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Ecologia sem alarmismos

Diego Venancio
12/04/2024
Historicamente, os cristãos negligenciaram a ecologia, mas a proposta cristã deve evitar alarmismos. A Teologia Reformada destaca o compromisso de Deus com a Criação e o homem, desde o cuidado da Natureza até a Redenção futura. Cristãos devem valorizar a criação através das Escrituras.


A ecologia tem sido amplamente ignorada pelos cristãos ao longo dos últimos três séculos, na minha opinião. Sendo assim, pretendo iniciar uma discussão sobre esse assunto dentro de uma perspectiva cristã, mas sem exageros alarmistas.

A escolha do título “Ecologia sem alarmismos” se dá porque percebo que o tema se tornou excessivamente politizado, tornando difícil convencer as pessoas a agirem sem recorrer a discursos políticos.

Certos setores políticos se beneficiam do caos e das tragédias para ganhar vantagens, enquanto que até mesmo organizações que buscam manter uma postura neutra adotam um discurso alarmista. Isso, muitas vezes, envolve pintar um quadro muito mais sombrio do que a realidade, apenas para obter uma resposta positiva.

Quero, então, apresentar motivos mais do que suficientes para que um cristão considere a ecologia sem recorrer a apelações ou a alarmismos.

O cristão deve se interessar pela ecologia porque Cristo é o dono de tudo

Não há um centímetro quadrado em todo o domínio de nossa existência sobre o qual Cristo, que é soberano de todos, não possa gritar: é meu. (Abraham Kuyper)

Primeiramente, os cristãos reformados enfatizam o retorno à centralidade da Escritura como guia para a vida e à relação com Deus e o mundo. Além disso, a Teologia Reformada ressalta o compromisso de Deus com Seus pactos, O qual permanece fiel às Suas promessas independentemente do tempo.

Segundo, a Teologia Reformada ensina a relação pactual de Deus com os homens, que apresenta Deus como fiel à Sua Palavra empenhorada em todos os Seus pactos. Isso quer dizer que mesmo que o tempo passe, Deus permanece fiel às Suas promessas, pois Seus pactos permanecem firmes.

O Pacto de Obras é um ponto relevante à ecologia dentro da Cosmovisão Cristã, como vemos em Gênesis 2, onde Deus confia ao homem a responsabilidade de cultivar e preservar a natureza.

“Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.

E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente,

mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2.15-17)

A Criação é parte da vida do homem e tem uma forma única de contar a História, participando, assim, da Cosmovisão Cristã com o homem.

Vamos observar:

Criação: 

Deus criou todas as coisas perfeitas pelo poder da Palavra, que é Cristo.
Fez Deus distinção entre o seres viventes e, destes seres, distinguiu o homem, o qual foi feito à imagem divina:

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.” (Gênesis 1.26)

Queda: 

A Criação sofre da maldição por causa da entrada do pecado pela desobediência de Adão:

“E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida.” (Gênesis 3.17)

Redenção:

A Criação geme e aguarda a Redenção, a revelação dos eleitos, os filhos de Deus. A Redenção da Criação se dá na Redenção plena do homem:

“na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.

Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.” (Romanos 8.21-22)

Consumação:

Esta se dará no Novo Céu e na Nova Terra:

“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe.” (Apocalipse 21.1)

Será em uma cidade grandiosamente ornamentada por Deus.

Haverá um rio que sai do trono de Deus, no meio dele a Árvore da Vida. Comeremos do fruto da Árvore da vida:

“Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro.

No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.” (Apocalipse 22.1 -2)

A Consumação futura se dará no Novo Céu e Nova Terra, conforme Apocalipse 21.1, nos quais Deus completará Seu plano de resgate, e não só para o homem como também para a Natureza afetada pelo pecado humano.

Homem e Criação são igualmente criaturas de Deus, embora o homem tenha um relacionamento exclusivo e pessoal com Deus. No entanto, isso não significa que o homem esteja acima da Criação, pois ambos participarão de uma Redenção e transformação.

Para concluirmos. O cristão não precisa recorrer a eventos catastróficos sobre ecologia para valorizar e respeitar a Criação de Deus. Apenas o entendimento das Escrituras e o desejo de obedecê-Las devem promover esse amor pelo que Deus estabeleceu pela Sua vontade e poder.

Que Deus abençoe essa reflexão e continue guiando nossos pensamentos sobre esse vasto assunto em futuros posts.

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