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A boca que produz sabedoria

Marcos David Muhlpointner
12/07/2024
A Bíblia sempre conecta, numa relação de causa e efeito, o coração e o uso da língua. Além disso, ela sempre responsabiliza o usuário da língua aos efeitos que ela pode causar. Quer saber como isso se dá e com agir com sabedoria? Aprenda sobre o real poder das palavras nessa meditação.


A palavra que sai pela boca não retorna mais. Por isso mesmo, o falar já se torna algo de muita responsabilidade.

Jesus destaca que o falar é resultado daquilo que acontece no coração.

Você já deve ter visto este versículo:

 “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.” (Mateus 12.34)

Esse é um versículo bastante famoso.

É bem possível que, em alguma briga ou discussão, você já tenha pensado nele ou até mesmo citado-o. Mas, e quando tudo está calmo, sem nenhuma briga? Quando os nervos não estão à flor da pele, o que sai da sua boca também é o que está em seu coração?

De fato, o veredito proferido por Jesus nessa passagem é verdadeiro e inquestionável.

Árvore boa dá bons frutos

Ele vincula uma árvore boa e uma má com os seus respectivos frutos.

“O homem bom tira do tesouro bom coisas boas; mas o homem mau do mau tesouro tira coisas más.” (Mateus 12:35)

A conclusão a que chegamos, após essa comparação e a repreensão aos fariseus, é que o que sai da nossa boca é fruto do que está enraizado em nosso coração. Se o nosso coração é uma árvore boa, o que vai sair dele trará edificação. Contudo, se o que sai da nossa boca causa destruição, certamente a fonte é má.

Isso não significa que as palavras têm um poder místico como muitos cristãos querem atribuir. Para aqueles que são salvos por Cristo Jesus, não existem palavras mais poderosas do que as Dele.

Inclusive, por mais que se evoquem encantamentos contra nós, é Deus quem continua controlando e guiando a nossa vida.

 “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel;  agora, se poderá dizer de Jacó e de Israel: ‘Que coisas tem feito Deus!'” (Números 23.23)

Ainda assim, precisamos refletir sobre como devemos usar a nossa língua e a nossa boca.

O problema em não se controlar a boca

Nossa boca fala do que está cheio nosso coração quando estamos irados, brigando com alguém, sem controlar nossas emoções?

Quando “perdemos as estribeiras” e estamos totalmente descontrolados, é aí que falamos “do que está cheio o coração”?

Então, quando estamos irados, somos recomendados pela Palavra de Deus a não pecar:

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo.” (Efésios 4:26-27)

Paulo está associando um tripé perigoso para a nossa língua: ira, pecado e o diabo.

Cuidado ao falar quando se está irado

Podemos pecar gravemente quando estamos irados, pois nessas condições damos lugar ao diabo. E ele não perde oportunidades.

O apóstolo Pedro ensina a mesma lição.

Primeiro, ele diz que temos de ser sóbrios e vigilantes. A sobriedade tem a ver com controlar a ira. Além disso, vigilância é não dar lugar ao diabo.

Em segundo lugar, ele diz que o nosso inimigo nos rodeia tal como um leão rodeia a sua presa. E, adicionalmente, ele termina dizendo que esse leão espreita com o intuito de devorar a vítima.

“Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar;” (1Pedro 5.8)

É isso que nos acontece quando perdemos o controle emocional e espiritual da nossa vida. O diabo só espera o momento ideal para nos atacar. E ele vai nos atacar!

Em Provérbios 13 nós lemos o mesmo tipo de recomendação:

“O que guarda a boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a si mesmo se arruina.” (Provérbios 13.3)

Quem controla sua boca controla sua vida

Veja a associação entre “guardar a sua boca” e “guardar a sua vida”!

O sentido desse texto que acabamos de ver é o de guardar a boca para não se falar demais e, assim, não trazer ruína. Além disso, a ruína vem tanto para quem fala quanto para quem escuta.

O livro de Provérbios é pródigo em nos ensinar sobre a maneira de cuidarmos de nossa vida.

“Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato.” (Provérbios 10.19)

Então, corremos o risco de pecar falando o que não devemos e falar mais que o necessário.

O sábio fala pouco, pois usa bem a palavra

O sábio Salomão, que escreveu a maior parte do livro de Provérbios, sabia do que estava falando. Noutro capítulo, por exemplo, lemos:

“Até o estulto, quando se cala, é tido por sábio, e o que cerra os lábios, por sábio.” (Provérbios 17.28)

A sabedoria que evita a insensatez é ficar quieto. Além disso, a demonstração de discernimento passa pela capacidade de conter a língua.

Se, quando estamos irados, podemos falar mais do que o necessário e, então, pecar ao falar, o contrário também é verdadeiro.

Uma palavra mal dita pode nos levar à ira:

 “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.” (Provérbios 15.1)

Daí, então, a necessidade de termos sabedoria para falar. Falar na hora certa, do jeito certo e com a intenção certa.

A contundência sobre o mal uso da língua

O apóstolo Tiago é ainda mais contundente quando nos ensina sobre o controle que devemos ter da nossa própria língua. Ele nos compara aos cavalos. É possível controlar um cavalo colocando freios em sua boca.

Não sei se você gosta dessa comparação, mas Tiago está dizendo que, quando abrimos a boca, podemos ser parecidos com um cavalo xucro:

“Quando colocamos freios na boca dos cavalos para que eles nos obedeçam, podemos controlar o animal todo.” (Tiago 3.3)

Também somos comparados a navios. Ainda que o leme seja pequeno, todo o navio responde ao comando do piloto, que o direciona para o lugar certo:

“Tomem também como exemplo os navios; embora sejam tão grandes e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, conforme a vontade do piloto.” (Tiago 3.4)

A nossa língua não destrói apenas uma árvore, mas põe o bosque todo a incendiar:

“Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.” (Tiago 3.5)

O livro dos Salmos também traz excelentes recomendações quanto ao uso da nossa língua ou da nossa boca. Parece-me, inclusive, que Tiago aprendeu com o salmista:

“Disse comigo mesmo: ‘guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto estiver na minha presença o ímpio’.” (Salmo 39.1)

Noutro lugar, vemos uma associação entre guardar a língua e viver dias felizes:

“Quem de vocês quer amar a vida e deseja ver dias felizes?

Guarde a sua língua do mal e os seus lábios da falsidade.”  (Salmo 34.12-13)

O grande Salmo que exalta a Criação de Deus e a grandeza da Sua Palavra termina com estas palavras:

“As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na Tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu!” (Salmo 19.14)

Começamos com a relação bíblica entre o coração e a boca e, agora, terminaremos com a mesma Bíblia, citando dois versículos.

Portanto, quero encorajá-lo a quebrar o ciclo vicioso de usar mal a sua boca e, então, buscar a sabedoria da Palavra de Deus.

Se a Palavra de Deus habitar ricamente no seu coração, este será capaz de produzir bons frutos. Além disso, a sabedoria é encontrada em Jesus Cristo. É Ele quem nos capacita a usar bem a nossa boca.

Vou terminar deixando dois versículos preciosos sobre o assunto:

“Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti.” (Salmo 119.11)

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida.” (Provérbios 4.23)

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