento de tudo, mas principalmente nosso entendimento de quem é Deus.

Frequentemente, os cultos mundo afora são voltados mais ao entretenimento do que à adoração. O motivo disso é simples: os cultos não são centrados em Deus, mas no homem.

Para uma mente que nega a predestinação, isso faz todo o sentido. Tudo deverá ser feito para que o homem seja tocado, levado a se decidir por Deus.

Entretanto, voltando à doutrina da eleição, é natural que sejam compelidos a respeitar, valorizar e temer o Ser de Deus.

Recusar a doutrina da predestinação é recusar a Deus como Ele é.

Santidade

Talvez uma das maiores objeções que essa doutrina enfrente é a de que não haveria razão de buscarmos a santificação. Se Deus fez tudo, então posso viver de qualquer maneira.

Esse argumento prova o desconhecimento da doutrina e da Bíblia como um todo.

Em Romanos 8, Paulo diz:

“Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai.” (Romanos 8.15)

Se somos adotados e não temos um espírito de escravidão, a nossa condição foi completamente mudada por ação de Deus. Por isso, clamamos: “Aba, Pai”.

Ao sermos eleitos, somos chamados para uma vocação. Não nos relacionamos com Deus por medo da punição, porque somos filhos. Olhamos para o futuro com confiança.

A eleição reorienta a nossa vida. Então, nossa santidade se baseia no fato de que fomos chamados para sermos santos.

Em Romanos 1, lemos:

“A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos.” (Romanos 1.7a)

Mais adiante, em Romanos 8, temos:

“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29)

Um eleito que não vive em santidade é uma contradição em termos. Como alguém poderia ser parte de uma raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus sem ser essas coisas todas?

Para o eleito, viver em santidade é inevitável, pois Deus é quem garante o resultado final.

Em Efésios 1, lemos:

“Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele.” (Efésios 1.4)

O projeto é completo. Não há falhas, pois Deus não falha. Se Ele predestinou, chamará no tempo oportuno e capacitará para andar em santidade.

Oração

Uma dúvida geral é: se Deus sabe de tudo, por que devemos orar?

Poderíamos perguntar também: se eu vou me sujar, por que tomar banho agora? Se eu vou precisar comer de novo, por que comer agora?

A primeira resposta a isso é: porque Jesus ordenou. Ele orou e ordenou que os Seus discípulos orassem. Em Tessalonicenses, Paulo ordena que oremos sem cessar.

A segunda resposta é: porque Deus ouve as nossas orações. Isso não altera Seus decretos, mas a oração é um meio de graça pelo qual eles são executados.

Deus nos leva a orar, mesmo quando tudo já está certo. Ele nos leva a orar para nos moldar à Sua vontade. Deus nos leva a orar para recebermos certas bênçãos para suportarmos situações.

A finalidade da oração não é impor nada a Deus, mas nos relacionar com Ele.

Oramos pela conversão de alguém, porque só Deus pode fazer isso. Se existe o livre arbítrio, devemos apelar aos homens, não a Deus.

Evangelismo

Algumas pessoas entendem que a predestinação e o evangelismo não podem andar juntos. No entanto, eu gostaria de mencionar alguns pontos.

1. A eleição muda a nossa mensagem. Ela não nos autoriza a dizermos ao incrédulo: “Deus o ama e tem um plano maravilhoso para a sua vida”. Só se pode dizer isso a crentes.

2. A eleição muda os métodos de evangelização. Deus não precisa do pecador, mas o pecador precisa de Deus. O poder não está no método, mas em Deus querer salvar. O meio de salvar é pela pregação do evangelho.

3. A eleição afeta o evangelismo, principalmente em nossa motivação. O fato de sabermos que Deus tem Seus eleitos ainda espalhados pelo mundo nos motiva a encontrá-los. Para despertá-los, é preciso pregar.

Em 2Timóteo, Paulo diz:

“Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória.” (2Timóteo 2.10)

Conclusão

Se a doutrina da eleição paralisa alguém e o torna incrédulo e infrutífero é porque crê errado. Não conhece a doutrina, pois ela nos faz arregaçar as mangas.

Se a sua vida testifica da obra de Deus no seu coração, você não vive de maneira desleixada, mas diligente. Você coopera com a obra de Deus, que jamais pode ser negada.

A razão pela qual Deus cria vasos para honra e vasos para desonra reside somente em Deus. Não temos poder para especular além do que as Escrituras nos dizem.

Paulo entendeu isso. Em Romanos 11, ele disse:

“Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!

Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?

Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?

Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Romanos 11.33-36)

 

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