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Querem tirar Jesus da história

João Eduardo Cruz
19/01/2024
A pregação hedonista, centrada no prazer imediato, desvia o evangelho da mensagem de arrependimento e sacrifício. O chamado que fazemos é o de resistir, buscando as coisas do alto em um compromisso com a santidade e o evangelismo.


No Evangelho de Mateus, no capítulo 2, versículo 23, tomamos conhecimento do primeiro esforço humano para tirar Jesus da história. Este veio por parte do Rei Herodes. Mas ele não foi o último a tentar fazer isso.

John Lennon, no auge da carreira dos Beatles, disse que eles já eram mais conhecidos que Jesus. Voltaire, filósofo francês, buscou, por meio do menosprezo à Bíblia, apagar Jesus da história. Nietzsche, filósofo alemão, com sua teoria do “super-homem”, chamou o ensino de Jesus de “forma fraca e patética de se viver”.

Billy Graham, um dos maiores evangelistas do século XX, disse ter visitado regiões do mundo onde a Coca-Cola era muito conhecida, mas Jesus, não.

A cultura se incomoda com Jesus

Em nossos dias, o espírito do Herodianismo continua atuando. Em nossa cultura secularizada querem tirar Jesus da História. A nossa cultura não se importa com valores eternos; ela se estrutura tendo como base aquilo que traga prazer imediato.

Não há nenhum temor referente a uma futura justiça divina no que se refere às direções e decisões tomadas. Ou seja, é uma cultura de rejeição da fé, sobretudo a fé cristã já que esta tem como base a obediência e a justiça divina no porvir.

Não há lugar para Jesus numa cultura secularizada. Não há a necessidade de um salvador visto que todos já se sentem absolvidos pela ideia do “viva como quiser, só não deixe de viver”.

Falar de Jesus em uma cultura contemporânea, na qual não existem nem o pecado e nem a culpa, é a mesma coisa que falar de Papai Noel para pessoas adultas.

Agora, o que mais dói é vermos cristãos tentando secularizar a mensagem de Jesus, tentando torná-lo um conselheiro para uma vida melhor ou alguém que dá palpites sobre como devemos agir e não reconhecendo-o como o Rei que um dia julgará o mundo.

Ainda assim, a mensagem de Jesus tem resistido a essa cultura secularizada. As pessoas acabam descobrindo que precisam de perdão e, muitas vezes, não sabem onde obtê-lo. Elas precisam de justiça e percebem que a dos homens muitas vezes não é suficiente. Elas precisam de algo mais que nascer, casar e morrer. E tudo isso, só podem encontrar em Jesus.

Até mesmo a mensagem da igreja tem se tornado hedonista

Como se o que descrevi já não fosse grave o suficiente, temos, ainda, um evangelho hedonista que tenta tirar Jesus da história. O hedonismo é uma teoria ou doutrina filosófico-moral surgida na Grécia antiga que afirma que o prazer é o bem supremo da vida humana.

O que sugiro que seja um evangelho hedonista é a pregação que se volta apenas para o indivíduo, como se este fosse o centro do universo. E Deus? Deus seria o supremo mordomo  do indivíduo, sempre pronto a servi-lo. Infelizmente, há um número imenso de pregadores da nossa geração que aderiram a esse conteúdo de mensagem. As suas ministrações afagam egos e infantilizam os seus ouvintes. Não há confrontação com o pecado, nem compromisso com arrependimento. Deus é uma espécie de paizão abobalhado que só quer que seus filhos sejam felizes.

Hedonismo é felicidade a todo custo

O problema é que a felicidade na Bíblia refere-se ao temor a Deus. Já a felicidade proposta por pelo evangelho hedonista é apenas desfrutar de emoções tranquilas. O evangelho hedonista é um evangelho sem cruz e, naturalmente, sem nenhum compromisso sacrificial.

Jesus que nos chama para o arrependimento e ao compromisso de abandonarmos o pecado. Ele nos lembra que teremos aflições neste mundo. Para Ele, a felicidade estaria naquilo que, aparentemente, significa ser infeliz para o mundo. Jesus tem a sua própria visão do que seja alguém feliz, ou bem-aventurado. Ele nos ensinou isso no seu sermão, conhecido como Sermão do Monte:

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.

Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. (Mateus 5:3-12)

Esse ensino sobre o que é felicidade, naturalmente será ignorado pela pregação do evangelho hedonista de nossos tempos. É triste ver que muitos cristãos confusos estão ficando encantados com esse novo evangelho hedonista. Eles querem sentir essa espécie de afago na alma. Mas isso não é surpresa. A Bíblia já nos alertava sobre esse tempo em que estamos vivendo:

“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, juntarão mestres para si mesmos, segundo os seus próprios desejos” (2 Tm 4.3).

O hedonismo não se sustenta por muito tempo

A maneira pela qual o Evangelho de Jesus difere e se sobressai a este hedonista é no que se refere a frustração das pessoas. Com o tempo elas não têm como não perceber que não é possível crer em um mundo colorido o tempo todo. Há cenas em preto e branco e elas existem e tem como finalidade a glória de Deus.

As pessoas também tendem a cansar de estar tão centradas em si mesmas. Elas percebem que nunca conseguem ter ou ser tudo que desejam. Elas precisam da mensagem de Jesus para encarar a realidade da vida, e da imagem Dele como modelo real de existência. Mas, elas olham em volta e encontram uma igreja que quer tirar Jesus da história, descompromissada com a santidade e com o evangelismo.

O Evangelho tem alcançado muitas pessoas em nosso país, mas parece não estar alcançando de maneira completa. As pessoas até entendem o plano de salvação mas não compreendem a missão dada.

Temos observado uma expansão da propagação do Evangelho por meio de mídias como o YouTube. Porém, a igreja em si, cada membro dela, tem negligenciado a santidade como testemunho e o evangelismo como missão. E, quando essas duas coisas são esquecidas, Jesus é apagado da igreja.

É pela santidade dos crentes que o Senhor Jesus recebe glórias até dos incrédulos. É pelo compromisso com o evangelismo que a igreja mostra, exatamente, o que espera e em Quem confia.

Os crentes dos nossos dias têm se ocupado, em demasia, com as mídias sociais. Gastam horas com entretenimento, cultivam, com afinco, a cultura do lazer sem freios. Mas, esses mesmos crentes têm deixado de lado coisas eternas como se não fossem de vital importância para o mundo que os cerca.

Apesar de tudo, Jesus atua por meio da Sua Igreja

Jesus, no entanto, resiste no coração de alguns poucos compromissados com a Sua vida e mensagem. Não são muitos, é verdade, mas Ele não precisa de tantos para agir.

Como Deus mantém seu filho na história?

  1. Por meio da revelação pessoal aos seus eleitos

Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.

Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.

Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.

Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito;

e lá ficou até a morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta:
Do Egito chamei o meu Filho. (Mateus 2:11-15)

  1. Por meio do Evangelho transmitido de geração em geração

tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. (Deuteronômio 6:7)

  1. Por meio da sua noiva que é a igreja a qual Ele purifica por meio de sua Palavra

Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado; (João 15:3)

O que eu devo fazer?

O que eu devo fazer para me manter com Jesus na história? Já vimos que Deus providenciará para que o Seu filho jamais seja removido da história.

  1. Para sobreviver a uma cultura secularizada, “busque as coisas do alto”

Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. (Colossenses 3:1)

Veja todas as coisas sob a perspectiva do alto. Somos seres eternos que um dia prestaremos contas de nossas vidas diante de um Deus Justo. Não perca, por nada, essa visão de eternidade. Não deixe que o mundo a ofusque de você.

No Antigo Testamento, o povo de Deus repetia, sem parar, a mesma história: a de que Deus os libertou da escravidão do Egito e os fez atravessar o Mar Vermelho. Essa era a perspectiva do alto que eles tinham. E qual é a nossa? É a de que Jesus morreu para nos tirar da escravidão do pecado e nos garantir vida plena com Ele.

  1. Para sobreviver a um Evangelho Humanista.

Lembre-se de que o centro de nossas vidas não é o nosso ego, mas o centro é Aquele que nos criou. Nós fomos criados por Deus e, por isso, naturalmente, só podemos ser felizes vivendo para Ele. O quanto da sua vida ainda é pautada pelos seus próprios planos?

Já imaginou viver para quem fez você para Si mesmo? Quando vivemos para Ele, reconhecemos que nunca deveríamos ter vivido por outro motivo.

  1. Para sobreviver a uma igreja descompromissada.

Seja a parte da igreja que não deixa de se comprometer com a santidade e o evangelismo. A minha esperança e desejo é a de que todos façam sua parte. Mas o que me cabe, de fato, é fazer a minha parte pessoalmente.

Você tem orado por uma igreja compromissada? Mas, tem se incluído no pedido de oração? Se não, faça isso agora mesmo!

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