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A missão sublime de Jesus Cristo

Diego Venancio
12/06/2025
A missão de Jesus Cristo carrega um peso eterno que poucos ousam sondar. Luz e trevas se entrelaçam diante da Sua vinda. Mas quem realmente compreende o impacto desse chamado? Descubra as verdades que, silenciosamente, desafiam tudo o que sempre pensamos sobre a redenção.

O nosso Senhor Jesus Cristo veio para cumprir uma sublime missão. Isso é revelado, claramente, nas Escrituras, o que vamos verificar agora. O evangelho de João diz o seguinte:

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16)

De fato, esse trecho de João 3.16-21 é um dos textos mais profundos das Escrituras. Ele revela não apenas a natureza do amor divino, mas também o propósito eterno de Deus ao enviar o Seu Filho ao mundo. Por isso, vamos explorar a missão do Verbo eterno e o objeto dessa missão: o mundo em sua condição caída. Vamos examinar, também, o resultado dessa grandiosa obra.

O mundo

Para que eu possa entender a missão de Cristo, é necessário, primeiro, que eu compreenda o que a Bíblia quer dizer com a palavra “mundo”.

O significado desse termo não é uniforme nas Escrituras. Em João 3.16, vemos que Deus amou o mundo. Mas o mesmo autor, em 1 João, nos exortada a não amar o mundo, como vemos no texto a seguir:

“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;” (1João 2.15)

Então, como conciliar esses dois significados para a mesma palavra?

O teólogo puritano John Owen, em sua obra “Por Quem Cristo Morreu?” , nos ajuda a fazer essa distinção identificando os diversos significados para a palavra “mundo”.

“Mundo” pode ser, como já vimos em João 3.16, a humanidade em geral, todas as pessoas, as salvas e as não são salvas.

Pode, ainda, ter um outro significado, referir-se ao mundo criado, como encontramos no texto a seguir:

“O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio Dele, mas o mundo não O conheceu.” (João 1.10)

Mas a palavra “mundo” pode estar se referindo aos eleitos de Deus, como ensina o evangelista João:

“Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo.” (João 6.33)

Um outro significado para a palavra é a referência a humanidade caída, a que está em oposição a Deus. Veja:

“Não pode o mundo odiar-vos, mas a Mim Me odeia, porque Eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más.” (João 7.7)

O termo “mundo” pode ainda referir-se aos gentios, como encontramos na carta de Paulo aos Romanos:

“Ora, se a transgressão deles redundou em riqueza para o mundo, e o seu abatimento, em riqueza para os gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Romanos 11.12)

Dessa forma, entendemos que a missão de Cristo é específica, conforme nós vimos no texto bíblico lá do início.

Deus não amou a todos

Deus manifesta Seu amor ao mundo ao dar Seu Filho para salvar aqueles que pertencem a Ele, os seus eleitos. Assim, podemos constatar que o amor de Deus é dirigido, tem um objeto, e, também, é eficaz.

Outro ponto importante no texto de João 3.16 é a expressão “de tal maneira”. Frequentemente, ela é interpretada como uma ênfase na intensidade emocional do amor de Deus. No entanto, o texto aponta para a forma como o amor do Pai se manifestou: dando o Seu Filho. É um amor que se expressou por meio de uma ação concreta, não apenas através de um sentimento.

Segundo o teólogo, autor e pastor Herman Hoeksema, a missão de Cristo está enraizada no conselho eterno da Trindade. O Pai dá ao Filho um povo — os eleitos — como recompensa por Sua obra redentora. Assim, a missão de Cristo é salvar, com eficácia, aqueles que o Pai confiou a Ele. Essa interpretação se confirma nas palavras do próprio Jesus Cristo registradas no seguinte texto da Escritura:

“Todo aquele que o Pai Me dá, esse virá a Mim; e o que vem a Mim, de modo nenhum o lançarei fora.” (João 6.37)

O objeto da missão

O evangelho de João ainda nos ensina o seguinte:

“Porquanto Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele.” (João 3.17)

O alvo da missão de Cristo não é apenas um mundo neutro, mas um mundo morto, já condenado pelo pecado que Adão nos deixou como herança.

