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As Olimpíadas e a necessidade humana de cultuar

Diego Venancio
30/08/2024
O senso de divindade é universal e inato. Manifestações culturais, artísticas e esportivas estão conectadas a isso. Qual a relação entre os Jogos Olímpicos e a necessidade humana de cultuar? Esta reflexão busca explorar essa conexão.


As Olimpíadas acabaram. As Paralimpíadas estão acontecendo também, mas as reflexões sobre esse grande evento mundial ainda repercutem.

Esta reflexão surge, então, após a cerimônia de encerramento das Olimpíadas.

O homem sempre busca um deus

É evidente que o coração do homem busca desesperadamente um deus. Quando João Calvino afirma que “o coração do homem é uma fábrica de ídolos” ele acerta em cheio, pois reconhece que Deus capacitou todos os homens com essa aspiração para o divino.

Paulo afirma isso, categoricamente, em Romanos 1:

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis;

porquanto, tendo conhecimento de Deus, não O glorificaram como Deus, nem Lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” (Romanos 1:20)

Note que Paulo afirma que os homens têm o conhecimento de Deus, mas deliberadamente não O glorificaram como Deus.

Com o desejo inato de ter um deus, o homem nega o Deus criador dos céus e da terra, pois Este Deus lhe impõe regras morais, lhe impõe freios; afinal, estamos vivendo no mundo de Deus.

O pecado é rebelião contra o Deus criador

A pergunta que deveria surgir é a seguinte:

Por que os homens negam o Deus criador, sendo que precisam de um deus para adorar?

A resposta é:

Por causa do pecado que entrou no mundo através da desobediência de Adão, pelo qual os homens passaram a amar as trevas e pela qual se tornaram inimigos de Deus e de Sua lei.

Jesus mesmo diz em João 3:

“O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.

Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras.

Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (João 3:19-21)

Como inimigos de Deus, eles estão numa condição de ódio a Deus e a toda Sua revelação. Nessa condição, militam contra o Deus criador.

Diante dessa introdução bíblico-antropológica, vamos ao que acontece nas Olimpíadas.

O paganismo nas Olimpíadas

Valendo-se dos deuses da mitologia, a Olimpíada originou-se com Hércules, um semideus, filho de Zeus. Após uma confusão amorosa com Djanira, Hércules cria uma pira incendiária para se matar. O amigo de Hércules ateia fogo e o queima. Enquanto queimava, Zeus o salva do fogo e o leva ao monte Olimpo para que seu corpo morresse ali. Contudo, Zeus eleva a parte imortal de Hércules, fazendo com que o monte Olimpo se tornasse a morada deste. Alguns entendem que, nesse momento, Hércules, que até então era um semideus, de fato se torna um deus.

Veja, então, como surge a ideia de se carregar o fogo do monte Olimpo.

É tradicional nas Olimpíadas o carregar a tocha olímpica, que tem o princípio de ter tirado o primeiro fogo lá do monte Olimpo. Ou seja, o fogo usado na primeira Olimpíada é o mesmo usado até os dias de hoje.

Não é interessante a ideia de não se misturar os fogos? Um sentido de pureza, de santidade, ou até fidelidade ao monte original?

Conflito de cosmovisões

Existe ali uma cosmovisão que conflita com a cosmovisão cristã.

Nas Olimpíadas, existe um criador, um deus que morre, mas que é salvo e elevado. Ele tem uma parte imortal que permanece no monte.

Será que você já ouviu algo semelhante a isso em algum lugar?

No Cristianismo, o nosso Senhor Jesus é enviado para salvar pecadores de seus pecados e constituir para Deus um povo.

A grande diferença é que, no panteão grego da mitologia, os deuses são moralmente caídos. Já o Trino Deus é absolutamente santo e, por Sua perfeição, nos leva a buscar a santidade e a perfeição. Ou seja, Deus é o padrão para um alto valor moral.

Essa imperfeição está nos homens pecadores que traíram a Deus, mas Jesus Cristo veio dar a vida por pecadores e imputar justiça a eles para que fossem parte do povo escolhido de Deus.

As Olimpíadas oferecem um culto pagão

Podemos concluir, tranquilamente, que aquilo que acontece nas cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas é um culto pagão. É curioso como o homem natural, em pleno século XXI, não consegue fugir da necessidade de ter um deus e se curvar diante dele em uma cerimônia como de um culto à divindade.

E o homem não-regenerado faz isso com todo o ódio ao Cristianismo e ao Deus criador, pois seus corações e mentes foram obscurecidos.

O esporte pertence ao Senhor Jesus

Você pode estar pensando: então um cristão deveria participar das Olimpíadas?

Penso que um cristão genuíno jamais aceitaria participar de uma cerimônia oferecida a outros deuses, pois ele entende que Deus vê a idolatria como grande afronta, e por esse pecado Seu povo sofreu no exílio e padeceu muitos castigos.

No entanto, Deus é o criador do esporte. O esporte em si não tem nada a ver com outros deuses. O diabo sempre tenta se apossar de coisas que não são verdadeiramente dele. Lembre-se da tentação de Jesus no deserto.

Portanto, é perfeitamente legítimo para um cristão ser um atleta e dedicar seu trabalho a Deus, dando a Ele toda a glória. Afinal de contas, o Deus da Bíblia é quem criou todas as coisas e, pela Sua graça, nos permite usufruir deste mundo com o verdadeiro entendimento de que toda boa dádiva provém do Pai das luzes.

Nesta Olimpíada, vimos grandes testemunhos públicos de atletas cristãos oferecendo seu trabalho e esforço como oferta ao Senhor Deus.

Vamos sempre prestar culto. Que seja ao Deus Criador dos céus e da terra, o Deus da Bíblia, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

A Ele toda a glória.

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