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Deleite somente em Deus

Maristela Castro Muhlpointner
12/12/2024
Você já encontrou alegria em momentos de dor? Explore conosco o tema do deleite em Deus, mesmo em tempos sombrios. Descubra o caminho que desafia o entendimento comum e revela uma paz que transcende as circunstâncias.


É preciso habilidade para encontrar deleite na vontade de Deus, independentemente das circunstâncias, sejam elas fáceis ou difíceis, favoráveis ou desfavoráveis.

Embora possa parecer simples entender, praticar o deleite somente em Deus é um desafio constante. Precisamos desenvolver essa habilidade através da oração e do estudo da Palavra, tendo Jesus Cristo como Mestre.

Ter o nosso deleite em Deus, apesar de qualquer situação, demonstra uma profunda confiança e satisfação na vontade de Deus!

“Ele, por sua vez, Se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava,

dizendo: Pai, se queres, passa de Mim este cálice; contudo, não se faça a Minha vontade, e sim a Tua.” (Lucas 22.41-42)

Muitas vezes nos sentimos pressionados pelas circunstâncias e eventos do dia a dia. Isso serve de pretexto para raiva, indelicadeza, grosseria ou fuga de responsabilidades, o que inclusive pode nos causar doenças.

Entendendo o descontentamento

Não podemos falar de deleite sem antes compreender o descontentamento. Este significa a recusa em aceitar a condição atual e rejeitar o que Deus tem para nossa vida. Além disso, implica em negar gratidão a Deus pelo que Ele fez e está fazendo em nós.

Portanto, o descontentamento é a ausência de gratidão; é murmurar e reclamar, atitudes, aliás, que Deus detesta.

“Fazei tudo sem murmurações nem contendas,

para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.” (Filipenses 2.14-15)

O descontentamento pode começar com um simples murmúrio, mas pode se transformar em autopiedade e angústia, que, sem controle, levam a pecados que não ficam ocultos. Acredito que não existe pecado que não tenha raízes no descontentamento. Uma vez que ele cria raízes, outros pecados inevitavelmente brotarão.

“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia,

idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,

invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gálatas 5.19-21)

Considere o exemplo de Eva. Ela tinha tudo ao seu alcance no jardim do Éden, desfrutando das bênçãos do Paraíso. Porém, a influência da serpente gerou em seu coração um descontentamento, fazendo-a duvidar da bondade de Deus.

“Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.

Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.

Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.” (Gênesis 3.4-6)

Eu não consigo imaginar Eva murmurando antes da tentação da serpente. Se examinarmos as origens de qualquer pecado, frequentemente encontraremos algum tipo de descontentamento em seu início.

“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gálatas 6.7)

O valor do deleite em Deus

Em situações desfavoráveis, o descontentamento intensifica as dificuldades. Em vez de buscar alegria e satisfação, acabamos nos tornando amargos e tristes. O descontentamento nos faz focar no negativo e enfatizar problemas, enquanto o deleite nos ajuda a ver o lado positivo, trazendo paz ao nosso coração.

Manter o coração em deleite nas situações que enfrentamos nos dá autocontrole e impede que emoções descontroladas causem perturbações em momentos críticos. O deleite traz calma e nos guia a pensar, agir e falar com sabedoria, mesmo sob intensa pressão.

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade,

mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.” (Gálatas 5.22-23)

Sem dúvida, o deleite se encaixa, perfeitamente, como complemento ao fruto do Espírito, pois é uma característica produzida pelo Espírito Santo, não algo gerado por nós mesmos. Naturalmente, temos a tendência à reclamação e insatisfação.

Muitos de nós nunca nos sentimos plenamente satisfeitos com nossa vida. Se trabalhamos, nos queixamos da sobrecarga; se cuidamos do lar, podemos desejar uma carreira. Se buscamos o auge profissional, tememos a falta de uma família, mas se abdicamos da carreira em prol da família, pode surgir o arrependimento de não termos seguido outros sonhos.

Aprendendo com Paulo a viver contente

Paulo é um exemplo de alguém que aprendeu a controlar seu espírito em cada situação da vida, reconhecendo a soberania de Deus sobre todas as coisas.

Diante de tantas adversidades enfrentadas, Paulo demonstrou uma confiança profunda de que Deus estava no controle de sua vida, o que lhe permitiu experimentar deleite até mesmo em meio ao sofrimento.

“Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um;

fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar;

em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos;

em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez.” (2Coríntios 11.24-27)

Paulo nos ensina que aprendeu a viver contente em qualquer situação.

“Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.” (Filipenses 4.11)

Como ele conseguiu?

A resposta está na carta aos Filipenses:

“Tudo posso Naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:13)

Não existe deleite sem Cristo! Ele é a nossa fonte e o o nosso sustentador. Com Cristo, e por meio Dele, podemos aprender essa difícil tarefa de nos deleitarmos em toda e qualquer situação, pois é Ele quem nos fortalece.

Buscando o deleite em Deus

Crentes, precisamos entender que o deleite verdadeiro não será encontrado em realizações profissionais, casamento, filhos, aparência física, bens materiais ou status. E não significa reprimir as emoções ou se tornar indiferente ao que vivemos, mas, antes, significa aprender a encontrar satisfação no ordinário e nas responsabilidades diárias.

“Disse comigo: vamos! Eu te provarei com a alegria; goza, pois, a felicidade; mas também isso era vaidade.” (Eclesiastes 2.1)

O descontentamento se manifesta de duas maneiras principais: pela tristeza em relação ao que temos e pelo desejo do que não temos, recusando-se a ser grato.

Para alcançar o deleite é preciso deixar o descontentamento para trás, preparando o nosso coração como um solo para plantar gratidão e satisfação. Somente assim poderemos nos submeter à vontade de Deus, reconhecendo a Sua autoridade e o Seu poder sobre a nossa vida.

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