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Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

Diego Venancio
13/10/2019
Ter fome e sede de justiça é buscar a retidão, a santidade e um relacionamento pleno com Deus como o faminto anseia pelo alimento ou o sedento pela água.


 

Introdução

O termo “justiça” apresentado pelas Escrituras, frequentemente, é mal compreendido por muitos intérpretes. Hoje nós vamos estudar a bem-aventurança que trata dos que anseiam pela justiça.

“Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.” (Mateus 5.6)

A maior necessidade

Algumas perguntas devem ser feitas, para iniciarmos o nosso estudo:

Qual é a sua maior necessidade como ser humano?

Dependendo da sua resposta você terá uma visão objetiva do que é justiça. Aquilo que te impede de suprir a sua maior necessidade pode ser considerado um agente de grande injustiça.

Qual seria a maior necessidade primária de um ser humano?

Talvez manter a sua vida, alimentar-se e hidratar-se. Comer e beber, portanto, são as necessidades mais básicas do ser humano, sem as quais não sobrevivemos.

A partir desse raciocínio, podemos ter uma melhor compreensão do que Jesus esteja falando quando menciona fome e sede de justiça. Antes, porém é necessário reconhecermos quais são as verdadeiras necessidades do homem no sentido espiritual.

“Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.

E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daqueles a quem temos de prestar contas.” (Hebreus 4. 12-13)

Propósito

Nestes versículos de Hebreus vemos que a Palavra de Deus é quem dá o verdadeiro significado, ou melhor, é que interpreta a vida humana da maneira mais verdadeira. É ela que discerne os pensamentos e propósitos do coração. Ele afirma que todas as criaturas, e isso inclui o homem, estão na presença de Deus, constantemente, e que um dia prestaremos contas a Ele.

A grande e absoluta verdade é a de que estamos aqui, neste mundo. Fomos criados e colocados nesse contexto.

Já parou para pensar que vivemos uma vida que não pedimos para viver? Diante desse fato não temos o que argumentar. Precisamos encontrar uma resposta do porque estarmos aqui neste mundo.

A Bíblia nos dá uma explicação a esse respeito. Ela nos dá argumentos lógicos para a nossa existência que fazem sentido à medida que comparamos suas verdade com a realidade da nossa existência.

Reconciliação com Deus

A palavra de Deus nos diz que a nossa maior necessidade é a de reconciliação com Deus, porque nós estamos distantes de Dele. Desobedecemos a Deus na desobediência de Adão, assim pecamos contra Ele. Este pecado nos distanciou do Criador e nos impede de compreender a realidade das coisas. Estamos, como cegos, no mundo.

Lutero diz que por causa do pecado o homem é “incurvatus in se”. Significa que o homem é egoísta, olha, apenas, para si mesmo.

É por isso que o homem é incapaz de voltar os seus olhos para Deus. Ele é incapaz de saber o que é, realmente, justo. É por isso que Deus envia a lei para evidenciar o pecado do homem, para fazê-lo compreender que ele está distante do padrão de justiça exigido por Deus.

Fome e sede de justiça

Para compreendermos o que Jesus quis dizer com essa expressão, precisamos relembrar que as bem-aventuranças mostram como são os súditos do Seu reino, que se inicia aqui, no momento em que Jesus começa seu ministério. Todos os atributos apresentados pelas bem-aventuranças estão presentes naqueles que compõem o reino de Deus.

Portanto, fazem parte do reino de Deus aqueles que têm fome e sede de justiça.

A ideia de justiça é recorrente nesse sermão do monte. Por isso, é importante compreendermos o que o seu significado.

Os cidadãos desse reino poderão ser perseguidos por causa do justiça.

“Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino do céu.” (Mateus 5.10)

A sua justiça deve exceder a justiça dos escribas e fariseus.

“Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino do céu.” (Mateus 5.20)

Os atos dos cidadãos do reino de Deus, são de justiça.

“Cuidado para não praticardes boas obras diante dos homens a fim de serdes vistos por eles; do contrário, não tereis recompensa de vosso Pai, que está no céu.” (Mateus 6.1)

Acima de tudo, os cristãos devem buscar o reino de Deus e a sua justiça, na certeza de que tudo que lhes é necessário será acrescentado.

” Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.” (Mateus 6.33)

A Justiça é a norma. É a regra que Deus estabeleceu para que as coisas caminhem em conformidade com ela.

Justos e ímpios

No Antigo Testamento, a justiça é associada ao pacto de Deus. Ele é fiel ao seu pacto. Consequentemente, Ele é fiel ao seu povo. Todo aquele que obedecia os preceitos de Deus era chamado de justo. Quem não obedecia não estava debaixo do pacto de Deus e era considerado ímpio.

Quantos Salmos conhecemos que trabalham essa dualidade entre os justos e os ímpios? Já a vemos no Salmo 1.

“Pois o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá.” (Salmo 1.6)

Muito ainda poderia ser dito sobre este assunto tão vasto. Mas chegamos à conclusão de que ter fome e sede de justiça, significa ter a razão da manutenção da vida. Essa se dá na obediência aos preceitos de Deus buscando, assim, um relacionamento íntimo com Ele.

Conclusão

Se Deus mudar o coração, suas necessidades também serão mudadas. O homem natural não pode desejar a Deus e nem o consegue. Mas o homem em quem o Espírito Santo operou o milagre de dar um novo coração, um coração de carne, contendo a lei de Deus, esse vai desejar a justiça. Esse homem vai desejar a retidão, a santidade para viver, assim como deseja comer e beber. Como a comida e a bebida são para o corpo, assim é a busca da santidade, do perdão, do relacionamento com Deus para aqueles que foram regenerados, ou seja, para os cidadãos do reino de Cristo.

Portanto, ter fome e sede de justiça não é querer a justiça do mundo. Não é acabar com a pobreza e as discrepâncias sociais. Ter fome e sede de justiça, na visão de Jesus, é desejar intensamente a retidão, a santidade e o relacionamento pleno com Deus.

 

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