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Arrependimento verdadeiro

Maristela Castro Muhlpointner
22/09/2023
O arrependimento é necessário, disso todos nós sabemos. Mas é preciso saber mais, o que é um arrependimento genuíno, aceitável para Deus.


Ao falar sobre arrependimento verdadeiro, ficamos diante de grandes dilemas. Não estamos sozinhos nisso. Como veremos, até o maior dos apóstolos enfrentou isso.

O conflito entre a carne e o espírito

O apóstolo Paulo nos apresenta as dificuldades de vivermos uma vida íntegra em virtude do grande mal que nos acometeu.

“Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço.

Mas, se eu faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, e sim o pecado que habita em mim.” (Romanos‬ ‭7‬.19‬-‭20‬)‬‬

Ao dizer isso, o apóstolo não estava falando sobre cometer pecado propositadamente, com intenção. Ele não falava sobre pensadamente ceder aos desejos da carne. Quando você comete pecado de forma espontânea, você entende e sabe muito bem o que está fazendo!

“Mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros.” (Romanos‬ ‭7.23‬)‬

Paulo não estava servindo à lei do pecado com sua mente, pois já estava vivendo uma vida crucificada. Sua mente, que servia a Deus, impedia os desejos pecaminosos.

“Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus.” (Romanos‬ ‭7‬.22‬)‬

Entretanto, ele foi levado cativo pela lei do pecado em sua carne, de modo que ele fez coisas que odiava.

“[…] eu faço o que não quero […].” (Romanos 7.20)

Como pecadores, não buscamos praticar o que é correto. Ao nascer, uma criança não precisa ser ensinada a fazer o que é errado. De fato, temos que ensiná-la no que é correto.

Em virtude da Queda, pelo fato de Adão e Eva terem desobedecido a Deus, todos nascemos em pecado. Todos, sem exceção, somos pecadores!

“Como está escrito: não há justo, nem um sequer.” (Romanos 3.10)

“Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” (Salmo 14.3)

Em nós habita o pecado. Isso é notório, é um fato!

A luta dos regenerados

Como regenerados, a nossa carne deve lutar todos os instantes contra o pecado. Hoje, como explica Paulo em Romanos 7, vivemos uma vida crucificada, fomos justificados pelo sangue de Cristo.

“Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus.” (Romanos 7.25)

Com a mente, então, entendemos agora o que Deus deseja para a nossa vida: obediência. Ele quer obediência a Ele mediante a Sua Palavra.

Vemos a mesma coisa em Gênesis.

“Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” (Gênesis 2.17)

Uma pessoa que está cometendo pecado espontaneamente não está fazendo o que ela odeia; a sua mente aprova isso.

Quando o desejo é gerado, dá-se origem ao pecado. A concepção ocorre quando se consente o desejo com a mente. Quando se cede à tentação, nasce o pecado. Tal pessoa, então, está servindo à lei do pecado com a sua mente.

“Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.

Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.” (Tiago‬ ‭1‬.14‬-‭15‬)‬‬

Podemos, então, justificar comportamentos pecaminosos porque o pecado ainda habita em nós? Não, pois agora fomos justificados pela fé, como está descrito em Romanos.

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,

sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” (Romanos 3.23-24)

A necessidade de arrependimento

Precisamos confessar os nossos pecados e abandoná-los, para que Deus escute e atenda a nossa oração.

“Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido.

Entretanto, Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração.” (Salmo 66.18-19)

Arrependimento verdadeiro

Arrependimento verdadeiro traz tristeza pelo pecado cometido. Não é só lamentar, mas verdadeiramente buscar mudança de vida. Essa mudança é gerada pela convicção do pecado através do Espírito Santo.

Aquele que se arrepende pelo pecado lamenta ofender o amado. Lamenta ter utilizado de recursos que afrontam a Deus; por isso, muda de atitude.

Na verdade, a única maneira de verificarmos o arrependimento verdadeiro é observando os frutos, as atitudes, a humildade de praticar a vontade de Deus e glorificá-lO.

Arrependimento verdadeiro começa na obra de Cristo. Só o sacrifício de Cristo é suficiente para o perdão dos nossos pecados e para obtermos a vida eterna.

O Espírito Santo aplica em nossos corações essa grande verdade e a velha natureza não suporta mais viver em conflito.

Nesta vida, viveremos esta batalha, esta guerra onde buscamos a santidade, sabendo que nossa carne é limitada para as coisas de Deus.

Nossa vitória, porém, não é pelo nosso mérito. Podemos estar certos de que a obra perfeita de Cristo nos garante o sucesso dessa empreitada.

“Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres.” (Salmo‬ ‭40.6)‬

Conclusão

Que Deus nos abençoe neste projeto que Ele mesmo determinou, sabendo que o arrependimento verdadeiro é a principal demonstração de uma conversão genuína.

 

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