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Inércia na igreja em meio à pandemia

Renato Oliveira
24/08/2020
A igreja não se reúne mais só por causa da pandemia, mas também por conta da intervenção estatal. Por que consideramos normal mercados e padarias serem essenciais, mas há inércia enquanto a igreja fica à mercê da decisão de governantes ímpios?


 

Inércia por todo lado

Parece que 2020 mal começou; vivemos certa inércia no nosso dia a dia, devido à pandemia.
Essa inércia não se limita aos negócios, ao trabalho, à nossa vida social. Também há uma inércia na igreja.
A frase mais clichê do momento parece ser: “O mundo parou”. Entretanto, isso não é verdade da perspectiva espiritual.
O mundo continua sendo o mundo que jaz no maligno:

“Sabemos que somos de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno.” (1 João 5.19)

As pessoas continuam sendo totalmente depravadas:

“Como está escrito: ‘Não há nenhum justo, nem um sequer;
não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus.
Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.” (Romanos 3.10-12)

Isso não é novidade para quem se considera cristão, mas algo tem me preocupado muito: a igreja não se reúne mais.
Antes de continuar, quero deixar claro que as minhas próximas palavras não estão desconsiderando a eminência do vírus.
Também não estarei usando de insensibilidade para com as pessoas que perderam os seus entes queridos.
Eu mesmo testemunhei pessoas próximas ao meu convívio que infelizmente faleceram por conta dessa doença.
Dito isso, prossigo analisando a forma como as coisas ocorreram.
Bem no início da pandemia, ninguém sabia ao certo o que era, o que fazer e como se proteger (e ainda acho que ninguém de fato sabe).
Depois, entramos numa fase em que quase todas as pessoas diziam: #fiqueemcasa, mas o tempo passou e com a inércia vimos que ficar em casa também nos mataria.
Nesse momento os serviços essenciais foram liberados a funcionar com uma série de recomendações.
Então, foi bem aí que a palavra ESSENCIAL me fez parar para refletir sobre o que estava acontecendo.

O essencial para o cristão

Não há dúvida alguma que para nós, cristãos, nada é mais essencial do que o nosso Senhor Jesus Cristo.
A igreja, porém, não foi considerada essencial por nossas autoridades e a transmissão da Palavra de Deus passou a ser realizada pela internet.
Observem que eu mesmo considero o movimento atual das igrejas como uma forma de transmitir o evangelho.
De maneira alguma eu chamaria as atuais atividades de culto.
Podemos nomear de qualquer outra coisa o que as lideranças das igrejas estão fazendo, mas de uma coisa estou certo: isso não é culto.
Não existe culto sem os membros do corpo de Cristo.
Assim como todos ficarem em casa mataria as pessoas de fome, deixar os crentes em suas casas matará as suas almas pouco a pouco.
Pior ainda é que a alma morre e muitos sequer percebem.
A inércia espiritual já é uma realidade com a igreja se reunindo; ainda mais agora, quando não fazemos uso desse meio de graça.
Quero também deixar claro que não estou aqui defendendo posição política; estou defendendo uma posição bíblica de honrar a Deus como Ele requer.

O papel das autoridades governamentais

Neste momento alguns podem estar se lembrando do seguinte texto de Romanos para argumentar que estou equivocado:

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.
Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se colocando contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos.
Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá.
Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal.
Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência.
É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho.
Deem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra.” (Romanos 13.1-‬7)

Recomendo que você leia a passagem 3 ou 4 vezes para Deus fazer com que você enxergue o significado desse texto.
Observe bem: as Escrituras não estão legitimando uma obediência às autoridades governamentais de maneira incondicional.
As autoridades governamentais têm uma função bem específica dada por Deus: punir o mal e exaltar o bem.
Uma atribuição que não cabe ao governo, por exemplo, é definir a legitimidade da reunião de crentes, horários, liturgia, etc.

Aglomeração é inevitável

Agora, raciocinem comigo. O ponto a ser evitado na pandemia é a aglomeração, certo?
Você já tentou, recentemente, ir ao mercado ou ao banco? A aglomeração é inevitável e ocorre diariamente.
Nesses casos as autoridades determinaram a obrigatoriedade do uso de máscaras e álcool gel.
Temos, ainda, os casos de serviços essenciais.
Os trabalhadores enfrentam aglomerações inevitáveis em seus empregos por necessidade própria de sustento e em benefício da população.

Inércia na igreja

Meu grande questionamento é: por que vemos a inércia dos cristãos, inclusive de pastores e líderes?
Por que essa inércia, em vez de brigarem pelo funcionamento da igreja nos mesmos moldes em que os mercados funcionam?
Se estão fazendo isso, pelo menos publicamente não tenho observado ninguém se manifestar.
Por que consideramos normal mercados e padarias serem essenciais, mas há inércia enquanto a igreja fica à mercê da decisão de governantes ímpios?
Outra coisa triste que tenho observado é a inércia de alguns pastores em relação aos membros de sua igreja.
Pastor, por que essa inércia em visitar os membros de sua igreja? Com que frequência os visita?
Não digo visitá-los somente para saber se estão passando necessidade financeira, mas para saber quais as necessidades espirituais deles.
E, como muitos pastores não têm feito esse trabalho, suas pregações não são moldadas para o alimento de suas ovelhas.
Pelo contrário, seus sermões estão sendo voltados a conseguir visualizações e curtidas nas redes sociais.
Se você tem feito isso, pastor, saiba que você já recebeu a sua recompensa:

“E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa.” (Mateus 6.5)

A prioridade do culto

Glória a Deus pelas igrejas que, momentaneamente, abandonaram os seus prédios habituais, mas continuam reunindo os membros em diversos locais.
Ainda estão respeitando as recomendações de saúde em meio à pandemia.
Irmãos, usem máscaras, dividam-se em grupos menores, mas NÃO DEIXEM DE SE REUNIR.
A reflexão que quero deixar é a mesma que me levou a essa reflexão.
Sou liberado a trabalhar por meu serviço ser essencial, mas não tenho liberdade de cultuar a Deus por não ser essencial?
Igreja, chega de inércia!

 

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