É quase inacreditável que já estejamos falando sobre o Natal.
Apesar do ritmo acelerado em que vivemos, é sempre necessário parar para refletir sobre o grande Redentor que nos foi concedido.
É verdade que, no Novo Testamento, não vemos, em nenhum momento, a igreja primitiva comemorando ou relembrando o nascimento de nosso Redentor, Jesus Cristo. No entanto, considero válido voltarmos ao início dos Evangelhos, onde encontramos a descrição de como ocorreu o nascimento de Jesus, por meio de Quem recebemos a nossa salvação.
Eu gostaria de destacar alguns pontos fundamentais que tornaram possível a nossa salvação.
Nos versículos 22 e 23 de Mateus capítulo 1, encontramos a citação de uma profecia:
“Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta:
‘Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)’.” (Mateus 1.22-23)
Este ponto é fundamental para a nossa fé: a salvação veio através de uma concepção extraordinária. O anjo Gabriel anunciou a Maria que ela daria à luz o Filho de Deus, concebido pelo Espírito Santo, em um ato totalmente milagroso.
O próprio fato da nossa salvação não ser algo humano ou comum, mas uma ação direta do Espírito Santo, confirma a sua validade.
O Credo dos Apóstolos coloca esse fato como essencial à fé cristã:
“Creio em Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra.
Creio em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, O qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria.”
Entretanto, no momento da concepção, Maria era virgem. Mas ela não permaneceu assim como pensam os Católicos Romanos.
Esse fato, porém, é um alicerce de nossa fé, pois faz do ser gerado uma pessoa especial, não um simples ser humano comum. O responsável pela nossa salvação não é, e não poderia ser, um mero homem.
O nascimento virginal revela outro pilar da nossa salvação: a natureza singular de Jesus. Não houve uma união carnal no processo, o que indica que a natureza do nosso Redentor, o Filho de Deus, é única.
De fato, Jesus é um ser único em Sua essência, pois Nele coexistem a natureza divina e humana em um único ser.
No versículo 23 de Mateus 1, é confirmado que Jesus Cristo é Deus:
“…ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).” (Mateus 1.23)
O apóstolo João também afirma em seu Evangelho :
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”(João 1.1)
Além disso, esse ser, gerado por Maria e pelo Espírito Santo, é Deus. Foi Deus quem uniu à Sua natureza divina, a natureza humana. Essa união entre o divino e o humano carrega um significado crucial.
Somente Deus pode realizar a salvação do homem pecador, separado de Sua presença. Qual ser humano conseguiria salvar-se diante de um Deus Santo? Nenhum! Portanto, os homens não podem realizar essa obra.
O Emanuel, o Redentor, veio para vencer onde o homem falhou e para levar em Sua própria carne os nossos pecados, crucificando-os. E assim, na Sua ressurreição, também ressuscitamos com Ele.
Era necessário que fosse Deus para suportar a ira divina que recairia sobre Ele devido à justiça exigida por Deus.
Em conclusão, é isso que a Palavra de Deus diz sobre a nossa salvação em Jesus Cristo:
“Agora, porém, vos reconciliou no corpo da Sua carne, mediante a Sua morte, para apresentar-vos perante Ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis.” (Colossenses 1.22)
Vejamos outro texto, agora em Romanos:
“Porque, se fomos unidos com Ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da Sua ressurreição,
sabendo isto: que foi crucificado com Ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos.” (Romanos 6.5-6)
Portanto, o nosso Redentor Jesus Cristo Se identificou em carne para que fôssemos representados Nele, tanto em Seu sacrifício quanto em Sua ressurreição.
O anjo Gabriel anunciou a José o grande plano:
“Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1.21)
Se por acaso você ainda não sabia o que significa o natal, agora sabe.
Em resumo, Natal é o nascimento de Jesus Cristo, o Deus-homem, enviado para salvar a humanidade de seus pecados.
Dessa forma, não haveria solução para o pecado se Deus não tivesse tomado a iniciativa de salvar o homem.
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.” (Romanos 5.12)
Glória a Deus por ter revelado e implementado um plano tão maravilhoso! Um plano que nos livra da condenação eterna e nos conduz à glória eterna.
“Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.
Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça,
a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Romanos 5.19-21)
Aproveite este momento em que a sociedade se volta para o natal e se arrependa perante o Rei dos reis, que, embora tenha vindo como um bebê, é o próprio Deus.
Ele veio predestinado a viver uma vida de obediência ao Deus Pai, guiado pelo Espírito Santo, levado à cruz e ressuscitado, operando, assim, a nossa Redenção.
Meu amigo, minha amiga, submeta-se a Jesus, Aquele que conquistou a nossa salvação.
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