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Frieza espiritual: três atitudes infalíveis para enfrentá-la

Renato Oliveira
01/12/2020
Sua frieza espiritual começou, possivelmente, com um pensamento sobre a sua autossuficiência em levar a sua vida cristã. Esse é um erro crasso, mas infelizmente muito comum. O que pode fazer para combater essa frieza?


Não tenho aqui a pretensão de apresentar uma fórmula mágica contra a frieza espiritual. Contudo, em meditação na Palavra de Deus, pude separar algumas atitudes que irão auxiliar no combate a ela. Falando assim, até parece uma prescrição médica contra alguma doença. Entretanto, pensando bem, a frieza espiritual é mesmo uma doença. Se não for tratada, poderá acarretar em morte espiritual. Portanto, meditemos agora nessas atitudes, que são meios de graça de Deus para nos ajudar no combate dessa terrível doença.

1. Entendimento da condição humana

Creio que a maioria dos cristãos poderá dizer que conhece a sua condição humana e isso em nada os auxilia. Bem, se você é um desses, você pode até estar ciente dela, mas não a compreende plenamente de modo que lhe ajude no combate à frieza espiritual.
Sua condição humana revela que, em si mesmo, não existe qualquer possibilidade de conseguir a salvação. Como lemos no livro de Jonas:

“A salvação pertence ao SENHOR.” (Jonas 2.9b)

A salvação vem pelas obras de Cristo, pelas quais somos salvos. Portanto, saber que a nossa salvação não depende dos nossos atos deveria nos causar alívio e também uma necessidade urgente de Cristo.
Sua frieza espiritual pode ter começado com um pensamento sobre a sua autossuficiência em levar a sua vida cristã. Esse é um erro crasso, mas infelizmente muito comum. Esse pensamento faz parte da rebelião que herdamos de Adão. Achamos que nossas escolhas são melhores do que as de Deus para nós.
Todavia, em nossos vales da sombra da morte não devemos temer mal algum. A obra de Cristo foi perfeita e suficiente para fazer-nos perseverar até o dia final.
Entender a nossa condição humana, em suma, tem o objetivo de extinguir a esperança em nós mesmos e nos fazer prosseguir para o alvo, que é Cristo, esquecendo as coisas passadas.
À medida que você entende a sua incapacidade e compreende a soberania do seu Salvador, as suas petições e súplicas devem ser levadas a Deus. Então, a paz que excede todo o entendimento guardará o seu coração e a sua mente em Cristo Jesus.
Portanto, para vencer a frieza espiritual, comece humildemente pedindo misericórdia ao nosso Deus. Ele é rico em misericórdia e pode lhe dar graça para restaurá-lo. Somos fracos e necessitamos da ação de Deus para sair deste labirinto existencial.

2. A oração, uma arma contra a frieza espiritual

Mesmo estando a oração posterior ao entendimento da sua condição humana, aqui neste texto meditativo, não significa que ela deva ocorrer depois ou que é menos importante. Aliás, nada do que está sendo discorrido tem uma ordem de importância a ser obedecida.
Dito isso, sigo dizendo que a oração muitas vezes só é utilizada em momentos bem críticos de frieza espiritual. Todavia, na verdade, ela é uma excelente atitude na prevenção dessa frieza.
Uma pessoa que entende sua situação diante de Deus somente a compreende mediante a obra do Espírito Santo, que revela essa condição ao ser humano. A oração é quase simultânea a essa revelação.
Seguindo pela caminhada cristã, a oração é indispensável ao cristão. Sem oração, não há comunhão com Deus. O nosso Senhor é o nosso melhor conselheiro e especialista em santidade e piedade. Se você não tem comunhão com Ele, a frieza espiritual é só o início de uma vida triste e infrutífera. Sem arrependimento, ela acarretará em consequências ainda mais terríveis e eternas. Você tem se sentido frio espiritualmente? Como tem sido o seu tempo de oração? Ou às vezes a pergunta pode ser: você tem orado?
Todos nós passamos por momentos de alguma frieza espiritual. É certo que nunca estamos satisfeitos com a nossa “performance” espiritual, justamente por conta da nossa limitação carnal, mas a oração é um antídoto contra a frieza espiritual.
Certamente, para sair dessa frieza espiritual, ou dessa letargia espiritual, a primeira atitude é orar ao Senhor que nos resgatou do pecado. Fale com Deus agora mesmo; não deixe para depois. Ele o ajudará a vencer a frieza espiritual.

3. O culto a Deus

Em tempos de pandemia, não cultuar a Deus é quase que justificativa certa para os cristãos que ficam em casa e preferem os “cultos” online. Muitos desses estão passando por frieza espiritual sem saber direito o que está errado em sua vida. No entanto, eu lhes direi o que está errado: eles não estão cultuando o Deus que dizem amar.
Esses mesmos cristãos que não vão à igreja enfrentam mercados, filas de banco, trabalhos essenciais, visitam parentes, vão a encontros sociais, mas não vão à igreja porque a pandemia os “impede”. O que tem impedido esses cristãos de ir à igreja não é a pandemia, e sim a ausência de obediência ao seu Senhor. Espere aí, a pandemia não é perigosa? Sim, em todos os lugares, mas isso não os impede de realizar saque emergencial ou ir às compras. O que você precisa rever é o que de fato é essencial na sua vida.
Em última análise, quando não cultuamos, ficamos suscetíveis à frieza espiritual. A pessoa fria espiritualmente já não deseja cultuar. É uma retroalimentação que precisa ser quebrada.
O culto público ao Senhor Deus, junto com os irmãos, deve ser o alvo da nossa vida. Nesse momento de adoração ao Senhor, recebemos graça da parte de Deus para prosseguirmos nesta jornada, que se torna uma jornada de dependência do nosso Senhor.

 A disciplina

A disciplina – ou melhor, a falta dela – é o que considero como um dos grandes responsáveis pela frieza espiritual.
Um cristão pode ser aconselhado a entender a sua condição, a orar, a ler a Bíblia, etc., mas se não houver nele a disciplina constante em realizar essas coisas, a vida espiritual será uma montanha russa com altos e baixos de maneira tão constante que desanimará bem rápido qualquer cristão.
Entretanto, quero fazer um alerta. Se a falta de disciplina causa frieza espiritual, a confiança plena nessa disciplina também nos faz ser acometidos por pertinente frieza.
Irmão, a pecaminosidade que ainda reside em nosso coração é capaz de transformar algo bom, como a disciplina, em pedra de tropeço.
Quando atribuímos a nossa espiritualidade às coisas que fazemos, não glorificamos a Deus. Passamos a crer que somos salvos e santos devido a uma recompensa das nossas ações piedosas. Nós nos tornamos legalistas e passamos a nos comparar com outras pessoas. Então, iniciamos julgamentos ridículos, tais como: fulano é cristão porque ora bem; beltrano não é cristão porque tem dificuldade em orar.
Por isso, nossa busca a Deus deve ter o entendimento correto para que não caiamos nesse erro. Buscamos a Deus por constrangimento. Somos fiéis e disciplinados, não por nossos méritos, mas por causa da obra salvadora de Jesus Cristo. Ela foi tão impactante nas nossas vidas que não temos outra coisa a fazer senão dedicar a nossa vida a conhecer melhor essa obra.
Com isso, banimos de uma vez por todas a frieza espiritual, porque Deus nos ajuda a caminhar. Nunca levamos o mérito de nada, nem o de sermos disciplinados; porém, precisamos ser disciplinados.

Conclusão

Existem diversas outras áreas não abordadas aqui, mas mesmo que argumentasse sobre todas as que considero relevantes, não conseguiria ser exaustivo o suficiente para livrar alguém de uma frieza espiritual. Oro a Deus para que a obra de Cristo possa se fazer valer em momentos como estes, não para que nos sintamos bem com nós mesmos, mas para que Cristo seja glorificado em nossa vida.

 

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