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Desvendando a verdadeira feminilidade

Gilmara Bianchine
24/11/2023
Hoje em dia, há um foco muito grande nas mulheres e no que constitui a feminilidade, mas nem tudo corresponde ao ensino da Bíblia.

 

Para tratar da feminilidade, lembrei-me de um dos clássicos do samba brasileiro. Criado em 1942, é a conhecida canção: “Ai, que saudade da Amélia”.Nessa canção, o autor compara a sua atual companheira com a anterior. Destaca o que lhe pareciam ser as suas virtudes. Amélia não fazia exigências, não pensava em luxos. Ela não reclamava das privações, mas era conformada com o sofrimento.

A famosa rima crava: “Ela não tinha vaidade; era uma mulher de verdade”. Seu nome passou a ser rótulo para as mulheres, na maioria donas de casa que suportavam todo tipo de infortúnios.

O feminismo se estabelecendo

Muitos anos antes dessa composição ser escrita, movimentos feministas eclodiam ao redor do mundo. Gradativamente, as mulheres começaram a reivindicar o direito aos estudos, ao voto, à participação na política, ao trabalho remunerado. Buscavam desvincular-se da necessidade constante de ter um homem a decidir por elas, fosse pai, marido ou qualquer outro. Queriam liberdade para fazerem as próprias escolhas.

Antes do fim do século XIX, nasceu o cinema, que se desenvolveu com rapidez. Logo, passou a ser vitrine e meio de propagação de ideias e ideais, embrulhados na capa do glamour.

Surgiram as divas da sétima arte, minuciosamente fabricadas para luzirem nas telas e servirem de modelo de feminilidade. As grandes histórias e romances desfilaram estilos de vida e comportamento. Quebraram paradigmas e fomentaram ideias libertárias.

Após o fim da Segunda Guerra, iniciou-se a era da televisão. Era mais do que uma fonte de notícias. Tornou-se o bebedouro do entretenimento popular, de alcance mais rápido e potente do que seu antecessor.

Programas de auditório, séries e novelas começaram a ditar o tom da cultura, mirando preferencialmente nas mulheres. Se o luxo de Hollywood parecia distante, copiar os brincos da protagonista do folhetim das nove tinha seu valor. Desfilar o figurino da vilã era trazer para a realidade um pouco do poder esbanjado na telinha.

Influências traiçoeiras

Durante o século seguinte, o cinema e a TV tomaram as rédeas da formação do imaginário comum. De maneira quase imperceptível (ou não), moldaram o pensamento e, consequentemente, o comportamento das pessoas.

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: “Ah, é só um filme!”, ou: “Eu não sou facilmente influenciável!”?

Entretanto, quantos arremedos de Bonequinha de Luxo desfilaram pelas ruas da Nova York dos anos 60? Na década seguinte, quantas meias de lurex com sandálias de salto pisaram as ruas do Rio, à moda Dancin’ Days? O ser humano aprende por observação e repetição, seja na infância, seja na vida adulta.

De repente, o modelo de feminilidade que derivava de mães, avós, tias e mulheres da comunidade começou a perder terreno.

O lema “Você pode ser o que quiser” brilhava irresistível. Contrastava com a realidade insossa da vida comum. Inicialmente, parecia um portal de esperança que conduzia a uma infinidade de caminhos nunca antes imaginados.

As histórias diziam que feminilidade não se resumia em casar, ter filhos e ser dona de casa dependente do marido. Diziam que o mundo lá fora devia ser conquistado pela força feminina desprezada por tanto tempo. Chegara a hora de vencer!

Havia tanto para ser alcançado. Havia uma carreira brilhante a ser construída, muito dinheiro a ser ganho, viagens incríveis, compras. Que maravilha era poder ser quem se desejasse e não depender de ninguém, principalmente de um homem!

A falsa feminilidade

No entanto, o que pareciam ser possibilidades animadoras acabaram se revelando nem tão possíveis assim.

