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Trindade: definindo essa doutrina

Diego Venancio
15/04/2022
A doutrina da Trindade é complexa e passível de controvérsia. De que forma as Escrituras apoiam essa doutrina? O que o nosso entendimento dessa doutrina deve nos levar a fazer?


Neste post continuaremos a discorrer sobre a doutrina da Trindade.

Jesus e o Antigo Testamento

Ainda que a doutrina da Trindade seja passível de alguma controvérsia, é em Jesus Cristo que temos a palavra final. Ele Se descreve como Aquele para quem o Antigo Testamento aponta.

“Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram!

Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória?

E, começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.” (Lucas 24.25-27)

O Antigo Testamento explica quem é Jesus, e Sua vinda explica o significado do Antigo Testamento.

“A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.

Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras;

e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia

e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.” (Lucas 24.44-47)

No livro The Biblical Doctrine of the Trinity, Benjamin Warfield escreve:

“O Antigo Testamento se assemelha a uma câmara ricamente adornada, mas com pouca iluminação; a introdução de luz não acrescenta nada que já não estivesse ali anteriormente; mas traz uma visão mais clara de muito que ainda não se encontrava nela ou não se percebia antes. O mistério da Trindade subjaz à revelação do Antigo Testamento, e aqui e acolá quase chega a ser visto. Assim, a revelação de Deus no Antigo Testamento não é corrigida pela revelação mais plena que a segue, mas é apenas aperfeiçoada, estendida e aumentada.” (Do livro “Conhecendo o Deus Trino”, Tim Chester, Editora Fiel)

A doutrina da Trindade

Para aprofundarmos ainda mais, quatro pontos são importantes para determinarmos a doutrina da Trindade:

  • Cada uma das três Pessoas da Trindade é chamada pelos nomes divinos.
  • Cada uma delas tem atributos de Deus.
  • Cada uma faz obras que somente Deus pode fazer.
  • Cada uma é digna de louvor.

Deus o Pai

O conceito de Pai é bem claro no Novo Testamento. Em Romanos 15.6 Paulo usa a expressão “o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo”: identifica uma Pessoa, Deus, e acrescenta o nome de Pai.

  • Ao Pai são atribuídos os nomes divinos.
  • Ao Pai são atribuídos os atributos divinos: o Pai é santo (João 17.11), soberano (Mateus 11.25), eterno (Gênesis 21.33; Jeremias 10.10), onipotente (Marcos 14.36).
  • Ao Pai são atribuídas as obras de Deus: Ele é o Criador (1Coríntios 8.6), Salvador (1Pedro 1.3) e Aquele que envia o Filho (João 4.37).
  • O Pai é digno de louvor, em Espírito e em verdade (João 4.23).

Deus o Filho

Jesus é declarado Deus, e Ele mesmo declarou a Sua própria divindade. Em João 17, Jesus orou pelos discípulos e afirmou a unidade de propósito e pensamento entre Ele e o Pai.

  • Ao Filho são atribuídos os nomes divinos: Deus (Mateus 1.23; João 1.1; 20.28; Romanos 9.5; Tito 1.3; 2.13), Senhor (Mateus 12.8; Marcos 2.28; João 20.28; Romanos 14.9), Filho de Deus, Deus verdadeiro (1João 5.20), Alfa e Ômega (Apocalipse 1.8).
  • Ao Filho são atribuídos os atributos divinos: eterno (Mateus 28.20; Hebreus 1.8; 13.8), autoexistente (João 5.26; Colossenses 1.17), onisciente (João 1.48; 16.30), onipresente (Mateus 18.20), imutável (Hebreus 13.8), onipotente (1Coríntios 1.24; Efésios 1.22, Mateus 28.18), sábio (1Coríntios 1.24), glorioso (Hebreus 1.3), verdadeiro, sem pecado.
  • Ao Filho são atribuídas as obras de Deus: Criador (João 1.3; Colossenses 1.16; Hebreus 1.10), governador da criação (João 5.17; Hebreus 1.3) Salvador que perdoa pecado (Marcos 2.7; Mateus 1.21), ressuscita os mortos (João 6.39).
  • O Filho é digno de louvor: aceitou o louvor dos discípulos (Mateus 14.33), é digno de honra igual ao Pai (João 5.23).

A Escritura afirma que Iavé (Yahweh) é revelado também na forma do Filho, Jesus Cristo. A identidade do Filho como Iavé fica bem clara nas citações do Antigo Testamento pelos apóstolos, que colocam o nome de Jesus no lugar de Iavé e atribuem os atributos de Deus a Ele.

A citação de Isaías 45.23 por Paulo, em Filipenses 2.10, é impressionante, se considerarmos que Paulo era fariseu e provavelmente conhecia Isaías de cor. Paulo diz que o nome sobre todos os nomes (logicamente o nome Iavé) também foi dado a Jesus.

A conclusão é que Jesus é Iavé.

Deus o Espírito Santo

A divindade do Espírito Santo é firmada em Hebreus:

“Assim, pois, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz,

não endureçais o vosso coração como foi na provocação, no dia da tentação no deserto,

onde os vossos pais me tentaram, pondo-me à prova, e viram as minhas obras por quarenta anos.” (Hebreus 3.7-9)

O Espírito Santo diz que foi tentado pelo povo de Israel e por isso não permitiu que o povo entrasse na terra. O texto de Êxodo 17 diz que foi Iavé que foi tentado. Assim, o Espírito Santo é Iavé.

Paulo também ensinou que o Espírito é Iavé ao substituir o nome do Espírito Santo pelo de Iavé, ao citar Isaías 6.8-10 no sermão que pregou aos judeus em Roma (Atos 28.25-27).

  • Ao Espírito Santo são atribuídos os nomes divinos: santo (Atos 1.8), verdade (João 15.26), Deus (Romanos 8.14).
  • Ao Espírito Santo são atribuídos os atributos divinos: onisciente (Salmo 139.7-10; 1Coríntios 2.10-12), onipotente (Lucas 1.35-37; 11.20), fonte de verdade (João 14.26; 16.13), Aquele que liberta o pecador do pecado e da morte (Romanos 8.2), eterno (Hebreus 9.14).
  • Ao Espírito Santo são atribuídas as obras de Deus: fonte da Palavra de Deus (Atos 28.25; 2Pedro 1.21), regenera pecadores (João 3.5), santifica crentes (2Tessalonicenses 2.13; 1 Pedro 1.2), faz milagres (Mateus 12.28).
  • O Espírito Santo é digno de louvor: sendo comprovado que Ele é Deus, e Deus é digno de louvor (Sl 18.3), então logicamente o Espírito Santo é digno de louvor.

Conclusão

“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós.” (2Coríntios 13.13)

A primeira coisa a fazermos quando nos deparamos com a doutrina da Trindade é nos rendermos ao Senhor da doutrina. Ela nos revela a ação poderosa do Deus Triúno com maior riqueza de detalhes e isso deve nos levar a louvar, adorar e render graças a Deus pela Sua grandeza e misericórdia.

A Deus seja toda a glória.

 

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