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O que é Natal?

Diego Venancio
24/12/2017
Só existe uma razão para comemorarmos o Natal. Qualquer outro motivo não será válido!

“Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21).

Este texto não abordará o Natal com os jargões característicos desta época do ano.
O Natal, por ser mais uma comemoração cultural do que bíblica, será aqui assim tratado.
Leia, novamente, o versículo acima para, então, prosseguirmos…
José recebe a notícia de esperança mais sublime de todos os tempos. São 20 séculos pelos quais ecoam o: …“porque ele salvará o seu povo dos pecados deles”.
Em um momento confuso (santa confusão!) José, atordoado, ouve uma palavra que o diferencia de todos os outros pais da humanidade. Ele receberia em sua família, através daquela que seria sua esposa, o Salvador dos homens.
O nome dele será Jesus, que significa “Javé é Salvação”.
Ele é da descendência de Davi, do trono escolhido por Deus, filho de Abraão com quem Jeová escolheu fazer uma aliança. Sobre ele foi profetizado, falado inúmeras vezes em Salmos e citado muitas e muitas vezes no Antigo Testamento, tais como:

  • Jesus é a semente da mulher, é o filho em sacrifício de Abraão, é a rocha batida de Moisés que mata a sede do seu povo, é a serpente erguida no deserto, que cura seus doentes.
  • Jesus é o Messias, o filho de Deus, o nosso Salvador que nos liberta do pecado para sempre.

̶  Como não receber Jesus?
̶  Como não comemorar tão grande libertação?
O socorro nos veio dos céus. O Deus encarnado pisou neste chão.
Richard Nixon (ex-presidente dos EUA), no momento em que o homem chegou à Lua, disse: “Este é o dia mais importante da humanidade”. No entanto, logo foi corrigido por Billy Graham que respondeu: “O dia mais importante para a humanidade não foi o dia em que o homem pôs os pés na Lua, mas foi o dia em que Deus pôs o pés na Terra.”
Se fizermos um resumo do evangelho teremos o seguinte:
Criação, Queda, Redenção e Consumação.
Vamos meditar um pouco sobre isso.

Natal é … “Salvar dos pecados deles”

O texto acima diz:

“…salvará o seu povo dos pecados deles“

O homem pecou!
Deus, é o Ser Supremo, o Todo Poderoso, o Santíssimo, em quem não há injustiça; o Deus que é fiel e não muda e em quem não há qualquer sombra de variação. Este Deus foi traído pela sua criação. O homem desobedeceu a Deus trazendo para si a morte prometida em Gênesis 2.16.
Adão aceitou a situação de estar em oposição ao Criador e recusou sujeitar-se à vontade de Deus. Por esse motivo, como consequência, estamos mortos em nossos pecados, em um poço de lama até o pescoço, sem a possibilidade de vida. Dessa forma cometemos suicídio ao trairmos o Deus que é o sustentador de toda existência.
A raça humana está debaixo da ira de Deus. O Deus santíssimo não pode suportar pecado, nem pecadores. E somos indesculpáveis pecadores!
Talvez você seja tentado a pensar: ” Mas não fui eu o culpado, eu não fiz nada”, ou então: “Eu não sou tão mau assim!”. Tenho que dizer que você não tem autonomia para mudar essa condição. Somos seres humanos e, por fazermos parte dessa humanidade, nossa condição é de total depravação, de total miséria.

“Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu a minha mãe“ (Salmos 51.5).

Deus perscruta os corações, lê nossas mentes e conhece as verdadeiras intenções do nosso ser.
Vamos supor que eu seja alguém em suprema bondade, um ser virtuoso. E consiga não pecar em atitudes. E também consiga a invejável marca de pecar em pensamento apenas 1 vez por ano. Eu já teria pecado 38 vezes durante toda a minha vida. Quando eu me encontrar diante do Juiz Supremo, o Deus Santíssimo, que desculpa terei para dar que justifique a prática de 36 crimes contra a Santidade de Deus? Nenhuma. Apenas uma seria suficiente para a morte eterna. Aliás de apenas um pecado veio a morte!
Nada, mas nada que fizermos, poderá nos livrar das mãos de um Deus justo e irado. Estamos perdidos e fadados ao inferno.
Mas o texto continua…

Natal é …  “Dará à luz um filho”

O texto diz:

“Ela dará a luz um filho e lhe porás o nome de Jesus…”

A encarnação de Deus talvez seja o mais maravilhoso tema  de toda a História. Um Deus criador, onisciente, sabe que ao criar, será traído pela sua criação. Porém, mesmo assim, decide criá-la baseando-se no pacto que fez, primeiramente consigo mesmo e com as pessoas da Santa Trindade, eternamente, bem antes do tempo, bem antes de nós. Esse pacto é algo tão profundo que seria impossível expô-lo. Mas como diz Herman Hoeksema:

“Mas da comunhão perfeita e santa de amizade e amor entre a santa Trindade nasce o desejo de expandir-se em amor e, nesse Santo conselho, a ideia de dar ao Deus Filho um povo.”

Neste momento o Deus Filho se torna o Cristo.
Hoeksema continua dizendo:

“Quando Adão violou o pacto de Deus por desobediência deliberada, e Deus manteve seu pacto em Cristo Jesus, a ideia do pacto não foi alterada. O pacto permaneceu na relação viva e eterna de amizade, que é o possível porque em Cristo seu povo novamente se torna conformado à imagem de Deus. Deus manteve seu pacto a despeito e mesmo através do pecado. Ele estabelece seu pacto com Cristo, e nele esse pacto nunca pode ser destruído ou abolido. Em Cristo ele realiza seu pacto no sentido mais alto possível na Palavra encarnada.”

No tempo oportuno, José recebe a notícia de que Deus viria para a Terra e se encarnaria em um corpo humano. Isso porque, para que a ira de Deus se apaziguasse seria preciso haver punição.
Punição contra o Deus eterno é punição eterna. Para um julgamento perfeito o menino prometido deveria ser tanto Deus quanto homem. Um mesmo ser contendo as duas naturezas: a divina e a humana;  a representação da parte ofendida (Deus) e da parte ofensora (homem). Mas como poderia um homem natural sobreviver a esse julgamento?
Foi exatamente por isso que o menino prometido chamou-se Emanuel, o Deus conosco que veio à Terra como homem. Essa criança nasceu com um propósito. Jesus veio para morrer, pois o homem precisava ser morto para pagar seu crime. O próprio Deus se ofereceu em sacrifício. Ele se tornou maldição em nosso lugar.
E quando Jesus foi pendurado sobre o madeiro, ali se deu a maior transação da História. O nosso pecado foi totalmente colocado no corpo de Cristo e esmagado na cruz. Toda a sua justiça foi colocada em nossa conta. Hoje os salvos são contados como justos.
Fomos, de mortos em nossos delitos e pecados, elevados ao posto de santos e justos, justificados por causa de Cristo.

Natal é … “Ele é a nossa salvação e esperança”

O texto ainda diz:

“… e lhe porás o nome Jesus…”

O nome de Jesus é poderoso. Javé é salvação. Jesus é a versão grega do nome Josué, ou Oséias. Variável do termo “Hosia”, usada no momento em que Jesus entrava em Jerusalém e o povo gritava: “Hosana”. Eles diziam “Hosia na” que é um termo litúrgico hebraico cujo significado é “Salve-nos”.
A história, no entanto, ainda não acabou! Jesus Cristo é a nossa esperança. Ele nos salvou e um dia virá nos buscar.
Descerá dos céus e levará  consigo o seu povo resgatado.
A transação foi tão eficiente que Jesus Cristo levou consigo um corpo glorificado.
Jesus aceitou adicionar a natureza humana (glorificada) à sua própria natureza.
Na visão de João em Apocalipse 1.12-17 ele vê Cristo glorificado.

“Voltei-me para ver quem falava comigo e , voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. A sua cabeça e cabelos eram brancos como a alva lã, como a neve; os olhos, como chama de fogo; os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força.”

Cristo caminha hoje entre nós como o Senhor, Pastor e Sacerdote.
Um dia, quando fecharmos nossos olhos aqui na Terra, abriremos no instante seguinte e contemplaremos a glória e a majestade do nosso Deus assentado em seu trono. À direita Dele veremos a Cristo. Cristo estará nos representando. Teremos também um corpo glorificado, assim como Ele também tem hoje. Veremos suas marcas, as marcas da cruz. Nossa alegria será completa e ficaremos toda a eternidade buscando compreender o que Cristo fez por nós, diante de toda aquela luz que nos rodeará.
Jesus Cristo é digno de receber toda a honra, glória, majestade e poder.
Se o seu Natal não tiver Jesus você não terá Natal. Se o seu Natal tem Jesus, mas apenas como adereço em sua árvore de Natal, você também não terá um verdadeiro Natal. A única maneira de você pensar o Natal corretamente é olhando para Jesus como o Cristo, o Ungido de Deus, o Messias e como a sua única salvação. Natal é o início, no tempo terreno, da obra de Redenção.
Que você tenha um Verdadeiro Feliz Natal!!

 

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