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Redes sociais: a cobiça dos olhos

Diego Venancio
08/06/2021
Nossos desejos não são neutros. Eles são contaminados pelo pecado e as redes sociais são um terreno cheio de armadilhas para nos derrubar.


As redes sociais entraram em nossa vida de repente e ainda estamos tentando compreender os impactos e as distorções que elas nos causam.
Certamente sentimos seus efeitos: as opiniões expostas, os conflitos beligerantes, as palavras tolas, o orgulho sendo defendido irracionalmente simplesmente para defender uma imagem pública.

Pensando nas redes sociais

Precisamos urgentemente parar e pensar sobre a nossa relação com as redes sociais.
Para não sermos totalmente negativos quanto à utilização das redes sociais, podemos observar algo de bom. Podemos encontrar amigos, podemos ter acesso a certas informações, até mesmo acessar posições políticas que até então não estavam disponíveis, ou sermões de bons pregadores.
Entretanto, até acessarmos essas coisas boas, passamos por muitos dissabores.
Quero lhe trazer uma reflexão pautada na visão bíblica do homem e mostrar por que as redes sociais são tão perigosas.

A natureza pecaminosa da humanidade

Inicialmente, quero salientar um texto importante:

“Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo.” (1João 2.16)

No versículo anterior a esse, João nos exorta a não amarmos o mundo. O amor ao mundo é um sinal de que o amor do Pai não está em nós.
Esse amor ao mundo nos traz muitos perigos, pois nós não somos neutros. Ou seja, nosso coração é contaminado pelo pecado de modo que somos sempre tentados pelas coisas do mundo.
Essa verdade já é uma grande preciosidade. Aprendemos que ao nos relacionarmos com uma coisa precisamos sempre sondar o nosso coração. Precisamos saber se aquilo não está nos levando a pecar, a ter uma relação de dependência ou de idolatria. Somos facilmente levados para o mundanismo.
O versículo acima diz que existem algumas concupiscências: da carne, dos olhos e a soberba da vida. Em outra tradução encontramos a palavra “desejo” no lugar de concupiscência. Isto é, na nossa carne existe um desejo natural de procurar aquilo que é contra Deus.
Antes do pecado original, Deus afirmou que se o homem desobedecesse à Sua instrução de não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal ele certamente morreria.
De fato, o homem não morreu fisicamente de imediato, mas morreu espiritualmente. Perdeu toda a comunhão que tinha com o Pai que o criou e é o sustentador da vida. Perdeu toda a condição de julgar algo como bom ou ruim. Readquirimos essa condição quando somos regenerados por Cristo. Nossa carne, contudo, carrega ainda as suas limitações: ainda somos tentados e caímos vez por outra em algum pecado.
Hoje quero chamar sua atenção para o porquê de as redes sociais serem tão atraentes para nós.

O perigo de desejarmos estar no centro da observação

As redes sociais nos enganam nesse ponto, vendendo que nossa imagem, pensamentos e opiniões estarão no centro de toda a atenção. Elas nos dão uma proeminência que frequentemente pode desencadear muitos outros pecados e comportamentos mundanos.
Não quero generalizar, mas é certo que pouquíssimas pessoas estão aptas a ter muita atenção. O desejo dos olhos, nesse caso, nos leva a sonhar com uma fama, uma autonomia, um poder por podermos dizer aquilo que queremos e sempre termos a aprovação daqueles que gostam de nós. Nossos desejos não são neutros.
Será que devemos desejar influenciar muitas pessoas? Por que deveríamos querer que as nossas opiniões fossem abraçadas por muitos?
Conhecendo a visão bíblica da antropologia, só há uma resposta para o motivo pelo qual queremos ter poder. Queremos ser uma espécie de mini deuses para as outras pessoas. Queremos seguidores. Queremos certa adoração. Isso é uma doença do coração. Para evitar cair nisso é preciso estar constantemente com nossa mente e coração diante de Deus com honestidade.

O perigo de ser público aquilo que deveria ser privado

Se há uma bênção na nossa vida é o fato de Deus ter nos dado a chance de pensar, de maneira privada, antes de realizarmos algo.
Uma das redes sociais mais famosas nos pergunta constantemente: “No que você está pensando?” Sem brincadeiras! Essa me parece uma das perguntas de Satanás.
Se uma grande bênção nos foi dada, a de pensar de forma privada, por que eu deveria publicar aos quatro ventos aquilo que estou pensando? Os nossos pensamentos estão sempre diante de Deus e Ele sonda cada um deles; haveremos de dar conta de cada pensamento no dia do juízo.
Pois bem, a sabedoria de Provérbios nos alerta:

“Quem retém as palavras possui o conhecimento, e o sereno de espírito é homem de inteligência.
Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio.” (Provérbios 17.27-28)

Um dito popular afirma que a palavra é prata e o silêncio é ouro. Isso é uma grande verdade.
Utilize com abundância o seu direito maravilhoso de ficar calado. Sonde o seu coração e descubra os verdadeiros motivos de você compartilhar publicamente o que você pensa. Falar algo para muitas pessoas pode trazer grandes danos.
Tenho uma pequena observação: essa é mais uma forte razão para pastores que estão comprometidos com as redes sociais falarem somente sobre as Escrituras e nada mais, porque as Escrituras são a verdade absoluta sobre todas as coisas.

A polaridade

Está na moda a ideia de que existe uma polarização na sociedade – uma polarização religiosa, mas principalmente política – que abraçou a vida como um todo. Concordo que as grandes culpadas pelo surgimento dessa polarização são as redes sociais. A ideia de manipulação da opinião que sempre existiu ganhou um nome específico: fake news. Quando existiam apenas as mídias tradicionais, o questionamento da veracidade da informação era praticamente nula. As rádios e TVs, os jornais, etc. tinham total liberdade para falarem o que quisessem.
Com as redes sociais, todas as opiniões estão expostas, para o bem e para o mal.
Vale perguntar: por que você tem a posição política que você tem? Você sente ódio do próximo quando ele pensa de forma diferente de você? Por que você sente necessidade de escrever aquilo que você pensa e crê? Quantas pessoas você acha que mudariam de opinião lendo as suas posições? Por que as pessoas deveriam dar ouvidos a você?
Acredito que essas perguntas vão nos ajudar a desmamar das redes sociais.

Conclusão

Não menospreze o poder das redes sociais – não pelo mal que elas têm em si, mas porque o nosso coração pode nos enganar. Muitas são armadilhas, postas para que caiamos em descrédito. As redes sociais podem acabar com a sua alegria, com o seu prazer e com a sua noção de realidade. Você precisa estar atento aos sinais. Muitas pessoas estão doentes por causa das redes sociais.
Lembre-se: os desejos dos olhos, seus desejos pecaminosos, podem levá-lo à ruína. Volte para Deus, passe tempo na leitura da Palavra de Deus. Lave a sua mente nas Escrituras para encontrar novamente a verdadeira realidade diante dos seus olhos. A vida é aqui fora.

 

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