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Suicídio e falta de esperança: O que a Bíblia diz?

Diego Venancio
05/10/2020
O suicídio é a maior causa de morte entre os jovens no mundo. Os cristãos estão isentos desse problema? O que a Bíblia pode nos ensinar sobre isso?


 

No ano de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresentou um relatório surpreendente. O suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. O relatório fala de algo em torno de 800 mil mortes por suicídio por ano no mundo. O número assusta e é superior a mortes por malária, câncer de mama, guerra e até homicídio.
Como pastor, eu me pergunto: o que está acontecendo com os nossos jovens? Por que eles preferem tirar a própria vida, olhando para a mesma como se todas as soluções para os seus problemas tivessem acabado?
Precisamos falar disso!
Este não é um espaço para ser exaustivo sobre o assunto, até porque não sou médico para me aprofundar nas questões patológicas que envolvem o suicídio. Contudo, quero fazer uma abordagem da alma à luz do que a Palavra de Deus nos apresenta.

O cristão e o suicídio

Se somos cristãos, será que não deveríamos estar fora dessas estatísticas assustadoras? Essa é uma das perguntas que surge quando vemos que inúmeros pastores têm cometido suicídio nos últimos anos, deixando-nos perplexos.
Por que os cristãos também são tentados a cometer suicídio?
Confesso que, às vezes, diante de problemas tão duros que nos são impostos, um pensamento pode passar pela cabeça, o desejo de acabar com aquele sofrimento de maneira cabal.
O profeta Jonas, por causa da bondade de Deus em livrar Nínive da condenação, também desejou a morte.

“Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a minha vida, porque melhor me é morrer do que viver.” (Jonas 4.3)

Nem sempre controlamos os pensamentos que nos vêm à cabeça. Posso eventualmente pensar que a morte pode resolver rapidamente meus problemas e frustrações.
O pensamento de que morrer acabaria imediatamente com a dor é ilusão. No entanto, existe uma diferença entre ter um pensamento fortuito sobre a morte ser a solução para os problemas que me afligem e sair deste campo das ideias e começar a cogitar, a demorar-se demais nesses pensamentos a ponto de começar a planejar uma ação definitiva contra a própria vida.
Como escrevi na pergunta acima, os cristãos também são tentados a isso. Sim, a depressão é uma doença que nos faz ter a ideia de que tudo está acabado. Somos tentados a pensar que a esperança se foi. Infelizmente, vivemos ainda neste corpo, nesta carne pecaminosa e o cristão, mesmo sendo regenerado, tendo uma mente regenerada, ainda pode ser tentado por toda espécie de pecado.

O suicídio é um pecado

O suicídio é um pecado. O suicídio é uma desobediência à lei de Deus sobre cuidar da vida e preservá-la, mesmo que seja a sua própria.
A Palavra de Deus nos diz que o nosso corpo é como um templo. Paulo e Pedro o chamam de tabernáculo, um local temporário de vida que um dia será desfeito. Entretanto, assim como o tabernáculo era temporário e era utilizado para a adoração a Deus com ofertas e sacrifícios, assim também nosso corpo, através do viver de nossa vida, oferece diariamente adoração a Deus.
Em 1 Coríntios, o apóstolo Paulo nos diz:

“Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Coríntios 6.19-20)

Ele diz que o nosso corpo foi comprado por um preço; não somos donos de nós mesmos. Portanto, o crente deve resistir à tentação do suicídio tanto quanto qualquer outro pecado. Ele precisa saber que em Cristo há esperança e motivos suficientes para se viver bem e feliz, mesmo em meio às tempestades turbulentas.

O suicídio versus a esperança em Cristo

Ainda no contexto cristão, precisamos estar seguros de que Jesus Cristo, o Filho de Deus encarnado, é a razão da nossa esperança. Ele é a razão de vivermos bem e abundantes nesta terra.
Veja o que diz o apóstolo Pedro diz:

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros
que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.
Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações,
para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo;
a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória,
obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma.” (1 Pedro 1.3-9)

Veja como o apóstolo descreve a nossa viva esperança:

  • temos uma herança incorruptível;
  • é uma herança sem mácula;
  • é uma herança imarcescível (que não perece);
  • está reservada nos céus para nós, que temos fé em Cristo.

Essa é a nossa esperança! É fora daqui, é em outro lugar. Nossa esperança é algo certo, algo garantido que teremos; só aguardamos o seu cumprimento no tempo oportuno, chamado pelo apóstolo Pedro de “último tempo”.

O suicídio é o engano dos olhos

O problema daquele cristão que tem desejos suicidas é que sua visão ficou ofuscada com o engano. É como Adão e Eva, que levaram em conta a palavra da serpente, mesmo tendo a Palavra de Deus lhes dando todas as árvores do jardim por alimento e deleite. Os dois se apegaram à palavra da serpente que oferecia uma opção proibida por Deus. Eles largaram todas as bênçãos de Deus no jardim do Éden para entrar em desgraça. Isso é a cegueira do pecado.
Nós, infelizmente, podemos cair nisso, mesmo tendo sido regenerados, justificados e já sendo contados como estando ao lado de Cristo no nosso lar celestial.
O problema não está em Deus, no mundo que Ele criou, no Seu plano redentor. O problema está em nossos olhos.
Existe esperança. Ela está em Cristo, que um dia resolverá definitivamente todos os nossos problemas provenientes do pecado que existe em nós.

Os incrédulos e o suicídio

Eu gostaria de deixar uma palavra aos incrédulos, ou não cristãos, que porventura passem por este artigo.
Deus é tão maravilhoso que nos deu uma vida num mundo maravilhoso, cheio de bênçãos sem comparação.
Pense no privilégio de termos uma família, ou amigos, ou pessoas que nos amam de graça e que sofreriam demais com a nossa partida. Pense na natureza e em todas as coisas que podemos desfrutar que nos foram dadas por dádiva, pela bondade de Deus.
Procure acabar com tudo aquilo que desperta esses desejos de morte. Mude de casa, de cidade, de companhias, de emprego – mude o que for necessário para que você consiga lidar com os seus pensamentos e a sua relação com as pessoas e as situações ruins.
Essas coisas que desfrutamos são motivos mais do que suficientes para lutarmos pela vida.
Cremos que toda a vida tem sentido apenas na Pessoa de Jesus Cristo, Aquele que revelou a essência de Deus perfeitamente. Sem Jesus, não existe verdadeira esperança. Por isso, clamo a você: creia em Jesus Cristo como a única salvação para livrá-lo do pecado, livrá-lo dessa crise existencial, da aflição, e trazê-lo à comunhão com Deus, que é o que lhe dará verdadeira paz.
No Evangelho de João, temos registrado que Jesus disse:

“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
Ouvistes que eu vos disse: vou e volto para junto de vós.” (João 14. 27-28a)

Conclusão

Se você considerou o suicídio como alternativa, lembre-se de que os seus olhos o estão enganando e a vida é boa. Deus, pela Sua infinita graça, nos colocou num mundo maravilhoso, onde família, filhos, natureza e arte estão disponíveis a todos. Em Jesus Cristo, Deus nos oferece verdadeira paz – com Ele e com os outros. Ter um relacionamento autêntico com Ele nos dá esperança nesta vida e no porvir.
Reflita sobre isso e que Deus abençoe a sua meditação e a sua vida.

 

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