Desde o Éden, com a desobediência do primeiro homem, a morte passou a todo o gênero humano. Isso quer dizer que todos nascem sob o domínio do pecado e estão espiritualmente mortos, como encontramos, claramente, no texto de Paulo a seguir:

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,

nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;

entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” (Efésios 2.1-3)

Por isso, Cristo, em Sua primeira vinda, veio ao mundo não como juiz, mas como Redentor.

A missão Dele é resgatar os que estão mortos em seus delitos e pecados. Ainda que o Juízo Final esteja no futuro, a condenação do mundo é presente. Assim, a humanidade, sem Cristo, já está sentenciada e condenada.

De fato, o trecho de João ainda nos ensina mais uma coisa:

“Quem Nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3.18)

A missão de Jesus inaugura uma nova realidade: um caminho para escapar da condenação, pela fé em Sua obra redentora. Ainda assim, essa Sua missão também evidencia a separação entre os que crêem no Filho e os que O rejeitam.

João, em outro momento, confirma que aquele que crê passou da morte para a vida. Vamos ver:

“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a Minha palavra e crê Naquele que Me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.

Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus; e os que a ouvirem viverão.

Porque assim como o Pai tem vida em Si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em Si mesmo.

E Lhe deu autoridade para julgar, porque é o Filho do Homem.

Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a Sua voz e sairão:

os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.

Eu nada posso fazer de Mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O Meu juízo é justo, porque não procuro a Minha própria vontade, e sim a Daquele que Me enviou.” (João 5.24-30)

Portanto, a obra de Cristo não apenas adia o juízo, mas redefine, eternamente, o destino daqueles que estão unidos a Ele. A missão do Filho é resgatar do império das trevas aqueles que o Pai Lhe deu, transferindo-os para o Reino do Seu amor.

O resultado esperado

O terceiro ponto do trecho de João ainda ensina o seguinte:

“O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.” (João 3.19)

Assim, a missão do Verbo traz um efeito inevitável: divisão.

Note: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas. Ou seja, o resultado da missão não é apenas salvação — é, também, a revelação do coração humano. Cristo, sendo a luz do mundo, revela a condição real de cada pessoa.

Desse modo, aqueles que rejeitam a luz o fazem porque suas obras são más. E eles fogem da luz para não serem confrontados. Por outro lado, os que praticam a verdade se aproximam da luz, sabendo que suas obras são feitas em Deus, como vemos no trecho de João a seguir:

“Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3.21)

A missão de Jesus não é a paz ou justiça social

Esse contraste mostra que a missão de Cristo não é promover consenso ou paz superficial, mas manifestar a verdade e a justiça.

Jesus mesmo fala sobre isso, conforme aprendemos no texto a seguir:

“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” (Mateus 10.34)

Assim, a Sua missão separa os justos dos ímpios, os vivos dos mortos. Cristo é pedra de tropeço para uns e fundamento eterno para outros.

O Salmo 1 já antecipa essa divisão: o justo é conhecido e amado por Deus; o ímpio, porém, perecerá. Veja, por exemplo, um trecho desse Salmo sobre essa divisão:

“Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmo 1.6)

Assim, a missão de Cristo confirma essa realidade de forma plena. Ela traz salvação para os eleitos, mas, também, condenação para os que persistem em rejeitar a luz.

A missão de Jesus, portanto, não é apenas um chamado ao amor divino, mas também uma convocação à santidade e à fé. Ele não veio ao mundo para ser um símbolo de unidade artificial, mas para ser o Verbo encarnado que divide luz e trevas, vida e morte, verdade e mentira.

Conclusão

A missão de Cristo é, sem dúvida, a mais sublime de todas. Ela nasce do amor eterno de Deus dentro da Trindade, se revela na encarnação do Filho e atinge o seu objetivo ao resgatar um povo para si. Mas essa missão também separa, julga e define destinos eternos.

Você já respondeu ao chamado dessa missão? A luz veio ao mundo. E você, ama a luz ou prefere as trevas?

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