• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Frutos: o que revelam sobre a sua vida

Marcos David Muhlpointner
26/08/2022
Ao longo das Escrituras, árvores e frutos são comparados às nossas vidas. Que tipo de árvore você é? Quais frutos você está dando?


Neste post quero abordar o texto de Jesus sobre frutos e a identificação da árvore que dá esses frutos. (Algum tempo atrás, publiquei um texto sobre como podemos identificar quem é um cristão. Nele coloquei alguns dos critérios que eu mesmo utilizo, inclusive na minha própria vida.)

Na Botânica, parte da biologia que estuda os vegetais, estudamos os frutos e suas funções. De maneira geral, a função do fruto é armazenar e alimentar o embrião de uma nova planta. Você pode ver isso, por exemplo, num mamão, numa maçã ou numa laranja.

É verdade que existem os pseudofrutos, cuja semente não está na parte de dentro, como o caju. Entretanto, este texto não é sobre órgãos vegetais.

Um fruto não existe para si mesmo nem para a própria árvore. O fruto de uma árvore serve para que outras árvores apareçam. Isso significa que o fruto faz parte do sistema reprodutor da planta. Há frutos com uma ou várias sementes, mas em todos esses casos, eles são destinados a perpetuar aquela espécie de ser vivo.

Os frutos usados como ilustração

Em Seu ministério, Jesus Se alimentava de frutos e os usava como figuras nos Seus ensinos. É uma boa maneira de ensinar: usar exemplos do dia a dia, conhecidos por qualquer pessoa, para clarear o ensino e as ideias.

Desde Gênesis, qualquer leitor já pode ter uma ideia do uso que a Bíblia faz dos frutos. Por exemplo, Moisés relata a criação e o propósito de Deus com ela. Ele diz que cada ser vivo se reproduziria a partir de sua espécie original (Gênesis 1.12).

O que Moisés estava mostrando é que de uma macieira não nasceriam uvas, ou que de uma ave não surgiria um mamífero. Deus criou todos os reinos biológicos de maneira ordenada, ordeira e determinada.

O salmista usa a mesma figura de uma árvore quando descreve a pessoa bem-aventurada no Salmo 1. Existe o mantimento necessário para a árvore (água), existe o mecanismo de sobrevivência (folhas) e existe o resultado da vida natural da árvore (fruto no tempo certo). E como a comparação é com uma pessoa, tudo o que ela faz é abençoado por Deus.

Isso é muito significativo para avaliarmos a nossa vida. Algumas perguntas são necessárias agora para continuarmos a nossa reflexão. Estamos dando frutos “dignos de arrependimento” (Mateus 3.8-10)? Que tipo de fruto estamos dando? Somos como árvores verdadeiras ou só temos aparência de dar fruto?

Frutos diários

Todos os dias pecamos e, portanto, todos os dias devemos nos arrepender. Nós nos arrependemos dos pecados que reconhecemos que cometemos.

É bem fácil reconhecer quando pecamos contra Deus, como, por exemplo, através de uma mentira ou adultério. Também é fácil reconhecer quando pecamos contra uma pessoa, desejando seu mal ou não prestando assistência necessária.

Entretanto, nosso coração é enganoso e podemos pecar sem saber que estamos pecando (Jeremias 17.9). Quando nos enganamos, podemos ter a falsa ilusão de que tudo está bem.

A Bíblia nos dá exemplos de pessoas preocupadas com isso. Um exemplo é o rei Davi. No Salmo 19, depois de reconhecer a grandeza de Deus expressa na criação, e depois na Sua lei, Davi pediu que Deus o perdoasse dos pecados que lhe eram ocultos (v. 12) e dos pecados que ele reconhecia, para que ele fosse sincero diante de Deus (v. 13).

É interessante notar que ele começou com os que não reconhecia, justamente para que nenhum pecado ficasse de fora. Em outra ocasião, em seu salmo de penitência, Davi disse que o seu pecado estava diante dele todos os dias (Salmo 51.3).

