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Integridade: vivendo no direito num mundo do avesso

Gilmara Bianchine
07/07/2023
Integridade é uma qualidade cada dia mais escassa no nosso mundo. Mesmo sabendo que não é fácil viver de modo íntegro, a Bíblia nos incentiva a isso com exemplos de cristãos firmes e corajosos.


Hoje vamos falar de integridade em dias muito desafiadores.

Se você cresceu numa igreja evangélica, mais ou menos entre os anos 80 e 90, provavelmente conhece este corinho infantil:

“Havia um homenzinho torto,
Morava numa casa torta,
Andava no caminho torto,
Sua vida era torta.

Um dia o homenzinho torto
A Bíblia encontrou
E tudo que era torto
Jesus endireitou.”

Quanta verdade em poucas linhas!

Vivendo no mundo quebrado

Sem dúvida, nossa natureza quebrada pelo pecado exerce um maligno efeito dominó em todos os âmbitos da nossa existência. Decerto, quando encontramos a Bíblia, Jesus nos endireita. Mesmo assim, precisamos continuar vivendo em meio a homenzinhos tortos, com todas as tortuosidades que imprimem no mundo.

Basta, por exemplo, assistir ao telejornal ou visitar um site de notícias. Certamente o mal estará lá, estampado em praticamente todas as manchetes. São os arautos que somam as desgraças de longe com as de perto.

Diariamente temos que lidar com injustiças, deslealdades, mentiras, desleixo, soberba, perversidades, violência. A lista quase não tem fim. Tudo aquilo de que fomos salvos, e pela graça de Deus podemos deixar de fazer, continua sendo o modus operandi predominante.

O que antes parecia normal agora nos enoja e nos assusta. Nós nos entristecemos pela escuridão que nos cerca. Ao mesmo tempo, porém, corremos o risco de pôr em xeque a nossa integridade. Visto que é assim, vale a pena nadarmos contra a corrente?

O lado avesso

Podemos dizer que algo tem integridade quando está completo, inteiro, sem alterações.

Podemos pensar em termos médicos, por exemplo. Alguém com plena saúde, com suas capacidades físicas, motoras e mentais em total funcionamento, é considerado um indivíduo íntegro.

No aspecto moral, a integridade é a reunião de qualidades como justiça, retidão, honestidade, honra, respeitabilidade. Em última instância, alude à santidade.

São apenas alguns itens da lista de atributos do Criador, a única fonte de todo o bem. Entretanto, numa sociedade que expulsa Deus da vida a todo custo, o significado dessas palavras é cada vez mais deteriorado. Isso acontece porque o ser humano não é capaz de sustentar qualquer dessas virtudes por si mesmo.

O resultado, então, é uma vida cheia de meias verdades. As convicções variam de acordo com a cultura, o tempo, o gosto do freguês. Assim como na época dos juízes do Antigo Testamento, cada um anda como melhor lhe parece. O problema é quando todos fazem as regras. Então, nenhum segue as regras e a confusão se estabelece.

É um conto de fadas que cada um possa viver a sua verdade e todos possam alcançar a harmonia. Mais do que isso, é loucura total.

O mundo se afunda numa crise de integridade porque não sabe onde estão seus limites. Pela misericórdia do Senhor, algumas pessoas ainda contam com a consciência para defendê-las ou acusá-las. Nesse caso, contudo, há um insistente esforço em calar essa voz.

A linha entre o certo e o errado é cruzada tantas vezes que já não se sabe onde está. Tudo o que as pessoas querem é não ter que prestar contas a ninguém. Querem viver sem nenhum senso de dever, livrar-se da culpa e desfazer-se da vergonha.

O lado direito

Inserido nesse ambiente caótico, o cristão vive automaticamente em integridade? É claro que não.

Apesar de termos sido resgatados do domínio do pecado, só estaremos livres dele completamente na glória. Enquanto estivermos neste planeta, teremos de lutar contra essa natureza inclinada ao erro, que nos impede de alcançarmos plena integridade.

Isso, porém, em vez de nos desanimar, redobra o nosso empenho. Nossas contas com Deus já estão pagas em Cristo. Nossa culpa já foi lavada em Seu sangue. Toda vergonha é dirimida quando confessamos as nossas faltas aos Seus pés.

Não andamos corretamente por medo, mas porque queremos agradar a quem nos salvou. Ignoramos as vozes da nossa cabeça para buscarmos uma vida regida pelos princípios da Palavra. Ela é a fonte de sabedoria para lidarmos com qualquer relação que tenhamos.

Ouvimos o chamado de um Deus santo. Ele requer que sejamos “irrepreensíveis e sinceros, […] inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta” (Filipenses 2.15). Lutamos para cumprir isso.

O Espírito Santo abre os nossos olhos para que vejamos o fim dos que seguem os seus próprios corações enganosos. Ele nos capacita para desviarmos os nossos passos de tais caminhos de morte.

Queremos que o Reino seja manifesto aos homens. Almejamos ser exemplos do poder transformador de Cristo, ao seguirmos Suas retas diretrizes.

Quanto custa a integridade?

Viver do lado direito num mundo do avesso gera reações diversas.

Por misericórdia, Deus coloca freios na humanidade. Isso permite que algumas pessoas ainda tenham a consciência não totalmente cauterizada. Assim, ainda são capazes de reconhecer o valor da integridade.

Alguns tentam seguir os bons exemplos e até têm relativo sucesso. Outros apenas elogiam, para em seguida dizer: “Ah, eu gostaria de ser assim, mas não consigo”.

Há os que usam de deboche. Buscam falhas no caráter de quem faz o que é correto, com intenção de minar sua credibilidade. Além disso, há os que difamam, perseguem, ameaçam e até mesmo matam os que andam em integridade. Ou seja, fazer o certo pode significar pagar um preço alto.

Para Jó, custou os bens, os filhos e a saúde. Para João Batista, custou a cabeça. Um foi restituído em suas perdas; o outro não. Entretanto, nenhum dos dois abriu mão de suas convicções e certezas diante do sofrimento.

José no Egito e Daniel na Babilônia estiveram entre os grandes poderes de suas respectivas épocas. Ambos tiveram seus momentos de aflição por permanecerem em integridade. Ao final, porém, foram louvados até pelos ímpios, que não puderam achar neles motivo de acusação.

Nenhum deles agia para receber aplausos por sua conduta ou para obter algum benefício. Todos resistiram a qualquer tipo de sugestão ou mesmo ordem que lhes persuadisse a agirem com menos rigor.

Incentivados à integridade

Esses exemplos nos encorajam a perseguirmos uma vida de integridade e a não desanimarmos na prática do bem.

Eles nos lembram dos custos envolvidos num proceder reto. Além disso, contudo, descortinam a firmeza de um caráter cultivado por obediência e fidelidade. Ajudam-nos a vermos a importância de termos clareza sobre o que acreditamos e o que nos direciona em nosso comportamento.

Mostram a segurança que provém de sabermos quem é Deus, quem somos nós e nosso papel neste mundo tenebroso.

Fomos “resgatados da [nossa] vã maneira de viver” (1Pedro 1.18). Por isso, não podemos abandonar o exercício da piedade. Antes, devemos trabalhar para que nossas ações sejam o reflexo do novo homem gerado em nosso coração. Devemos ser cada vez mais consistentes na prática da nossa fé.

Que o Espírito nos capacite a abundarmos em fazer conhecido o poder de Cristo e a realmente vivermos em integridade.

 

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