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Crise: Qual o remédio para esses tempos?

Diego Venancio
10/08/2020
Estamos vivendo momentos de tanta confusão e crise para todos os lados que, se fitarmos nossos olhos nessa realidade, acabaremos por perder a fé.

Sem sombra de dúvida, vivemos dias de crise, de muita confusão. Estamos confinados, mas não isolados da agenda opressora que o mundo tem jogado sobre as nossas cabeças.

 

Não sabemos em que acreditar

Por conta do confinamento, acabamos enfiados nas redes sociais que nos informam de tudo. Justa ou injustamente, nós nos indignamos com as coisas. Não sabemos em quem acreditar, qual narrativa comprar. É o ministro que sai, é o presidente que fala, é a direita, é a esquerda, é o centrão. É o negro, é o branco, é o feto, são todos, não é ninguém.
Para coroar tudo isso, e já não sabemos se é causa ou efeito, o coronavírus paralisa até alguns dos mais corajosos e, a partir disso, é o dinheiro que falta, é o problema da casa, é o convívio desgastado.
O que eu quero enfatizar é que estamos vivendo momentos de tanta confusão que, se fitarmos nossos olhos nesta realidade que está diante de nós, perderemos tudo: a alma, a paz e a vida. Tudo nos será tirado e ficaremos a ponto de perder o juízo.
É por isso que hoje quero trazer aos leitores uma palavra de conselho, de ensino, mas também de acalento; uma palavra que conforte os corações aflitos e às vezes imaturos daqueles que dão ouvidos a todo esse ruído que gera essa confusão. Para isso, usarei o texto de 2 Crônicas 20.1-30, onde tomaremos o rei Josafá como um exemplo para nós.

Um pouco de contexto

O texto inicia dizendo: “Depois disto…” Depois do quê? O rei Josafá recebeu uma repreensão do profeta Jeú, pois se aliou com o rei Acabe, que era um rei mau perante o Senhor, um rei do reino do norte, o reino de Israel.
Curiosamente, no final do capítulo 20, veremos que o rei Josafá morre, porque se aliou com outro rei de Israel, Acazias. Este também era mau perante o Senhor. Aliás, todos os reis de Israel eram maus, sem exceção.
Pois bem, Josafá foi considerado um rei bom perante o Senhor, mesmo tendo falhado em não ter tirado todos os postes ídolos durante seu reinado. A culpa não recai totalmente sobre ele, porém; o texto diz que o povo não havia disposto o seu coração para Deus.
Entretanto, por que eu pegaria uma história assim para tirar algum exemplo bom? Eu estou autorizado a pegar este bom exemplo, mesmo em meio a acontecimentos ruins de Josafá, porque essa era a intenção do autor de Crônicas.

O livro de Crônicas

Este livro de Crônicas é bastante interessante, pois é um livro pós-exílico. O autor tem a intenção de contar a história pelo viés do reinado de Davi, ou seja, pelo reino do sul, de modo a enaltecer os atos poderosos de Deus sem esconder totalmente as falhas que levaram o povo ao exílio.
O escritor faz isso com bastante cuidado, porque deseja animar o povo de Judá a se firmar na lei do Senhor. É nesse tempo que Deus levanta Esdras e Neemias e vários dos profetas menores para orientarem o povo nessa busca.
O autor apresenta uma relação, ou um padrão: o êxito na batalha e a prosperidade material estão diretamente ligados à obediência a Deus, enquanto o fracasso se deve à infidelidade ou à falta de fé.
Voltando ao nosso texto, agora, vemos que três povos decidem atacar Josafá: os moabitas, os amonitas e alguns dos meunitas. Ao receber essa notícia, o texto diz que Josafá teve medo.
Eis o primeiro ponto:

Toda crise é, no fim, uma crise de fé

“Então, Josafá teve medo e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá.” (2 Crônicas 20:3)

O texto não esconde que Josafá teve medo do iminente ataque que sofreria. É possível ter medo de maneira piedosa. É verdade que é preciso ter muita coragem para se admitir que está com medo, ainda mais sendo rei, mas para se ter medo da maneira correta este medo precisa ser acompanhado de fé.
Josafá teve medo, sim, mas resolveu imediatamente buscar ao Senhor. Então, nossa questão não é de medo ou de coragem, mas de fé.
Nossa vida não existe para sermos libertos dos problemas, mas para sabermos como vamos reagir diante dos problemas. Como é que reagimos diante de tanto estresse, tantas dúvidas, tanta ansiedade, tanta confusão?
Na verdade, toda crise se torna uma crise de fé. Imaginem, pois, Josafá. Ele está na iminência de enfrentar uma guerra inesperada. A guerra é algo concreto; ele conhece aqueles povos, ele conhece as terras, sabe de onde eles vêm. Toda essa realidade está diante dos seus olhos.

Ele não fez nada

Espere um momento! Ele vai parar e orar ao Senhor e jejuar? É essa a atitude que o momento pede? Josafá não tomou nenhuma providência imediata para preparar seu exército? E se Deus não o atendesse? E se Deus não existir? E se Deus resolver que vai deixar o povo morrer pelas mãos desses inimigos?
Acaso vou deixar de agir de acordo com aquilo que está diante dos meus olhos para buscar a Deus? Já ouço alguns dizendo: “Olha, isso Deus não vai fazer por você, não, hein? Isso é responsabilidade sua!”
Josafá não fez nada!
Viu como há uma crise de fé, irmão? Se um rei toma essa iniciativa na busca de resolver um problema, ou de entender as coisas, quem somos nós para sair desesperadamente tomando atitudes e mais atitudes, muitas vezes contrárias ao que deveriam ser, na perspectiva de Deus?

Agindo à nossa maneira

“Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros.
Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa.
Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo.
Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna.
Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Tiago 4.13-17)

Se nossa crise diante da confusão é uma crise de fé, o que colocamos no lugar da fé?
Tiago 4.16 responde a essa pergunta. Colocamos a nós mesmos como padrão na tomada de decisões; por isso, nós nos tornamos orgulhosos; por isso, trememos de maneira pecaminosa diante de toda a bagunça à nossa volta.
O “fazer o bem” do versículo 17 é andar de modo humilde diante de Deus, considerando que Ele é quem governa todos os nossos passos.
Vejam este texto no livro de Jó:

“Em face da severa opressão, os homens clamam; pedem socorro por causa do braço dos poderosos.
Mas ninguém diz: Onde está Deus, meu Criador, que inspira canções durante a noite;
que nos ensina mais do que os animais da terra e nos faz mais sábios do que as aves do céu?
Ali clamam, mas ele não responde, por causa da arrogância dos maus.” (Jó 35.9-12)

Sim, é lamentável, mas muitas vezes sofremos com a confusão ao redor, porque estamos numa crise de fé. Se você está sofrendo demais pelos descaminhos da política brasileira, pelo coronavírus, pela morte injusta de pessoas, é possível que você esteja numa crise de fé.

Dependendo de Deus

Não estou dizendo que devemos nos afastar completamente dessas coisas. Ao contrário, penso que devemos ter cristãos em todas as esferas do conhecimento. Mesmo estes, porém, devem viver em dependência do Espírito Santo de Deus e ser dirigidos por Ele em tudo o que fizerem.
Josafá faz o que todo cristão deve fazer em tempos de crise: ele busca a Deus; ele prova a sua fé buscando, em primeiro lugar, o socorro em Deus.
No próximo post, continuaremos a examinar o exemplo de Josafá para aprendermos como viver adequadamente como cristãos em tempos de crise.

 

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