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Qual é a sua história?

Gilmara Bianchine
03/04/2025
Livros, filmes, séries, novelas, todos contam uma história. Mas, como é a sua história? Você tem certeza de que você é o autor e o personagem dela? Mas e se o enredo principal não for o que está pensando? Descubra que há algo bem maior em jogo.


Uma das características distintivas do ser humano é a sua capacidade de contar histórias. Desde os primórdios, antes do surgimento da escrita, a tradição oral preservava leis, cultura, história e costumes dos povos.

Ao longo da história, de lendas a contos de fadas, as narrativas sempre transmitiram lições e forneceram exemplos de comportamento. Além disso, através delas, conectamo-nos emocionalmente a personagens e suas experiências, ampliando a nossa capacidade de compreensão e empatia. Desse modo, quando um povo compartilha histórias, fortalece a sua identidade, reforça os laços sociais e consolida o seu senso de pertencimento.

Atualmente, a indústria do entretenimento é, essencialmente, alimentada por histórias. Isso acontece com os livros, os filmes, as séries e as novelas; todos eles possuem um enredo. Estamos acostumados a narrativas repletas de grandes feitos e reviravoltas surpreendentes, sempre esperando um final feliz.

A pergunta que gosto de fazer

Uma das perguntas que mais gosto de fazer ao conhecer alguém é:

“Então, qual é a sua história?”

Com o passar do tempo, colecionei as mais variadas reações a essa pergunta. Para alguns, ela abre a caixa de memórias. Por outro lado, outros apresentam um resumo bem ensaiado, destacando apenas o que consideram relevante ou estão dispostos a compartilhar.

Entretanto, há aqueles a quem essa pergunta soa mais como uma ameaça do que um convite. Isso aconteçe porque narrar a própria vida talvez seja mais desconfortável do que ouvir a de outros – seja por vergonha, medo de ser incompreendido ou por uma trajetória marcada por dor e sofrimento.

Nesse contexto, alguns gostariam de poder voltar atrás e reescrever certos capítulos dessa história, tornando-os mais interessantes e extraordinários.

A história de cada um

É comum ouvirmos, a cada novo ano, que “temos 365 páginas em branco para escrever o futuro”.

Alguns chamam isso de esperança, um anseio por mudanças e melhorias. Mas essa esperança é vaga, baseada apenas na própria força e capacidade.

Ela parte da ideia de que somos protagonistas da nossa história e, mais do que isso, somos uma espécie de autor e protagonista ao mesmo tempo. Isso reflete a corrupção humana. Este é centrado em si mesmo e determinado a fazer a própria vontade.

Assim, queremos seguir nosso próprio coração, ser senhores do nosso destino, “fazer acontecer”. Tentamos sufocar ou ao menos compensar os erros do passado. Essa visão limitada, autocentrada e caprichosa resulta em uma história voltada para o que é terreno.

Uma história eterna

Por outro lado, podemos considerar as histórias a Bíblia apresenta. Qualquer criança que frequente a escola dominical aprende os seus primeiros ensinamentos através delas. Perguntamos frequentemente aos pequenos: “Qual é sua história bíblica favorita?”

No entanto, é fundamental lembrar que as Escrituras contam, acima de tudo, a história de Deus. Ele é, de fato, seu Autor e Protagonista.

A Palavra, em sua totalidade, revela um fio condutor que une perfeitamente todas as suas partes. Esse condutor é Cristo. Cada episódio aponta para Ele. E Deus escolheu narrar essa história com diversos tons e cores. Não são apenas dias claros e frescos, pois dias cinzentos e nebulosos também preenchem suas páginas.

Entre nascimentos esperançosos, há massacres sangrentos. Entre festas de adoração e prosperidade, há exílios e escravidão. Famílias marcadas pela inveja, pela cobiça e rebeldia se tornam o berço improvável da graça divina.

Os sessenta e seis livros inspirados nos lembram que a vida é agridoce. Esperamos períodos prolongados de bonança e apenas alguns chuviscos de dor e sofrimento. Mas, por vezes, ocorre o contrário.

Ainda assim, o enredo não perde o rumo e nem o brilho.

O verdadeiro Autor

Sabemos que Deus usa meios ordinários para que compreendamos os Seus decretos eternos; a revelação escrita nos prova isso. Pela leitura, entendemos quem Deus é e quem nós somos. A impressionante história da redenção é frequentemente narrada por meio das histórias quebradas e imperfeitas dos homens.

Isso pode parecer estranho, mas deveria destacar ainda mais o verdadeiro protagonista.

O Salmo 139, em um de ser versículos, declara o seguinte:

“e no Teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. (Salmo 139.16)

Deus deixa claro que preparou de antemão as boas obras para que andássemos nelas:

“Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos.” (Efésios 2.10)

Isso significa que a duração e os acontecimentos da nossa história já foram escritos pelo seu Grande Autor.

Que impacto essa verdade deve ter sobre a nossa percepção da trama da nossa vida?

Segurança na história

Três palavras vêm à minha mente:

A primeira delas é segurança.

Quando reconhecemos a soberania de Deus sobre cada capítulo da nossa existência, a incerteza perde força. Somos sustentados pela convicção expressa pelo apóstolo Paulo:

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito.” (Romanos 8.28)

Além disso, também somos informados que o Senhor transforma o mal em bem:

“Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida.” (Gênesis 50.20)

Portanto, todas as variáveis do nosso caminho são conhecidas por Deus e orquestradas para realizar a Sua vontade em nós. As nossas dores e vergonhas encontram redenção no sangue de Cristo e testemunham o poder da Sua graça.

Descansando no autor da história

A segunda palavra que vem à minha mente é descanso.

Nós podemos parar de desperdiçar energias tentando definir o nosso futuro e nos frustrando quando os nossos planos não se concretizam. A batalha pelo controle da nossa vida e a busca por méritos próprios chegam ao fim. As comparações perdem sentido quando entendemos que cada história tem sua própria jornada e propósito.

Não fomos chamados a escrever páginas em branco, mas a descobrir o roteiro bem delineado pelo Criador. A nossa satisfação está na narrativa que nos molda para refletir Cristo no cotidiano.

Adorando o Senhor da história

E, finalmente, a terceira palavra que me vem à mente é adoração.

O propósito maior da história de Deus e, por consequência, da nossa história é glorificar a Cristo. Ao compreendermos a grandiosidade dos desígnios divinos e a nossa posição humilde diante deles, reconhecemos nossa pequenez perante o Autor da vida.

Então, o nosso conto ligeiro, por mais complexo ou significativo que pareça, deve sempre apontar para a história maior: a história do Senhor da história.

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