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Buscando o contentamento

Diego Venancio
25/08/2019
Você é feliz com aquilo que você é ou tem? A falta de contentamento revela-se um pecado e deve ser combatido.


 

Introdução

O Contentamento é um desafio tanto para homens quanto para mulheres que vivem nos nossos dias. São tantas propagandas sendo veiculadas, tantas fotos sendo postadas nas redes sociais, e tudo isso nos desafiando o tempo todo.

Será que sentimos contentamento com o que Deus nos deu?

Será que estamos trilhando o caminho do contentamento, felizes com as condições de vida dadas a nós por Deus?

Sejam condições intelectuais, financeiras ou familiares, cremos que o Deus soberano, que a todas as coisas governa, foi quem nos deu.

A carta aos filipenses nos ensina muito sobre como devemos ter contentamento em qualquer situação. Gostaria de apresentar alguns argumentos que o apóstolo Paulo usa, nessa sua carta, para aprendermos sobre o contentamento.

Deus está escrevendo nossa história

“E estou certo disto: aquele que começou a boa obra em vós irá aperfeiçoá-la até o dia de Cristo Jesus.” (Filipenses 1.6)

O projeto das nossas vidas não é nosso, mas de Deus. O texto, acima, afirma que foi Deus quem começou a boa obra e Ele há de terminá-la. 

Em Efésios, Paulo afirma que:

“Somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”. (Efésios 2.10)

Somos obra de arte do Senhor. Deus nos contemplará, ao final de nossas vidas, como quem contempla uma obra de arte, admirando a Sua própria obra.

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8.28)

Perceba, então, que a Escritura nos convence de que tudo o que nos acontece na vida, a maneira como ela se desenvolve, é a maneira pela qual Deus opera. Isso implica em todos os eventos, o que somos, o que fazemos e o que temos. É dessa maneira porque Deus assim as estabeleceu.

O mal vem para o bem

Em Filipenses, Paulo nos apresenta que seu encarceramento como o mal que alcançou a sua vida e produziu ótimos frutos:

“Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho;

de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais;

e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus.”  (Filipenses 1.12-14)

Podemos fazer algumas considerações sobre esses versículos. A primeira, é a de que as algemas de Paulo contribuíram para o avanço do Evangelho.

A segunda consideração é a de que o testemunho de Paulo é claro quanto ao seu sofrimento. O seu cárcere era, exclusivamente, por conta da sua fidelidade a Cristo. Ele está preso por pregar o Evangelho.

A terceira consideração é a de que a prisão de Paulo produziu coragem em outros irmãos. O que seria natural nessa situação era de que produzisse covardia. Mas, ao contrário, produziu intrepidez nos irmãos para que eles pregassem mais firmemente a mensagem de Cristo.

Corrigindo as nossas expectativas

Ainda na carta aos filipenses, Paulo nos apresenta a sua expectativa quanto ao que está vivendo na prisão. Ele diz:

“…segundo a minha intensa expectativa e esperança de que em nada serei decepcionado; pelo contrário, com toda a ousadia, tanto agora como sempre, Cristo será engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte”. (Filipenses 1.20)

Perceba que a expectativa de Paulo era a de que qualquer circunstância da vida se traduziria em benção pois ele vivia para Cristo. Assim sendo, o prêmio, o sentido, a razão de todas as coisas seria dada pela pessoa de Cristo, por intermédio de quem é impossível que sejamos decepcionados. Só nos sentiremos decepcionados por Cristo se esperarmos por coisas que Ele não nos prometeu.

Realmente, podemos nos sentir decepcionados se esperarmos um carro zero, estabilidade, ausência de sofrimento, ou seja, coisas que Jesus nunca prometeu. Ao contrário, foi honesto em nos alertar que teríamos aflições por segui-lo.

É aqui que precisamos parar e pensar:

Será que a minha vida se desenvolve conforme os padrões de Cristo?

Sobre o assunto, Paulo nos dá um xeque-mate:

“Pois para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro”. (Filipenses 1.21)

O que significa isso, então?

Paulo escreve para a Igreja. Quando ele diz que “o viver para ele é Cristo”, significa que a sua vida era totalmente dedicada à formação do Corpo de Cristo. Ele pregava o Evangelho para que as pessoas pudessem compor aquilo que seria a Igreja de Cristo. Essa era a sua obra, a obra para a qual fora chamado: pregar e ensinar a Igreja de Cristo, no seu início.

Sempre temos a tendência de tomar como exemplo a obra peculiar de Paulo e, assim, desejarmos morrer por Cristo. Mas como é isso na prática?

Ah, viver para Cristo e morrer para Cristo é cumprir o que Paulo descreve nos versículos de 1 a 4 do capítulo 2:

“Se há, pois alguma exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados afetos e misericórdias,

completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento.

Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.

Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Filipenses 2.1-4)

É, também, seguir o exemplo de Cristo, conforme os versículos de 5 a 8:

“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;

antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,

a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Filipense
s 2.5-8)

Devemos esperar, em humildade, a exaltação de Deus:

“Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome,

para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,

e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.” (Filipenses 2.9-11)

Não sentimos contentamento nas coisas, porque, afinal, colocamo-nos como senhores a serem servidos e não como servos humildes que aguardam a exaltação de Deus. Para que haja contentamento é preciso haver uma correção nas nossas expectativas.

Parando de murmurar para nos alegrar

Paulo nos ensina que a maturidade da salvação em Cristo está em reconhecer que a obra é de Deus…

“porque é Deus quem produz em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Filipenses 2.13)

Também, no versículo 14, nos diz: “Fazei todas as coisas sem queixas nem discórdias”. Ele diz isso para que nos tornemos maduros, ou seja…

“… para que vos torneis filhos de Deus irrepreensíveis, sinceros e íntegros no meio de uma geração corrupta e perversa, na qual resplandeceis como luminares no mundo,

retendo a palavra da vida, para que, no dia de Cristo, eu tenha motivo de me orgulhar do fato de que não foi em vão que corri ou trabalhei.” (Filipenses 2.15-16)

Conforme observamos na experiência de Paulo, mesmo em sofrimento conseguimos nos alegrar:

“Contudo, ainda que eu seja derramado como libação sobre o sacrifício e o serviço da vossa fé, alegro-me e me congratulo com todos vós;

e também, pela mesma razão, alegrai-vos e congratulai-vos comigo.” (Filipenses 2.17-18)

O nosso sofrimento completa o de Cristo

Paulo nos apresenta essa ideia de que o nosso sofrimento completa o sofrimento de Cristo, no capítulo 3 de Filipenses:

“para conhecer Cristo, e o poder da sua ressurreição, e a participação nos seus sofrimentos, identificando-me com ele na sua morte.” (Filipenses 3.10)

O que ele quer dizer é que seus sofrimentos o identificava com a morte de Cristo. Os sofrimentos de Paulo traziam uma mensagem, traziam uma marca. Não era um sofrimento qualquer, mas o sofrimento proveniente de uma vida dedicada a Cristo. Era perseguição, era dor, era prisão, tudo pelo conhecimento de Cristo.

Nós, também, vivemos essa realidade quando abrimos mão de uma vida construída sobre o alicerce da nossa mente egoísta, uma vida vivida para nós mesmos. Vivemos essa realidade quando temos Cristo como nosso fundamento.

A vida de Igreja, com os compromissos de fé que firmamos aqui, nos leva a viver uma vida digna dos sofrimentos de Cristo. Assim, todos os nossos sofrimentos, dores e tribulações tornam a vida do crente uma continuação dos sofrimentos de Cristo. Esse fato deve ser uma grande razão para que tenhamos contentamento mesmo em meio ao sofrimento.

Falta de contentamento é falta de conhecimento de Cristo

Veja o que Paulo diz :

“Sim, de fato também considero todas coisas como perda, comparadas com a superioridade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, pelo qual perdi todas coisas. Eu as considero com esterco, para que possa ganhar Cristo.” (Filipenses 3.8)

Paulo era um homem que tinha contentamento verdadeiro. O conhecimento que este homem adquiriu de Cristo foi tão grande que ele considerava perder tudo pelo conhecimento de Cristo. Podemos deduzir, então, que aquele que é apegado às coisas desta terra e tem uma relação de amor, de idolatria, com elas, não conhece a Cristo. Cristo é tudo. A falta de contentamento, então, revela falta de conhecimento de Cristo.

Conclusão

Como posso buscar o contentamento na vida? Entendendo alguns fundamentos básicos:

  1. A vida não é autônoma de Deus.
  2. Deus dirige todas as coisas, inclusive os eventos da sua vida. Isso inclui o que você tem ou não tem, o que você é ou não é. O contentamento virá se entendermos que Deus está cuidando de tudo em nossa vida.
  3. Não devemos andar ansiosos:

“Não andeis ansiosos por coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” (Filipenses 4.6-7)

 

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