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A corrupção generalizada

Diego Venancio
29/05/2025
Em um mundo onde a corrupção é generalizada, até onde ela pode nos levar? Quais são as suas verdadeiras e qual é a única saída para que essa realidade seja transformada? A busca para essa pergunta nos leva para além do óbvio.

Nós estamos vivendo dias em que podemos ver, claramente, a corrupção generalizada. Por essa razão, a essa corrupção que assistimos na esfera política não chega a ser uma novidade para ninguém.

Nos últimos tempos, temos visto todos os setores da nossa sociedade afundarem-se em corrupção. Não escapa ninguém, no executivo, no legislativo, no judiciário e até no cidadão comum. A corrupção está por toda a parte.

Vemos, até, acordos escabrosos entre juízes e o crime organizado que resultam na condenação de inocentes e na libertação de criminosos condenados, inclusive de chefes do tráfico de drogas. Alguns chegam a afirmar que já vivemos num “narco-estado”.

Diante disso, aonde vai parar o nosso Brasil?

Olhando para este cenário, sem as lentes do verdadeiro evangelho, seria justo que ficássemos sem esperanças.

No entanto, os que têm Cristo como seu Rei desfrutam do entendimento que as Escrituras nos fornecem sobre o porquê de existir tanta corrupção em todas as esferas da vida humana. Certamente, então, esse entendimento, que nos dão as Escrituras, traz conforto e paz.

A corrupção do homem nas esferas da vida

Desde a queda de Adão, a corrupção se enraizou na natureza humana, afetando todas as esferas da vida.

João Calvino, no segundo volume de sua obra Institutas da Religião Cristã, ensina que o pecado original não é apenas uma mancha superficial, mas uma depravação total, que corrompe todas as faculdades do homem. Veja o que ele escreveu sobre esse assunto:

“A vontade, estando depravada e escravizada pelo pecado, não pode ter um movimento bom” (João Calvino)

Assim, essa corrupção se manifesta de diversas formas na sociedade.

Na política, vemos governantes movidos pela ganância e pelo desejo de poder, levando povos inteiros à miséria e à injustiça.

Sobre isso, a Escritura nos adverte o seguinte:

“Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme” (Provérbios 29.2)

O cenário político mundial demonstra como a natureza humana caída se inclina ao abuso de autoridade, à opressão dos fracos e à busca desenfreada por vantagens pessoais. Já no âmbito religioso, a corrupção se apresenta na deturpação da verdade e no uso da fé para manipulação.

O apóstolo Pedro nos alerta sobre os falsos mestres que fazem comércio com palavras inventadas. Veja o que ele disse:

“E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade;

também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme.” (2Pedro 2.2-3)

De fato, a história da Igreja está repleta de exemplos de líderes que usaram a religião para proveito próprio, desviando-se da verdade do Evangelho.

Uma correta interpretação das Escrituras enfatizará que a fé verdadeira não pode ser misturada com interesses humanos corrompidos, pois, na Escritura, lemos o seguinte:

“Deus é espírito, e é necessário que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade.” (João 4.24)

A corrupção no trabalho e nos relacionamentos

Essa depravação humana também se reflete nas relações de trabalho. O pecado leva tanto empregadores quanto empregados à desonestidade, exploração e injustiça. Muitos buscam o lucro a qualquer custo, sem considerar princípios éticos e morais.

Nessa linha, Tiago nos adverte sobre o seguinte:

“Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, que por vós foi retido com fraude, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.” (Tiago 5.4)

Então, a injustiça no trabalho é uma consequência direta da natureza caída do homem, que busca o próprio benefício em detrimento do próximo.

Nos relacionamentos interpessoais, a corrupção se manifesta no egoísmo, no orgulho e na falta de amor genuíno.

A Palavra de Deus faz a seguinte afirmação sobre a natureza humana:

“Pois os seres humanos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios,” (2Timóteo 3.2)

Portanto, como vemos, o pecado destrói lares, amizades e sociedades, pois onde não há o temor de Deus, prevalece a busca pelo próprio interesse que toma o lugar do amor sacrificial e altruísta.

Calvino, agora no primeiro volume das Institutas, enfatiza que essa corrupção é inescapável e inerente à condição humana. Veja essa afirmação dele:

“O coração do homem é uma fábrica de ídolos” (João Calvino)

Assim, a idolatria do “eu” e dos desejos pessoais leva o ser humano a corromper tudo o que toca, afastando-se cada vez mais da vontade de Deus.

A esperança da redenção em Cristo

Mas nem tudo está perdido. Apesar da corrupção universal do homem, a graça de Deus brilha como única esperança.

A Palavra de Deus nos ensina e a teologia reformada ratifica que somente em Cristo há redenção, pois Ele é o único sem pecado. Note o que Paulo escreveu aos coríntios:

“Deus tornou pecado por nós Aquele que não tinha pecado, para que Nele nos tornássemos justiça de Deus.” (2Coríntios 5.21)

Enquanto a humanidade jaz na depravação, Cristo veio para restaurar os eleitos, transformando corações de pedra em corações de carne. Observe a profecia de Ezequiel a este respeito:

“Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e lhes darei um coração de carne.” (Ezequiel 36.26)

Assim, somente pela graça soberana de Deus é possível escapar da corrupção inerente ao ser humano. Paulo nos ensina:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus;” (Efésios 2.8)

Calvino explica que a regeneração operada pelo Espírito Santo é essencial para que o homem possa viver segundo a vontade de Deus.

Ele assim escreve:

“Nenhum homem pode se aproximar de Deus, a menos que o Espírito o regenere primeiro” (João Calvino)

Esse novo nascimento é a única solução para a corrupção que permeia todas as áreas da vida humana.

Portanto, embora a corrupção seja evidente em todos os aspectos da existência humana, há uma esperança; essa esperança está em Cristo.

O Senhor Jesus é o único capaz de transformar o coração do homem e restaurá-lo à comunhão com Deus.

Nesse mundo marcado pelo pecado em que vivemos, a única certeza de redenção está na obra  de Cristo consumada na cruz do Calvário.

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