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Três marcas da nova vida que Cristo nos dá

Diego Venancio
09/03/2021
Nas redes sociais, vemos comportamentos chocantes, até mesmo de cristãos. Parece que se esquecem de que têm em Cristo uma nova vida. Como é que essa nova vida deve marcar os cristãos?


Vivemos tempos tenebrosos. Já faz alguns anos que vemos nosso país sofrendo por causa da chamada polarização ideológica. Mais particularmente, acompanho nas redes sociais os comportamentos dos crentes em relação ao assunto e alguns parecem se esquecer de que conquistaram em Cristo uma nova vida. São rápidos em proferir contra irmãos palavras baixas, rótulos pesados, como genocida, assassino e coisa piores. Qualquer comportamento desse tipo contra qualquer pessoa é passível de ações legais, mas isso não parece intimidar os mais exaltados.
É por causa desse tipo de comportamento que decidi escrever sobre as marcas da nova vida que temos em Cristo e o que ganhamos com ela.

1. A nova vida nos faz desejar as coisas do alto

A primeira marca da nova vida que temos em Cristo é que desejamos as coisas do alto.
Em Colossenses 3, lemos:

“Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus.
Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;
porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus.
Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” (Colossenses 3.1-4)

Que texto precioso! Paulo entende que nós que estamos em Cristo já somos contados como mortos em Cristo e ressuscitados nEle. Nós participamos da Sua ressurreição.
Cristo vive como Rei, o seu Rei, assentado à destra do Pai. Essa realidade é a única realidade. Nós não podemos viver como se isso não estivesse valendo.
Penso que essa marca é de grande responsabilidade, pois nós nos relacionamos com as coisas daqui, mas sem nos sujarmos com elas. Somos responsáveis pela política, sim, devemos ser cristãos ao lidar com ela, mas ela não pode nos roubar a visão da realidade de que Jesus é Rei sobre todas as coisas e em um momento Ele pode simplesmente encerrar toda a história.
Após a ascenção do nosso Salvador Jesus Cristo, houve muitos momentos de tribulação, perseguição e guerras ao longo da história. Contudo, o cristão não deve ter seu coração tomado por tristeza, rancor ou desesperança quando olha para o prognóstico terreno, pois o futuro é certo. É caos e destruição até que Ele venha e resgate o Seu povo.
Todo cristão que se preze está aguardando o retorno do Rei, com a cabeça nas coisas do alto. Não está alienado do mundo, mas está ciente de que a solução está fora daqui; está na boca do Rei.

2. A nova vida nos faz buscar a santidade

A segunda marca da nova vida em Cristo é a busca pela santidade.
Continuando em Colossenses 3, Paulo agora nos passa uma lista extensa de coisas que não fazem parte da nova vida:

“Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria;
por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência].
Ora, nessas mesmas coisas andastes vós também, noutro tempo, quando vivíeis nelas.
Agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do vosso falar.
Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos
e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.” (Colossenses 3.5-10)

Paulo dá uma ordem, como se a responsabilidade fosse nossa. E é, em parte. Sim, o Espírito Santo nos capacita, mas a santidade requer esforço nosso. Digamos que a nossa vontade, que outrora era rebelde e lutava contra a lei de Deus, após a regeneração depôs as armas e cessou a luta. Agora queremos e desejamos aquilo que Deus deseja: a retidão, a justiça, a paz.
É luta, é preciso fazer morrer esse lado que pode trazer um terrível mal, uma terrível escravidão, pois o texto diz que de Deus voltará a Sua ira contra aqueles que vivem assim. Esses pecados proliferam na vida de quem vive sem critério, sem se preocupar com as coisas do alto. Ou seja, é visível para todos, quem são os filhos da desobediência.
Agora, quem tem nova vida em Cristo está revestido de um novo homem. Este homem se refaz, passando por atualizações constantes no pleno conhecimento de Cristo.

3. A nova vida nos faz cultivar o bem

A terceira marca da nova vida em Cristo é o cultivo do que é bom.
Paulo continua, em Colossenses 3, dizendo:

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.
Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;
acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição.
Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.
Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.” (Colossenses 3.12-16)

Paulo quer dizer algo como: assuma que você é filho de Deus, de uma nova natureza, revista-se como eleito de Deus. Isto é, seja quem realmente você é; não ande dividido, dando ouvidos às paixões da carne. Ao contrário, cultive tudo aquilo que contribui para o seu crescimento.
Temos uma lista de afetos, uma lista de sentimentos que se transformam em ações piedosas: misericórdia, bondade, mansidão, paciência. Nós devemos ir atrás dessas coisas. Nós conseguimos esse estado de espírito tendo a Palavra de Cristo habitando rica e abundantemente em nós.
No lugar de impureza sexual, agora há pureza, bondade, ternos afetos. Em vez de linguagem obscena no falar e maledicência, agora há cânticos espirituais, salmos, hinos e conselhos sábios.
Toda essa mudança provém da nova vida em Cristo. Precisamos nos lembrar de que não somos mais escravos do pecado e não devemos servi-lo.

Conclusão

Que os nossos relacionamentos na internet em relação à política, vacina, COVID-19, lockdown, sejam, agora, revestidos de toda a sabedoria no tratar desses assuntos, como convém a um eleito de Deus.
Descanse, porque ninguém tem a palavra final sobre nada, a não ser Deus, que tem a palavra final sobre tudo. Por isso, santifique-se e seja um crente melhor.

 

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