• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Páscoa: qual a relevância da ressurreição de Cristo?

Diego Venancio
07/04/2023
Quando você pensa na Páscoa, talvez você pense na ressurreição de Cristo, mas sabe por que ela é tão importante para o cristão?


Mais um ano, lembramos a Páscoa. Refletimos sobre a vida, morte e ressurreição do nosso Salvador Jesus Cristo, o Deus-homem encarnado.

Gostaria de começar este texto fazendo uma importante ressalva.

Nós cristãos evangélicos, principalmente os de tradição mais reformada, não comemoramos a Páscoa, pelo menos não desse modo. Entendemos que a Páscoa é celebrada sempre que celebramos a Ceia do Senhor, ou Santa Ceia. Nesse evento, relembramos o sacrifício de Cristo, a Sua vitória na cruz. Participamos do pão e do vinho, onde espiritualmente recebemos graça. Recebemos certas bênçãos que nos armam para a luta que ainda travamos neste plano. Portanto, não temos uma data específica onde celebramos a Páscoa. É um esclarecimento importante.

A ressurreição é um fato histórico

Acredito que o assunto é muito rico e precisa ser constantemente relembrado. O cristão não crê na ressurreição como um sentimento; crê na ressurreição como um fato histórico. É algo que ocorreu no tempo e no espaço, presenciado por muitas testemunhas.

A teologia liberal tende a depreciar a ressurreição, dizendo que Jesus Cristo não ressuscitou de fato. Diz que Ele ressuscitou no coração, primeiramente dos discípulos de Cristo e depois no coração dos que creem. Entretanto, diz que Ele não ressuscitou de maneira literal, corpórea, física.

O apóstolo Paulo trata disso em 1Coríntios 15, combatendo o ensino dos saduceus. Como os liberais de hoje, os saduceus não criam na ressurreição.

Paulo diz:

“Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais;

por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão.

Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,

e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1Coríntios 15.1-4)

O evangelho é passado a partir de fatos

O objetivo de Paulo é lembrar a igreja de Corinto do evangelho. Esse evangelho, que é capaz de salvar, deve ser mantido sem alterações na mensagem.

O que é o evangelho? Paulo responde:

“Cristo morreu pelos nossos pecados, […] foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia.” (1Coríntios 3-4)

Estes são os fatos. O Deus-homem, no tempo oportuno, nasceu de forma virginal, de Maria, concebido pelo Espírito Santo. Viveu uma vida perfeita, sem pecado. foi morto pelos nossos pecados e ao terceiro dia ressuscitou dos mortos. Jesus Cristo morreu em lugar de pecadores. Assim, sendo Ele justo, morreu para a salvação, para a expiação dos pecados.

Entretanto, Paulo não fica por aí. O evento da ressurreição é tão importante que ele continua na argumentação.

A ressurreição de Cristo foi testemunhada

“E apareceu a Cefas e, depois, aos doze.

Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem.

Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos

e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo.” (1Coríntios 15.5-8)

Veja: Jesus Cristo, ressurreto, apareceu a Pedro, chamado Cefas, e depois ao restante dos discípulos. Depois, foi visto por mais de 500 irmãos de uma só vez!

Esse fato em particular me espanta! Fico imaginando a situação. Primeiramente, uma pessoa é testemunha da outra, como algo do tipo: “Você está vendo o que eu estou vendo?”

Esse é um sistema antifraude. O número de 500 pessoas, para as proporções da época, é enorme. Isso realmente poderia trazer o impacto que de fato trouxe ao mundo e o mudou para sempre.

O próprio Paulo foi testemunha ocular de Cristo.

Nossa crença depende da ressurreição de Cristo

Alguns, por influência dos saduceus, ensinavam na igreja que não existe ressurreição.

É compreensível que olhos naturais não consigam conceber a ressurreição. Entretanto, demonstramos que Paulo foi testemunha ocular. Além disso, mais de 500 pessoas, impedidas de mentir, também testemunharam que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou.

“E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou.

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé.” (1Coríntios 15.13-14)

Mais adiante, Paulo diz:

“Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou.

E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.” (1Coríntios 16-17)

Precisamos compreender a importância da ressurreição

Jesus Cristo morreu. Na Sua morte, Ele carregou na Sua própria carne os nossos pecados. Em outras palavras, nossos pecados recaem sobre o Cordeiro de Deus. Para que esses pecados de fato sejam punidos, sejam mortos, Jesus Cristo precisou passar pela morte em Sua carne. Jesus Cristo morreu. Não foi um evento psicológico ou algo parecido. Não! Jesus Cristo morreu, carregando os nossos pecados.

No entanto, se Jesus Cristo permanecesse morto, não haveria forma de demonstrar a vitória sobre os pecados. Se Jesus Cristo permanecesse morto, Ele teria sido vencido pelos pecados.

Temos a prova cabal de que tanto Jesus quanto nós obtivemos vitória sobre o pecado, sobre a morte. Essa prova é o fato de Jesus Cristo voltar do mundo dos mortos, ressuscitando, voltando à vida.

Jesus Cristo não tinha pecados que Lhe eram próprios. Assim, o poder de Deus pôde operar em Cristo de modo que O trouxe à vida novamente.

Pela Sua justiça, pela Sua impecabilidade, Ele carregou os nossos pecados para a morte. Entretanto, Ele não pôde permanecer lá. Ao ressuscitar, Ele impôs uma grande derrota na morte.

A ressurreição nos dá grande esperança

Com a ressurreição de Cristo, um portal para a vida eterna nos foi aberto.

“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.” (1Coríntios 15.19)

O argumento de Paulo é maravilhoso. A nossa vida é maior do que a realidade à nossa volta. Os nossos pecados foram levados na morte de Cristo. Então, assim como Ele, ressuscitaremos para desfrutar de uma nova vida. É uma vida eterna, sem pecado, com corpos livres dos efeitos do pecado.

Sem a ressurreição, essa possibilidade estaria fechada.

Conclusão

Glória a Deus por este plano sublime! O Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, veio morrer nossa morte, levando sobre Si nosso pecado. Entretanto, Sua justiça, Sua perfeição, fez com que o poder de Deus operasse e O tirasse do mundo dos mortos. Fez com que Ele ressuscitasse e nos levasse com Ele para os lugares celestiais, para uma vida eterna. É uma vida sem pecado, de completa perfeição.

A ressurreição é um alicerce do cristianismo. Tire a ressurreição e veja o cristianismo afundar.

 

Gostou deste texto sobre a ressurreição?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
A paz proveniente da justificação pela fé (Parte 1)
Próximo post
Trezentos motivos para crescer com o TEOmídia Blog
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu