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Não é hora de desistir

Filipe Bentle
21/07/2023
Está a ponto de desistir? Aprenda com aqueles que foram capazes de olhar além das circunstâncias para contemplar a recompensa futura. Escolher confiar em Deus e não desistir é uma atitude poderosa para superar as dificuldades.


Olá, prezado leitor. Você sabe que minha especialidade é tratar sobre pecados sexuais, tanto aqui nos textos quanto através do Ministério Vida Pura. Hoje, porém, não vim aqui falar desse assunto, mas confessar algo que aconteceu na minha vida. Tive vontade de desistir de tudo.

A vontade de desistir

Talvez você esteja pensando que estou me referindo a quando ainda estava afundado em pecado sexual. Na realidade, nessa época eu queria desistir mesmo, mas não estou me referindo a isso. Essa vontade de desistir veio muito forte quando eu já andava em liberdade da escravidão sexual, exercendo o ministério pastoral.

Sim, cristãos verdadeiros também pensam em desistir de tudo quando o dia mau bate à porta. Perdemos o chão, a esperança e até mesmo a fé na existência de Deus. Parece contraditório, mas nossa natureza carnal se mostra evidente em momentos de fraqueza, lutas, perdas e falhas. A vontade de desistir vem de maneira avassaladora.

As razões para continuar

Nos momentos quando a crise da nossa fé se torna realidade em nossa vida, não devemos olhar para nós mesmos. Tampouco devemos olhar para as circunstâncias em que estamos vivendo. Devemos nos apegar a exemplos práticos e verdadeiros, de homens e mulheres que não desistiram, apesar das dificuldades.

Mais do que isso, devemos olhar para aqueles que não contemplavam simplesmente a situação momentânea, mas que eram movidos por aquilo que ainda haveria de vir. Devemos aplicar à nossa realidade os ensinamentos que deixaram.

Um exemplo de perseverança

Veja a passagem bíblica abaixo.

“Por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa.” (Hebreus 11.26)

O contexto dessa passagem bíblica é a vida de Moisés. Ele foi escolhido por Deus para ser o libertador de Israel diante da escravidão do Egito.

Nós sabemos que a vida de Moisés foi de luta, desde o seu nascimento. Ele enfrentou a primeira adversidade quando ainda bebê, numa situação que poderia ter custado a sua vida. Entretanto, foi salvo pela ousadia da sua mãe e pela benevolência da filha do Faraó. Vemos claramente o cuidado de Deus sobre ele.

A providência de Deus

Querido leitor, em primeiro lugar, perceba que existirão situações da nossa vida em que não teremos controle algum. Entretanto, a mão poderosa de Deus sempre estará presente, quer você creia quer não.

Pense no caso do bebê Moisés. Será que ele tinha fé, dentro do cesto, quando foi colocado no rio? Não! Ele nem tinha consciência ainda de que era um ser humano. Que mãe em perfeito estado de consciência colocaria seu filho recém-nascido dentro de um cesto no rio, ao acaso? Por que a filha do Faraó não o entregou para ser morto? Afinal, esse era o decreto que fez com que ele fosse colocado no rio. Tudo aconteceu pelo mover de Deus; não há outra explicação.

Agora, olhe para o seu passado. Veja quantas vezes Deus já interveio a seu favor, mesmo você não crendo, não tendo mais esperanças. Veja por quantas situações você já teve que passar, e mesmo assim, você continua aí, de pé.

A mão de misericórdia nunca nos abandonará, ainda que falte a fé em nós.

“Pois ele conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó.” (Salmo 103.14)

Deus guiou toda a situação com o bebê Moisés. Esse mesmo Deus já fez grandes sinais e maravilhas na sua vida. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre.

A decisão de Moisés

Em segundo lugar, querido leitor, considere que a vida é feita de escolhas e todas elas geram uma consequência.

Veja o Moisés, agora adulto, tendo que fazer escolhas. A escolha dele foi a de renunciar as riquezas e os privilégios que tinha no Egito. Afinal, foi criado como um príncipe, para ser o instrumento que Deus usaria para libertar os seus irmãos.

Talvez você não tenha meditado suficientemente sobre alguns detalhes dessa escolha. Quando olhamos a narrativa em Êxodo, vemos Moisés matando um egípcio, para defender seus irmãos israelitas.

“Naqueles dias, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos e viu os seus labores penosos; e viu que certo egípcio espancava um hebreu, um do seu povo.

Olhou de um e de outro lado, e, vendo que não havia ali ninguém, matou o egípcio, e o escondeu na areia.” (Êxodo 2.12)

Isso demonstra que Moisés, em seu coração, já havia escolhido o lado pelo qual queria lutar, o lado que defenderia.

O texto cita a expressão “seus irmãos”. Embora tenha sido criado como um príncipe do Egito, Moisés sabia qual era a sua verdadeira identidade. Não me refiro somente à mesma nacionalidade, mas também às mesmas crenças de seus irmãos. Senão, ele não teria chegado ao ponto de matar o egípcio, sabendo que poderia lhe custar sua posição de autoridade.

A contemplação de Moisés

Muitos se esquecem de que até esse momento Moisés ainda não tinha tido a manifestação do chamado especial de Deus. Isso veio através da sarça ardente, depois de muitos anos.

“Decorridos quarenta anos, apareceu-lhe, no deserto do monte Sinai, um anjo, por entre as chamas de uma sarça que ardia.” (Atos 7.30)

Então, o que motivou Moisés a fazer o que fez? O nosso texto inicial responde:

“Por amor de Cristo, […] porque contemplava a sua recompensa.” (Hebreus 11.26)

Bem, você pode estar achando que as coisas ficaram confusas. Cristo é citado como sendo alvo do amor de Moisés, mas Jesus só veio cerca de 1.400 anos depois!

Lembre-se de que o termo Cristo (grego) é o mesmo que Messias (hebraico). Ou seja, Moisés sabia da história de que um Messias (Cristo) havia sido prometido para restaurar todas as coisas. Então, por amor Àquele que haveria de vir, ele contemplou a recompensa futura. Ele julgou isso infinitamente maior do que os prazeres momentâneos que o Egito poderia lhe oferecer.

O incentivo para confiar

Olhe para o seu passado. Você vê que Deus nunca o abandonou, por mais difíceis que tenham sido as situações que você já viveu, certo?

Agora, olhe para o seu futuro. Contemple a recompensa eterna da salvação na sua vida. Aquele que nunca o abandonou está preparando moradas eternas nas regiões celestiais, onde você habitará para todo o sempre!

Esse tempo ruim é como uma nuvem passageira. Não durará uma eternidade, pois o tempo ruim passa, assim como a tempestade. Um dia de chuva não nos convencerá de que o sol nunca mais brilhará. Essa tormenta não minará a nossa convicção: o Cristo prometido a Moisés já veio. Ele morreu, pagou o preço da nossa salvação e um dia voltará para estabelecer o Seu reino eterno!

A escolha de não desistir

Faça uma escolha hoje. Olhe para o seu Salvador. Contemple a Sua obra na cruz. Ela prova que qualquer situação pela qual estejamos passando, ainda que seja a morte, não é o fim para aqueles que foram comprados com o Seu precioso sangue.

Deus, em Seu infinito amor, providenciará a graça necessária para você atravessar o vale da sombra da morte. Não precisa temer mal algum. Ele só derrama dessa graça conforme as nossas necessidades.

Faça a mesma escolha que Moisés. Contemple a recompensa da salvação. É muito maior do que as suas dificuldades. Continue avançando, dia após dia, sem desistir.

A vida de Moisés se tornou mais fácil, após a sua escolha? Pelo contrário, tornou-se mais difícil, em certos aspectos. Entretanto, ele foi chamado amigo de Deus.

“Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo.” (Êxodo 33.11a)

Com certeza, como já disse o músico e compositor Adhemar de Campos, “não existe nada melhor do que ser amigo de Deus, caminhar seguro na luz, desfrutar do seu amor”.

Prossiga firme e confiante, querido leitor.

 

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