Os estudos não eram tão acessíveis. A carreira custava sangue, suor e lágrimas para ser construída. Não se chegava à presidência da empresa tão rápido. O salário também não era tão alto. Viagens e compras precisavam ser parceladas no cartão. A fatura demandava horas extras de trabalho para ser paga. As tarefas domésticas continuavam esperando, na volta para casa.

Havia a solidão, também. Para isso, no entanto, havia o paliativo das saídas de uma noite só. Não havia compromisso nem dor de cabeça. Isto é, a não ser pela eventualidade de uma gravidez indesejada, seguida de uma maternidade solo ou um aborto.

Toda uma geração de mulheres viveu essas transformações sem nenhum tipo de aviso prévio. Era a vida acontecendo e cobrando posição de cada uma, em todas as esferas.

Havia as que se apegaram à tradição e ao passado. Outras acolheram as mudanças com avidez. Ainda outras escolheram no cardápio o que mais lhes apetecia.

Feminilidade em debate

A geração seguinte nasceu em meio ao espírito da época. Já não existia uma definição sólida de feminilidade quando essas meninas chegaram ao mundo. Além disso, chegaram mais ou menos ao mesmo tempo do poderoso catalisador chamado internet.

As referências atuais são youtubers e influencers. Camufladas sob uma pretensa proximidade, elas se alçam à categoria de formadoras de opinião. Trabalham para que as expectadoras se identifiquem com suas histórias, dores e sucessos como “pessoas reais”. Já não há roteiro a ser seguido, a não ser o de suas próprias cabeças. Assim, têm a tribuna livre para discursar à vontade.

Uma vez abertas as porteiras da preleção, o próprio meio cristão/evangélico tem visto surgir suas locutoras.

Refletindo a miscelânea da igreja brasileira, há uma infinidade de discursos sobre feminilidade nas redes sociais. Há fervorosos debates entre defensoras da família e apologistas dos direitos femininos. Contudo, são mais mesclados com política do que com princípios bíblicos.

Vemos a turma do “Deus só Se importa com o coração” contra a dos vestidos vitorianos ou sessentistas. “Modéstia, pra que te quero?”

De um lado, temos as que parem um time de futebol. Do outro, vemos as que pararam no casalzinho ou filho único. Ali pelo meio, há uma porção de mulheres de todas as idades questionando sua própria feminilidade. Compartilham desnecessárias incertezas com as descrentes.

A verdadeira feminilidade

Que seja dito o óbvio: o cinema, a TV e a internet são apenas meios de difusão de ideias. Todavia, este mundo jaz no maligno. Assim, essas ideias são predominantemente contrárias aos planos de Deus para Suas criaturas e Seus filhos.

Felizmente, para aquelas alcançadas pela graça, segue inabalável a certeza de que mulheres foram criadas à Sua imagem e semelhança.

Quando separadas dEle pelo pecado, aprouve-Lhe enviar Cristo, para que morresse em lugar delas e as redimisse para Si. O mesmo Cristo veio ao mundo através de uma mulher. Aliás, veio de uma genealogia cheia de mulheres de todos os tipos. Ele apareceu ressuscitado primeiro à Maria. Ele chama Sua Igreja de noiva.

Jesus transformou a vida de todas as mulheres com as quais Se encontrou. Colocou valor sobre cada uma, independentemente de idade, cor, peso, estado civil, condição social, nacionalidade, capacidades físicas ou intelectuais.

Então, as filhas de Deus não precisam buscar afirmação e valoração externas. Podem rejeitar o conceito de felicidade a qualquer custo, porque sabem que suas almas já foram resgatadas da morte.

São verdadeiramente livres, porque já não são escravas do pecado. Suas escolhas estão debaixo da influência do Espírito.

Sua submissão ao Senhor não provém de medo, mas do entendimento de que sem Ele todo esforço é vão.

Ficam maravilhadas com a variedade de características dadas pelo Pai às suas irmãs. Assim, são aliviadas do fardo da comparação.

Buscam direcionamento para a vida na Palavra e nos conselhos dos mais experimentados nela, não em caixinhas de perguntas.

São Amélias? Não, são mulheres da Verdade.

 

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