Assim, um dos frutos que temos de manifestar é justamente o arrependimento dos nossos pecados. Se o nosso pecado for contra alguém, não adianta nos arrependermos no nosso coração. A ofensa precisa ser reparada com a própria pessoa que ofendemos (Romanos 12.18). Já pediu perdão pelos seus pecados?

Que tipo de árvore você é?

No Novo Testamento, a figura da árvore é muito utilizada para ensinar os princípios do cristianismo, aqueles princípios que são as marcas de um verdadeiro cristão. Isso começa antes mesmo de Jesus aparecer.

Usando linguagem popular, podemos dizer que João Batista não tinha papas na língua. O que tinha de ser dito ele dizia com intrepidez e determinação. Ele identificava que muitos dos seus ouvintes tentavam fugir de uma ira futura, mas o faziam da maneira errada. Portanto, ele tinha que confrontá-los com o seu próprio engano (Lucas 3.7-9).

Podemos nos perguntar o que significa ser uma árvore boa e uma árvore má. Foi isso o que os ouvintes de João Batista fizeram e não ficaram sem resposta. Ele deu exemplos do dia a dia de como ser e de como reconhecer uma árvore boa (Lucas 3.10-14). É preciso: repartir o que se tem a mais (roupa e comida); ser honesto (não pedir mais do que é devido); não humilhar as pessoas; não enganar ninguém; ser comedido (contentar-se com o que se tem). O contrário disso demonstrará que a pessoa é uma árvore má.

Veja que João Batista abordou questões relacionadas ao nosso semelhante, à sobrevivência e ao nosso sustento pessoal. Mais tarde, Jesus iria ensinar a mesma coisa:

“Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Mateus 22.39)

Aqueles que não fazem isso já têm o seu destino traçado (Lucas 3.9). E você? Já se viu fazendo o contrário do que João Batista e Jesus ensinaram?

Você é falso ou verdadeiro?

Você é um cristão de verdade ou um cristão fake? Seus frutos são de verdade ou você tem apenas roupagem de cristão? Jesus lidou com isso no episódio que ficou conhecido como a figueira murcha.

Jesus estava andando pelo caminho e estava com fome. Avistou uma figueira que aparentava ter frutos, porque tinha muitas folhas, e Se aproximou para comer figos. No entanto, a árvore só aparentava ter frutos e não tinha nada. Ou seja, tratava-se de uma mentira, uma falsidade, uma maldição.

É isto que Spurgeon disse quando pregou sobre esse episódio:

“Nosso Senhor tem o direito de esperar fruto quando Ele vem procurá-lo. Quando Ele Se aproximou daquela figueira, tinha o direito de esperar fruto, porque o fruto, de conformidade com a natureza, aparece antes das folhas. Se, pois, já apareceram as folhas, deveria haver fruto. É verdade que não era tempo de figo; mas então, se não era o tempo de figo, certamente não era a estação das folhas, pois os figos aparecem primeiro. Esta árvore, ao produzir folhas, que são os sinais e indicações dos figos maduros, virtualmente fez propaganda dos figos que alegadamente tinha.” (A figueira murcha, Editora PES, p. 14)

Esse é um tremendo alerta para refletirmos sobre como estamos vivendo a nossa vida e se de fato somos cristãos ou não. Já deu frutos numa estação errada?

Conclusão

A vida cristã dá sinais claros no nosso dia a dia. Todos os dias nosso Senhor vem averiguar os frutos que dizemos ter. É direito dEle, como o agricultor, verificar se nós, como as Suas árvores, somos frutíferos ou não.

Sob pena de sermos achados falsos diante de Deus e dos homens, somos instados a darmos frutos todos os dias, para todos ao nosso redor e para o nosso Senhor e Salvador.

 

Gostou deste texto sobre frutos?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
Honra: o que aprendemos no quinto mandamento
Próximo post
Inabaláveis: como podemos ser assim?
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu