• Quem Somos
    • Declaração de Fé
    • TEOmídia
    • TEOmídia Blog
    • TEOmídia Cast
    • TEOmídia Rádio
  • Assuntos
    • Apologética
    • Casamento
    • Devocional
    • Ensino Cristão
    • Ensino Infantil
    • Estudo Bíblico
    • Evangelismo
    • Igreja
    • Sociedade
    • Teologia
    • Vida Cristã

Perdão ao próximo: como funciona na vida do cristão?

Renato Oliveira
19/11/2021
Quantas vezes devemos liberar o perdão? A busca por perdão pertence apenas à pessoa que ofende? O que demonstramos quando oferecemos perdão aos outros?


O perdão deve ser uma realidade na vida do cristão, pois é inevitável que passemos a nossa jornada aqui na terra sendo ofendidos ou ofendendo alguém. Nas palavras a seguir, pretendo demonstrar, a partir da Bíblia, a melhor maneira de encararmos estas situações verdadeiramente desafiadoras. O perdão é um exercício da vida cristã.

Quantas vezes devemos perdoar?

Comecemos por observar as palavras do nosso Mestre:

“Acautelai-vos. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe.
Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe.” (Lucas 17.3-4)

Em outro texto, parece que Pedro se lembra dessas palavras de Jesus e procura reforçar o que ele pensa ter compreendido.

“Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?
Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.” (Mateus 18.21-22)

Entendendo as palavras de Jesus

Em primeiro lugar, Cristo não está falando sobre a quantidade exata de vezes em que devemos perdoar alguém, como se fosse apenas uma questão aritmética.
Ao citar a quantidade inicial de sete vezes, e depois setenta vezes sete, Cristo utiliza uma figura de linguagem conhecida como hipérbole. É uma figura que tem por objeto exagerar para gerar ênfase, algo que é importante no discurso.
Por exemplo, quando está chovendo muito forte, geralmente dizemos: “Está caindo o mundo!” Ou quando estamos aguardando alguém que está muito atrasado para um encontro, dizemos: “Estou esperando há séculos!”
Em suma, o que Jesus está dizendo é que devemos perdoar quantas vezes for necessário.

A busca por perdão

Você já deve ter dito isto, ou ouvido de alguém: “Se tal pessoa tem algo contra mim, então ela que venha falar comigo. Eu mesmo não tenho absolutamente nada contra ela”. Pois bem, o texto bíblico a seguir nos tira dessa zona de conforto, de um estado de orgulho.

“Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.” (Mateus 5.23-24)

Esse relato não detalha se o ofertante tem alguma culpa. Entretanto, o fato é que um irmão tem algo contra ele, ou talvez exista algum mal-entendido que precisa ser esclarecido.
Independente de uma circunstância ou de outra, a ordem e o papel desse cristão é ir até a pessoa supostamente ofendida para entender os motivos que estão atrapalhando o bom relacionamento. Se for o caso, deve até mesmo pedir perdão para o irmão ofendido por ele. Somente depois disso ele deverá apresentar a sua oferta no altar.

Qual a implicação desse texto?

Vejamos o exemplo do matrimônio. Quem é casado agora irá compreender perfeitamente este exemplo. Se você ainda não for casado, preste atenção nesta valiosa dica.
Num casamento saudável, se um marido percebe que a sua esposa está com uma afeição diferente, chateada, deveria ser natural que o marido pergunte à esposa: “Você está bem? Aconteceu alguma coisa?”
O contrário também deveria ocorrer. Se uma esposa percebe seu marido diferente, a tendência seria perguntar o que o está incomodando.
Agora pense. Por que a gente espera que esse comportamento ocorra? Esperamos esse comportamento porque o marido ama a sua esposa e a esposa ama o seu marido. Isso contribui ao bom andamento da relação para benefício de todos.

O perdão demonstra zelo

Se não houvesse essa preocupação entre marido e mulher, ficaríamos espantados e teríamos dúvidas do amor existente entre eles. Portanto, devemos ver com a mesma estranheza o fato de identificarmos algum irmão ofendido por nós, e ainda assim não nos preocuparmos com isso.
Se você tem a ciência de que alguém foi ofendido por você e deliberadamente não se importa com isso, a pergunta é: você ama o seu irmão?

“Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.
Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.” (1João 4.20-21)

Se de fato você ama a seu irmão, ao perceber algum possível problema entre vocês é seu dever demonstrar esse amor, buscando a reconciliação, ao dar ou receber perdão. Caso isso não ocorra, duas opções são possíveis: ou você não o ama e é mentiroso, ou acredita que ele é quem deve vir até você. Nesse caso, o seu orgulho pecaminoso é totalmente evidente.

Conclusão

Que Deus nos faça agir à Sua semelhança para vivermos em paz uns com os outros e assim demonstrar Seu caráter divino.

 

Gostou deste texto sobre o Perdão?

Compartilhe com os seus amigos, sua igreja e familiares.

Deixe seu e-mail abaixo e avisaremos de cada novo post!

Assista essa mensagem em vídeo no nosso canal de Youtube.

Conheça o TEOmídia Cast. Ouça nossa Rádio na web, iOS ou Android.

Assine gratuitamente a TEOmídia, vídeos cristãos para você e sua família. Assista quando quiser, onde quiser.

Compartilhe esta mensagem:
Post anterior
As músicas que eu cantava e as que canto
Próximo post
Mundo confuso: como chegamos aqui?
O conteúdo dos artigos assinados refletem a opinião, conceitos e ideias pessoais do seu autor e não, necessariamente, do TEOmídia Blog, que se exime de qualquer responsabilidade pelos mesmos.
  • Contato
  • Permissões de Publicação
  • Política de Privacidade
Siga a TEOmídia:
Facebook
Twitter
YouTube
Instagram
Menu