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O poder das desilusões

Diego Venancio
10/02/2019
Para seguir a Cristo é preciso passar por desilusões e abandonar aquilo que nos dava esperança!

Todos nós temos medo de perder coisas. Mas parece que essa geração é especialmente medrosa quanto a passar por desilusões.

“E quem não toma a sua cruz, e não me  segue, não é digno de mim.” (Mateus 10.38)

Tomar a cruz não é nada fácil. Tão difícil quanto isso, é abrir mão de coisas por amor de Cristo. Por isso, creio, fortemente, que só conseguimos fazer coisas para Cristo e obedecer a estas palavras, acima, pela força e poder do Espírito Santo de Deus.

As desilusões

Sou músico. Comecei a estudar violão aos 9 anos de idade. Hoje, sou bem menos músico do que já fui. Já cheguei a estudar horas e horas por dia desejando ser um concertista, vivendo a tocar pelas salas de concerto mundo afora; ou na pior das hipóteses, tocar bem todo aquele repertório que me emocionava.
Porém, confesso que precisei passar por sérias desilusões, uma espécie de desencantamento com a música. Foi dolorido, mas foi importante e até mesmo necessário. Eu valorizava demais a música em minha vida. Isso estava fora de medida.

O prazer da música

Eu me deleito com música. A música, ainda, é um grande prazer para mim. Eu ouvi os grandes compositores, toquei boas obras de Bach, de memória. Ouvi os poetas populares, as canções de amor, os lamentos sofridos e as alegrias fugazes. Toda aquela beleza me inebriava, muitas delas embalaram as minhas paixões adolescentes.
Mas tudo isso desmoronou, como um castelo de areia levado pelo mar.
Hoje, eu admiro a beleza dessas poesias e canções mas concluo que são muito pobres e estão ainda mais longe da Verdade. Elas não mais penetram na minha alma, não conseguem mudar meu íntimo. Sim, elas conseguem me deprimir e me deixar mais desesperançoso, mas não conseguem fazer nada por mim em termos de me elevar e me tirar de um poço de tristeza.
Como os poetas sem Cristo estão equivocados! Ainda cantam os mesmos temas que não levam a nada: amores perdidos, sonhados e frustrados.
Parece até que a máxima dita por Vinícius de Moraes “Tristeza não tem fim, felicidade sim” é base para toda a poesia produzida pelo movimento conhecido como MPB.

A música no seu devido lugar

Mas, a Graça me visitou e, por fim, coloquei a música no seu devido lugar, em minha vida. Foi algo tão natural!
Perdi o gosto pela música. Mas, tive que passar por essas desilusões. Na verdade, foi uma grande benção, pois essas desilusões vieram acompanhadas pela esperança que só uma vida com Cristo nos dá.
Hoje, quando vejo alguém enaltecendo a música como se dela pudesse extrair alguma redenção, isso me incomoda, porque é um mundo que já conheci e sei que não leva lugar nenhum. Me incomoda porque enquanto eu era músico, eu mesmo precisava de Redenção, precisava da salvação da alma.
A música não fez nada por mim em termos espirituais. Não mudou a minha ética, não mudou a minha moral, não mudou a minha filosofia, nem mudou o meu ser, intimamente. No máximo, vez por outra, tocava as minhas emoções. Podia até vir a chorar, mas eram somente lágrimas de uma tristeza que, depois vim a compreender, eram de uma natureza caída que desejava o seu Criador.

O que dá alimenta, dá prazer e transforma

É por ter vivido essa experiência, por ter conhecido o prazer que a música dá e a ilusão que ela pode trazer que chego a essa conclusão. A de que, o que alimenta a Igreja de Cristo, o que transforma um homem, a única coisa que pode transformar um ser humano, não é a beleza de uma música, nem sua construção melódica e harmônica, embora isso seja importante. O que alimenta, o que transforma, é a Palavra de Deus que nos fala através de notas sucessivas, insistentemente batendo em nossos tímpanos até rompê-los com a Verdade, penetrando a nossa mente, fazendo com que a Verdade desça ao coração.

“Tu me chamaste e teu grito rompeu minha surdez…” (Santo Agostinho)

Conclusão

O deleite diante da música não é errado, de forma alguma. Foi Deus quem a fez. Aliás, é bom que seja dito. Foi Deus quem fez todas as coisas. Mas, mesmo assim, podemos ter relações pecaminosas com elas. Por isso, as desilusões são tão importantes, porque elas desmontam os nossos ídolos, os nossos prazeres fugazes.
E ao dizer “Haja luz”, essas benditas frequências lançadas no mais puro ar, se tornaram as as primeiras notas musicais do Cosmos.
Mas daí a colocar qualquer intenção redentora na música… Não! Isso é um terrível pecado!
A verdade é que toda a música sussurra, por debaixo daquelas notas, por detrás da intenção do autor, embaixo da letra cantada. Se prestarmos bem atenção, ouviremos o seu sussurro, numa frequência que penetra alma, dizendo: “Soli Deo Glória”, ou “Glória somente à Deus”!

 

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