• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

O bem, sem Jesus Cristo, não tem valor eterno

Diego Venancio
06/09/2024
O que é o bem espiritual sem sua base e foco principais? Aliás, qual seria a base do bem espiritual? Aqui, temos respostas a essas e outras perguntas. Este texto avalia o bem ou as boas obras à luz de seu verdadeiro referencial. Por isso, leia e aprenda sobre o bem espiritual aos olhos de quem mais importa: Deus.


Na esteira da recente reflexão sobre o Espírito Olímpico, gostaria de prosseguir com a reflexão sobre o bem que realmente tem valor.

Apresentei, naquele texto, a ideia de que o Espírito Olímpico está em oposição ao Cristianismo, embora os valores em si sejam semelhantes.

Antes de falar sobre o bem, falemos de Jesus

A questão primordial é que o bem do Espírito Olímpico está desconectado da pessoa de Jesus Cristo. Este é o ponto fundamental para nós, cristãos.

Por quê?

A Bíblia nos apresenta a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo como Aquele que separa tudo, que santifica tudo, que dá sentido a tudo e que cria tudo com o propósito de dar toda a glória a Deus. Portanto, não existe bem fora da pessoa de Cristo, e este “bem” não tem valor espiritual algum, segundo as Escrituras.

Jesus Cristo é Deus de Deus, o bem supremo

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

Ele estava no princípio com Deus.

Todas as coisas foram feitas por intermédio Dele, e, sem Ele, nada do que foi feito se fez.” (João 1.1-3)

Jesus é a razão de tudo

O apóstolo João faz essa afirmação para mostrar, através de seu texto, que o Deus-homem, Jesus, o Cristo, visto, tocado e sentido, era Deus de Deus. Ele argumenta que Deus não está no céu separado das coisas materiais.

Deus é transcendente, de modo que Ele não é e não pode ser confundido com a sua Criação.

Ao mesmo tempo, o Senhor Deus não está indiferente à Sua Criação. Pelo contrário, Deus criou tudo para revelar a pessoa do Filho, e em Sua grandiosa obra de Redenção, Jesus compra para Si gente de toda cor, raça, língua e nação.

Jesus Cristo Se torna Rei sobre todas as nações, sendo glorificado por esse grandioso povo por toda a eternidade.

Jesus é a luz que ilumina a vida dos homens

Encontramos outra poderosa afirmação sobre o sumo bem que Jesus Cristo é, no início do primeiro capítulo do evangelho de João:

“A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.

A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.” (João 1.4-5)

A Bíblia sempre nos traz a ideia de luz contra trevas. Portanto, onde há luz, não existe trevas, pois eles estão em oposição.

Jesus é a luz dos homens. Ele vem para iluminar a vida deles, mas os homens não O conheceram e, pior do que isso, fugiram Dele, pois amaram mais as trevas do que a luz.

“Ele (João Batista) não era a luz, mas veio para que testificasse da luz (Jesus),

a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.

O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio Dele, mas o mundo não O conheceu.” (João 1.8-10)

Mais à frente, no capítulo 3 de João, temos um aprofundamento do tema:

“Quem Nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.

Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.

Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3.18-21)

Perceba que Jesus é o foco, o centro, a pessoa mais importante. Sem a pessoa do Senhor Jesus Cristo, tudo no mundo se torna inútil.

Todo o bem é inútil sem Jesus Cristo

É fato que, neste tempo, nas questões passageiras, precisamos do bem para que tenhamos alguma qualidade de vida e não vivamos totalmente na desgraça, digamos assim.

Trocando em miúdos, o bem que o ímpio faz obviamente pode nos trazer benefícios no lado de cá da eternidade. Porém, não tem valor espiritual algum, nem trará benefício para a própria pessoa diante do Deus trino.

Aliás, esse bem não será totalmente irrelevante. Isso quer dizer que o bem que a pessoa que não reconhece Jesus Cristo como único Salvador possa realizar servirá tanto como instrumento para abençoar os servos de Deus, aqui neste mundo, quanto como testemunho da ação divina em sua vida.

O ímpio não faz o bem por não desejar a glória de Deus

Para nos ajudar nesta tese, a Confissão de Westminster diz o seguinte no capítulo XVI sobre as boas obras:

Ponto 1:

“Boas obras são somente aquelas que Deus ordena em Sua santa palavra, não as que, sem autoridade dela, são aconselhadas pelos homens movidos de um zelo cego ou sob qualquer outro pretexto de boa intenção.” (Confissão de Westminster)

Perceba que essa Confissão restringe bem as possibilidades do que chamamos boas obras. Boas obras são aquelas que Deus ordena em Sua Palavra.

Ponto 7:

“As obras feitas pelos não regenerados, embora sejam, quanto à matéria, coisas que Deus ordena, e úteis tanto a si mesmos como aos outros, contudo, porque procedem de corações não purificados pela fé, não são feitas devidamente segundo a Palavra; nem para um fim justo, a glória de Deus. São pecaminosas e não podem agradar a Deus, nem preparar o homem para receber a graça de Deus; não obstante, o negligenciá-las é ainda mais pecaminoso e ofensivo a Deus.” (Confissão de Westminster)

Como diz o apóstolo Paulo em 1ª Coríntios:

“E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.” (1Coríntios 13.3)

O bem em nossos dias

Concluindo, nos dias atuais vemos a sociedade achando que fazer o bem traz algum tipo de compensação na vida, uma justiça, um prêmio. Porém, nada é mais enganoso do que isso, pois se trata de uma estratégia de Satanás.

Assim, fazer o bem, sem um coração purificado pela fé em Cristo Jesus, não trará nenhum benefício. Já o crente, salvo pela graça, não é assim. Este busca glorificar a Deus em tudo e ter o seu prazer somente Nele.

Você gostou deste texto sobre a prática do bem?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
As Olimpíadas e a necessidade humana de cultuar
Próximo post
O dia mau chega sem aviso
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu