• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Desvendando o mistério do perdão

Marcos David Muhlpointner
08/12/2023
As Escrituras nos ensinam muito sobre o perdão – o que recebemos de Deus e o que devemos estender aos outros.


A Bíblia é muito clara em nos ensinar que devemos oferecer o perdão a quem nos ofende. Na grande oração que Jesus nos ensinou, Ele não deixa dúvida sobre isso.

“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.” (Mateus 6.12)

Deus nos perdoa conforme perdoamos?

O perdão que oferecemos às pessoas que nos ofendem deve ser da mesma forma que Deus nos perdoa. A expressão “assim como” estabelece a comparação entre a nossa ação perdoadora e a ação de Deus. Esse efeito comparativo continua alguns versículos depois.

“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;

Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.” (Mateus 6.14,15)

Parece-me um pouco estranho ler que o perdão do Pai está condicionado àquele que eu ofereço às pessoas – “também vosso Pai celestial vos perdoará a vós”. É de se imaginar como Deus condicionaria o perdão dEle àquele que ofereço. A falta de perdão também aparece nesse ensino de Jesus – “também vosso Pai vos não perdoará”. Também é estranho Deus não fazer algo, “imitando” as atitudes humanas.

De alguma maneira, no modo como Deus Se relaciona conosco, o perdão parece ser uma via de mão dupla. Ou seja, da maneira como perdoo, sou perdoado, e da maneira como não perdoo, também não sou perdoado.

Certamente, Deus continua sendo justo e santo ao agir dessa maneira. Sei que Deus não depende das ações humanas para agir ou deixar de agir. Entretanto, esse ensino nos mostra um nível de relacionamento que precisamos investigar melhor.

Argumentando sobre o perdão

O apóstolo Paulo também desenvolve esse tema em suas cartas. Aos colossenses, ele escreveu que devemos perdoar as pessoas da mesma forma como o Senhor nos perdoou.

“Suportem-se uns aos outros e perdoem-se mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outra pessoa. Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem também uns aos outros.” (Colossenses 3.13)

Perceba que ele ecoa as palavras de Jesus, vinculando o perdão que oferecemos àquele que recebemos.

Paulo usou um tempo verbal no grego chamado de particípio perfeito quando escreveu: “Perdoem-se”. Esse tempo expressa uma ideia contínua e linear.

Isso significa que o nosso ato de perdoar deve ser contínuo, da mesma forma que Deus faz. Deus nunca despreza um coração arrependido que O busca, desejoso de mudança.

“Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” (Salmo 51.17)

Assim, quando Deus perdoa um pecador, Ele o chama para perto. Deus chama o pecador para andar ao lado de Jesus. Tem o Espírito Santo como seu Consolador imediato. O perdão de Deus não é aquele que diz: “Eu o perdoo, mas não o quero mais por perto”. Pelo contrário, a manifestação do perdão na cruz é a manifestação da aproximação de todos aqueles que são atraídos por Jesus.

“E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim.” (João 12.32)

Deus quer relacionamento com quem exerceu o perdão

É interessante notar como Deus perdoa. Ele perdoa, mas não deixa o pecador seguir seu caminho longe dEle. O ato sacrificial de Jesus nos garante o perdão dos pecados e a reconciliação com Deus.

“Pois Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não levando em conta as transgressões dos seres humanos, e nos encarregou da mensagem da reconciliação.” (2Coríntios 5.19)

Perceba que Paulo conecta perdão e reconciliação: quem é perdoado é imediatamente reconciliado com Deus.

Essa mensagem da reconciliação nos foi dada para ser ensinada e vivida. Então, quando perdoamos alguém, também devemos propor reconciliação com essa pessoa.

Seria possível imaginar Jesus perdoar alguém e não querer andar com essa pessoa? Você consegue ouvir Jesus dizer: “Eu o perdoo, mas pode seguir seu caminho sem mim”?

Conclusão

Concluo com algumas perguntas, para refletirmos sobre o tema e mudarmos a nossa postura.

Que tipo de perdão esperamos receber da parte de Deus? Que tipo esperamos receber das pessoas que ofendemos? E que tipo oferecemos às pessoas que nos ofenderam?

Que possamos mudar o que precisamos mudar. Deus nos abençoe.

 

Gostou deste texto sobre perdão?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
Cotidiano com Cristo
Próximo post
Notas sobre o amor-próprio
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu