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Cristo Jesus ilustrado na vida de José

Renato Oliveira
06/05/2022
Há muitas semelhanças entre a vida de José e a vida de Cristo. Entre elas, vemos o perdão: José foi capaz de perdoar seus irmãos; Cristo é capaz de nos perdoar das nossas maiores transgressões.


Em certos aspectos, José é um tipo de Cristo. Isso quer dizer que há semelhanças entre a vida de José e a vida de Cristo. Mais do que isso, a vida de José aponta para a vida de Cristo.

José e Cristo

Veja algumas das semelhanças entre José e Cristo, e a superioridade de Cristo em relação a José.

José foi o filho amado de seu pai Jacó (Gênesis 37.3); Jesus é o Filho amado de Deus o Pai (Mateus 3.17).

José foi rejeitado pelos seus (Gênesis 37.23-28); Jesus também foi rejeitado pelos Seus (João 1.11).

José foi vendido por moedas de prata (Gênesis 37.28); Jesus também foi vendido por moedas de prata (Mateus 26.15-16).

José foi preso sob falsa acusação (Gênesis 39.20); Jesus também foi preso sob falsa acusação (João 18.12).

Todos se curvariam diante da autoridade de José no Egito (Gênesis 37.7,9); todos se curvarão diante da autoridade de Jesus, todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Ele é Senhor (Romanos 14.11).

José era cheio do Espírito de Deus (Gênesis 41.38); Jesus é o próprio Deus (João 1.1-2).

José foi governante do Egito (Gênesis 41.40-41); Jesus é governante do universo (Colossenses 1.16-18).

José foi perdoador (Gênesis 45.15); Jesus é infinitamente mais perdoador (Isaías 53.5; Lucas 23.34).

José foi enviado para salvar o seu povo da fome (Gênesis 45.5; 50.20); Jesus foi enviado para salvar o povo de Deus de seus pecados (Mateus 1.21).

A história de José não serve para olharmos para ela e dizer: “Devemos ser como José”. A história nos faz olhar para Cristo, alguém muito superior. Intentaram o mal contra a vida dEle, mas Deus o transformou em bem, não só para Jesus, mas para todos aqueles que creem nEle.

A perversidade e o perdão

Lemos em Gênesis que os irmãos de José cometeram um terrível ato contra ele.

“E, passando os mercadores midianitas, os irmãos de José o alçaram, e o tiraram da cisterna, e o venderam por vinte siclos de prata aos ismaelitas; estes levaram José ao Egito.” (Gênesis 37.28)

Mesmo assim, José perdoou seus irmãos, como lemos mais adiante em Gênesis.

“Respondeu-lhes José: Não temais; acaso, estou em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida.

Não temais, pois; eu vos sustentarei a vós outros e a vossos filhos. Assim, os consolou e lhes falou ao coração.” (Gênesis 50.20-21)

Quem consegue perdoar? Na verdade, é somente pela obra completa de Cristo que temos condições de oferecer o perdão.

O desafio e o exemplo

O perdão é para aquilo que naturalmente seria imperdoável. As ofensas bobas não pedem um grande esforço para perdoar, mas as atitudes que de fato nos ferem no íntimo, que mudam a nossa vida, que mexem com os nossos sentimentos – esses atos exigem certa luta para perdoar.

Pode ser que aquilo que você precise perdoar seja algo tão terrível quanto a narrativa que lemos. Talvez você diga: “Eu não consigo perdoar”. No entanto, lembre-se disto:

“Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós.” (Colossenses 3.13)

O nosso Senhor Jesus Cristo é o exemplo, é a medida para que nós possamos perdoar. Aquele que não tinha pecado próprio levou sobre Si o nosso pecado, completando um movimento de resgate, de perdão. Ele perdoou até mesmo os que O crucificavam, pedindo ao Pai que os perdoasse, porque não sabiam o que faziam.

Aquele que entende que estava morto em delitos e pecados, que merecia apenas a morte eterna e ira de Deus, perdoa mais facilmente as ofensas que lhe são feitas. Pode haver um breve período de chateação e tristeza, mas espera-se que esse momento passe. Espera-se que o Espírito Santo dome o seu coração, levando-o a perdoar, de modo que isso não se torne uma opção, mas uma necessidade urgente.

O perdido e a salvação

A salvação ocorre quando Deus lhe dá fé na obra de Jesus. Essa fé acompanha o arrependimento pelos pecados e o desejo de uma nova vida em Cristo. Será que você realmente se vê como pecador diante de Deus? Ou você acha que na verdade não é tão mau assim?

Ao lermos a história de José, às vezes temos a ilusão de nos identificarmos com o próprio José, alguém que somente sofre injustiças neste mundo cruel. Entretanto, e se eu dissesse que você é mais parecido com os irmãos de José ou a esposa de Potifar? Você ficaria ofendido? E quando digo a esposa de Potifar, não me refiro somente às mulheres, mas também aos homens, pois existem alguns homens que não podem ver uma mulher sem dizer: “Deita-te comigo”!

Ao fazer essa comparação, você ficaria ofendido? Na verdade, estou sendo cordial em compará-lo com os irmãos de José e a esposa de Potifar. Veja o que as Escrituras dizem.

“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia.” (Isaías 64.6)

Contudo, há esperança, pois a salvação é para quem se enxerga como imundo, para quem se vê como perdido, para os que estão cansados e sobrecarregados. Se você se enxerga assim, há esperança para você. Oro a Deus para que você seja levado a crer genuinamente em Cristo e seja de fato salvo.

A dúvida e a certeza

Talvez hoje você até se enxergue como pecador, perdido e sem saída, mas a sua dificuldade persiste em crer que Jesus possa mesmo salvá-lo. Alguns se acham bons e não veem grandes problemas em si mesmos para precisarem de salvação. Talvez, ao oposto deles, você se enxergue como pecador grande demais para ser salvo.

Pergunto a você: por que resiste a graça e o perdão de Deus? Por que insiste em viver em completa escassez, quando na verdade já possui plena abundância de vida em Cristo?

Você se faz semelhante a um mendigo, pedindo pão numa mesa farta de alimentos dos mais variados tipos. É como você dizer ao dono da casa que lhe oferece o banquete: “Senhor, eu tenho fome”, e ele responder: “Sente à mesa e coma”, e então você continuar a insistir: “Senhor, eu tenho fome”, e o dono da casa repetir: “Sente à mesa e coma”!

Caro leitor, por que continua faminto? Sente-se à mesa do nosso Senhor Jesus Cristo. Coma do Seu pão, beba do Seu vinho, usufrua da vida abundante que somente podemos encontrar nEle. Você não precisa mais estar faminto. Coma e beba do nosso Senhor Jesus Cristo, e nunca mais tenha fome nem sede.

Conclusão

Que Deus o faça abandonar a falsa promessa do mundo de abundância, para que você veja a verdadeira abundância de vida que há em Jesus Cristo e que dela você se farte e O glorifique para sempre.

 

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