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Obediência aos 10 mandamentos nos dias de hoje?

Renato Oliveira
23/06/2019
Os 10 mandamentos são coisa do passado? Têm alguma validade para os nossos dias?

As minhas crenças do passado

No passado, eu cria que a lei e os mandamentos não eram mais necessários. Mas o exame da própria Palavra de Deus me abriu os olhos a esse respeito. Com isso, gostaria de compartilhar com vocês esse entendimento. Peço a Deus que nos dê discernimento e tenha misericórdia de nós para entendermos a Tua Santa vontade.

A Lei no Novo Testamento

Vamos iniciar examinar o que as Escrituras nos dizem a respeito:

“Não penseis que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir.
Pois em verdade vos digo: Antes que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará uma só letra ou um só traço da Lei, até que tudo se cumpra.
Quem, portanto, desobedecer a um desses mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino do céu; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino do céu.
Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino do céu.” (Mateus 5.17-20)

Cristo não só não aboliu a lei, como ainda diz que não devemos descumprir os mandamentos e muito menos ensinar alguém a descumprir.

A Lei e a salvação

Obviamente, ninguém é salvo pelo cumprimento da lei. A lei existe não porque somos capazes de cumprí-la mas, sim, para constatarmos que somos incapazes de nos adequar ao padrão de Deus, o que nos faz correr pra Cristo.
Quando Deus olhar por sobre a terra e olhar, por exemplo, para a minha pessoa, Ele deverá enxergar Cristo que justificou os meus pecados e não as minhas obras que são como “trapo de imundícia”, segundo Isaías 64.6.

“Portanto, não sou mais eu quem vive, mas é Cristo quem vive em mim. E essa vida que vivo agora no corpo, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gálatas 2:20)

Devemos, sim, nos esforçar ao máximo em cumprir a lei. Somente nos esforçamos para não pecar porque nascemos de novo:

“Também porei o meu Espírito dentro de vós e farei com que andeis nos meus estatutos; e obedecereis aos meus mandamentos e os praticareis.
Então vos lembrareis dos vossos maus atos e dos vossos feitos que não foram bons; e vós mesmos tereis nojo dos vossos pecados e das vossas abominações.” (Ezequiel 36.27,31)

Quando acontece o novo nascimento e, verdadeiramente, somos transformados, Deus nos faz andar em Seus estatutos e praticar os Seus mandamentos. Ele, ainda, nos faz ter nojo de nossos pecados e nós, quebrantados, nos aproximamos desse amor.

A Lei e o nascido de novo

Agora pense:

“Se continuarmos intencionalmente no pecado, depois de receber o pleno conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
mas uma terrível expectativa de juízo e um fogo ardente que destruirá os adversários.” (Hebreus 10.26-27)

Se sabemos que o fato de sermos salvos e transformados por Deus nos leva a praticar os seus mandamentos e a ter nojo do pecado, isso nos leva ao seguinte questionamento: ao descumprir seus mandamentos, intencionalmente, isso não colocaria em cheque o fato de que sou uma nova criatura ou um verdadeiro cristão?

A autoridade das Escrituras

Ao dizer que devemos nos atentar somente ao Novo Testamento é outro erro comum que contradiz a Escritura:

“Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;
a fim de que o homem de Deus tenha capacidade e pleno preparo para realizar toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16-17)

Note que o texto diz toda a Escritura e não apenas uma parte dela.

A verdade que não é verdade

Imagine a seguinte situação:
Digamos que você seja casado e que tenha trabalhado até as 03h da manhã. Ao sair do seu emprego, teve um encontro ilícito. Ao chegar em casa a sua esposa pergunta:
– Onde você estava?
E você responde:
– Trabalhando.
Você poderia dizer a mim que contou a verdade, mas omitiu uma parte. Mas por contar apenas parte da verdade, não estaria você mentindo?
Da mesma forma, utilizar parte da verdade da Bíblia para defender o ponto de vista no qual acredita, é mentira!!!

Paulo nega a necessidade da obediência aos 10 mandamentos?

O texto de 2 Timóteo diz que toda a Escritura é necessária e não somente uma parte dela. Uma vez me disseram que se a lei não foi abolida, eu deveria rasgar o capítulo 5 do livro de Gálatas da minha Bíblia, Obviamente que não!

“Vós, que vos justificais pela lei, estais separados de Cristo; caístes da graça.
Mas nós, pelo Espírito mediante a fé, aguardamos a justiça que é nossa esperança.” (Gálatas 5.4-5)

Aqui, Paulo está dizendo que, se pensamos que cumprir a lei nos garante a salvação, estamos cegos, porque é o sacrifício de Cristo que nos justifica de atos pecaminosos.

“Pois toda a lei se resume numa só ordenança, a saber: Amarás ao próximo como a ti mesmo.” (Gálatas 5.14)

A lei se resume, na prática, em amar o próximo. Não que a lei seja somente isso, e que não devemos cumprí-la toda.
A carta de Paulo aos Gálatas nos diz que ninguém é salvo por cumprir a lei, uma vez que é impossível não quebrar os mandamentos, impossível não pecarmos, mesmo sendo “nascidos de novo”. Gálatas não diz que não devemos cumprir os mandamentos, pois seria a mesma coisa em dizer que não precisamos nos afastar do pecado.
Paulo não nega a prática da lei, onde, como anteriormente eu escrevi, a observância dos mandamentos não leva ninguém ao reino de Deus. Porque já estaríamos no inferno se dependesse de nós o cumprirmos os mandamentos e não pecar.

Conclusão

Portanto, não seremos salvos por praticar os 10 mandamentos. Mas isso significa que podemos:

  1. Ter outros deuses além do Senhor?
  2. Fazer imagens e esculturas e adorá-las?
  3. Mencionar o nome de Deus em vão?
  4. Deixar de observar e cultuar a Deus no dia do Senhor?
  5. Deixar de honrar nosso pai e nossa mãe?
  6. Matar?
  7. Adulterar?
  8. Furtar?
  9. Mentir?
  10. Cobiçar ou invejar?

Pelo que posso ver e que está exposto em toda a Escritura, não:

De modo que a lei é santa, e o mandamento, santo, justo e bom.” (Romanos 7.12)

Deveríamos nós, portanto, dizer e ensinar ao contrário?

 

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