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A arte e a verdade

Diego Venancio
28/04/2019
A criação é uma obra de arte. Porém, existe uma obra maravilhosa que é realizada dentro do coração dos filhos de Deus.

Qual seria o equilíbrio entre a arte e a verdade na obra do artista cristão?
Não pretendo, neste post, ser exaustivo. Pretendo, apenas, observar, biblicamente, um aspecto encontrado nas Escrituras para, assim, aprendermos com ele.
A pergunta, acima, talvez seja difícil de responder. Mas, encontro, no Salmo 19, o perfeito casamento entre a arte, a beleza e a verdade.
O Salmista, nos 7 primeiros versículos, faz uma poesia belíssima de louvor ao Criador. Algo que nos leva a crer que a riqueza da natureza a sua volta era tal que o fazia render louvores ao Ser responsável por aquela obra.

1 “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.
2 Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite.
3 Não há linguagem, nem há palavras, e deles não se ouve nenhum som;
4 no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz, e as suas palavras, até aos confins do mundo. Aí, pôs uma tenda para o sol,
5 o qual, como noivo que sai dos seus aposentos, se regozija como herói, a percorrer o seu caminho.
6 Principia numa extremidade dos céus,e até à outra vai o seu percurso; e nada refoge ao seu calor.” (Salmos 19.1-6)

A natureza nos foi dada, como plataforma de vida, como algo imprescindível para houvesse vida saudável. Mas a criação de Deus vai muito além disso. Ela é desejável, é bela. Ela deve ser cantada em verso e prosa pelos poetas.
Todos estes atributos são vistos por todos homens e são testemunhos de Deus. Todos os homens, regenerados e não-regenerados, podem contemplar a mão de Deus na natureza.
Portanto, vejo, neste trecho, uma abertura ímpar para a arte e a contemplação do belo. Deus se revelou através da sua criação, uma criação bela. O paradigma da beleza foi feito por ninguém menos que o próprio Deus.
Porém, no meio do capítulo, exatamente no meio do salmo, no versículo 7, o autor parece mudar repentinamente de assunto. Na verdade, não. Ele não muda de assunto, mas adiciona uma importante informação. A informação de que o Ser Perfeito e Criador, também criou a maneira de se viver melhor. Ou, como devemos viver diante de tudo o que somos e temos ao redor.
Deus atua no mundo exterior, mas a sua grande obra é a que Ele pode realizar dentro do coração de seus filhos.

7 “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.” (Salmos 19.7)

Além de criar toda a natureza maravilhosa, Ele intervém dentro de mim, atuando, também,  dentro do meu ser. Ele atua expurgando o que é impuro e sendo o meu Redentor. Esse entendimento redentor que o salmista tem, inspira nele a poesia, a beleza e as declarações de amor à sabedoria, à Lei, aos preceitos e, sobretudo, à santidade do seu Senhor, sua Rocha e seu Redentor.

A arte no meio cristão

O salmista nos inspira a olhar para a obra de redenção de maneira poética. Ele observa o que foi feito de sua vida, o valor desta obra e canta, poetiza e exalta essa obra grandiosa.
Existe um duplo aspecto onde o artista trata com a verdade.
1°. Ele lida com a verdade suprema. 
Deus é o Criador. Ele fez os céus, a terra e tudo o que existe. Deus estabelece o que é belo. Sendo assim, o salmista escreve o seu poema sobre a plataforma da verdade suprema. A narrativa de Gênesis não coloca o evento criacional como uma opção para a leitura da realidade mas, como a única maneira de ler a realidade.
A obra artística do cristão deve necessariamente conter este pressuposto: Deus é o Criador.
2°. O autor é verdadeiro consigo mesmo em relação ao tema.
Podemos, nitidamente, perceber que o autor fala com verdade sobre o assunto que está apresentando. Ele não está dissimulando, do contrário a beleza poderia, também, ser afetada. Ele fala, apaixonadamente, sobre aquilo que vê e o que sente.
Essa é uma grande lição para quem pretende produzir arte: escreva, cante, pinte, como que encantado por aquilo que te inspira a produzir. Somente com essa paixão, talvez devesse usar, devoção. Somente com essa devoção é que a obra terá validade.

10 “Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.
11 Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.
12 Quem pode entender os seus erros? Expurga-me tu dos que me são ocultos.
13 Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim. Então serei sincero, e ficarei limpo de grande transgressão.
14 Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!” (Salmos 19.10-14)

Conclusão

O salmista nos dá uma lição de coesão entre a arte e a verdade. Ele nos ensina como transmitir o conteúdo sagrado de maneira bela e verdadeira.
Que o Senhor levante os seus verdadeiros artistas, pela obra do Santo Espírito, para produzir obras de arte para a Sua glória!

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