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O Primeiro dos Mandamentos

Marcos David Muhlpointner
08/03/2024
Se Deus for o nosso Deus só da boca para fora é sinal de que não somos povo Seu e nem Ele é o nosso Deus de verdade.


Nós vamos começar uma série de estudos bíblicos sobre os Dez Mandamentos, obviamente pelo primeiro Mandamento.

Eu sei que já tratamos desse tema antes, mas sempre é bom retomarmos esse assunto pois é fundamental para a nossa vida.

Hoje, nós vamos, além de conhecer os mandamentos, tentar aprender o que eles nos ensinam. Mais ainda; vamos examinar de que maneira podemos aplicá-los à nossa vida diária a fim de nos tornarmos mais parecidos com Jesus Cristo, conforme Romanos 8.29, e sermos mais santos, conforme Hebreus 12:14:

“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14)

Os Mandamentos são lei de Deus

Vamos iniciar lembrando que o Decálogo não é a Lei de Moisés, é a Lei de Deus pois Ele próprio as deu, falando para o Seu povo:

“Face a face falou o Senhor conosco, no monte, do meio do fogo.” (Deuteronômio 5.4)

Em segundo lugar, é necessário ressaltar que os Dez Mandamentos são uma expressão da aliança que Deus estabeleceu com Seu povo.

“O Senhor, nosso Deus, fez aliança conosco em Horebe.” (Deuteronômio 5.2)

Os Dez Mandamentos estão marcados pela graça de Deus uma vez que o pacto que Ele fez conosco é baseado em Sua graça.

Interpretando os Mandamentos

O Rev. Arival Casimiro, em uma de suas aulas sobre os Dez Mandamentos, estabeleceu três princípios básicos para a sua interpretação.

São eles:

  1. Onde o dever é ordenado, o pecado contrário é proibido
    Se é nosso dever honrar pai e mãe, fica automaticamente proibida qualquer ação nossa que os desonre.
  2. Onde o pecado é proibido, o dever contrário é ordenado
    Se é nosso dever não mentir, o oposto disso que é dizer a verdade, é mandatório para nós.
  3. Onde o pecado é proibido, a condição interior que leva a esse pecado também é proibida
    Jesus disse que apenas o desejo do coração em se deitar com qualquer mulher já configura o pecado de adultério.

“Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mateus 5.28)

O primeiro mandamento

“Não terás outros deuses diante de mim.” (Êxodo 20.3)

Deus requer  uma atitude de exclusividade de Seu povo. Tendo Ele um só povo, esse só pode ter um Deus.

Há duas razões essenciais para isso.

A primeira está nesse mesmo capítulo de Êxodo, onde lemos:

“que te tirou do Egito, da terra da escravidão.” (Êxodo 20.2)

Esse povo, agora, deve ser devoto a esse Deus como sinal de gratidão porque foi liberto da escravidão.

Somente a libertação do Egito já seria motivo suficiente para qualquer um devotar a vida toda a Deus. Porém, foi muito mais que isso. Na consumação dessa libertação o povo testemunhou os atos extraordinários, com grande demonstração poder e amor, por parte de Deus.

Dez deuses egípcios foram derrotados com as pragas; a dureza do coração do faraó foi vencida pelo poder de Deus; mesmo sendo escravos, eles estavam saindo cobertos de riquezas. E estavam a caminho da Terra Prometida.

Seria necessário mais algum motivo para que o povo se prostrasse perante o único Deus verdadeiro?

Outros deuses não existem

O segundo motivo é que não existem outros deuses. Qualquer divindade imaginada pela loucura humana não passa de mentira. Deus não coexiste com outro deus que seja igual, diferente, superior ou inferior a Ele pelo simples fato de que não existem outros deuses!

Qualquer outra “divindade” será um deus com “d” minúsculo, falso, mentiroso, uma projeção da alma humana distanciada de Deus.

O povo de Deus não pode ter outro Deus porque não existe outro Deus.

“Ouça, ó Israel: O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todas as suas forças.” (Deuteronômio 6.4-5)

O que o primeiro dos mandamentos nos ensina?

“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.” (Êxodo 20:2)

Perceba que depois de ratificar a Sua autoridade aqui em Êxodo, o primeiro mandamento é uma convocação para que Deus seja incomparável na Sua relação com o Seu povo.

Deus não sentia falta de nada quando decidiu ter um povo para Si. Ele não tinha necessidade de ter um povo. Não ganharia e nem perderia nada tendo um povo. Mesmo assim, decidiu revelar-Se de maneira especial a este povo.

Deus não quer a presença de nenhum “deus estranho” no meio do seu povo. Ele é único na nossa vida e ordena que sejamos apenas dEle. Deus não deseja ter dois povos ou mais e nos ordena que não tenhamos nenhum outro deus diante de nós.

Arthur Pink, em seu livro sobre “Os Dez Mandamentos”, amplia o sentido da expressão “não terás”. Ele diz o seguinte:

“Não terás tem a força de tu não possuirás, buscarás, desejarás, amarás ou cultuarás nenhum outro”. Assim, “não devemos transferir para outrem o que lhe é exclusivo”.

Vale lembrar que Deus sonda o nosso coração e sabe se há algum caminho mal nele. Portanto, não nos enganemos: se Ele for o nosso Deus só da boca para fora é sinal de que não somos povo Seu e nem Ele é o nosso Deus de verdade. Ele não vai Se deixar escarnecer pelas nossas más atitudes.

Não há nada melhor do que o Deus dos Mandamentos

Outro fator que nos leva a ter somente um Deus é que, em nossa vida, não temos nada que possa ser melhor do que Ele; quando nos sentimos aflitos e não temos onde nos abrigar, Ele é a nossa fortaleza. Portanto, não podemos nos afastar de Deus sob pena de sermos destruídos por Ele; devemos estar sempre junto dEle, colocar nEle o nosso refúgio e proclamar as Suas maravilhas.

Diante de mim

O mandamento continua e ressalta a expressão “diante de mim”. Estamos sempre expostos diante de Deus, pois Ele tudo vê, tudo sabe, tudo conhece e tudo ouve. Ele vê cada canto da nossa existência e nada foge ao seu olhar.

É impossível nos afastarmos de Deus e ficarmos invisíveis diante de Seus olhos. Então, se tivermos deuses falsos nas nossas vidas, Ele saberá e cobrará de nós a mesma exclusividade que Ele nos dá.

“Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.” (Isaías 42.8)

Isaías vivia em um contexto cultural de muitos ídolos que as pessoas tinham como substitutos do Deus verdadeiro. Hoje, não é diferente e precisamos ficar atentos para não construirmos os nossos próprios ídolos dentro do nosso coração.

A nossa idolatria

Para sermos idólatras, não precisamos ter uma imagem de escultura em casa. Basta colocarmos a casa antes de Deus, em primeiro lugar nas nossas prioridades. Não precisamos mais do que o nosso pecado para nos fazer escorregar.

A fim de destronar Deus da nossa vida, podemos colocar em primeiro lugar o trabalho, o cônjuge, os pais, os filhos e até o lazer. Mas o pior falso deus que posso ter em minha vida sou eu mesmo. O meu coração é tão enganoso e corrupto que pode me levar a isso.

Tim Keller diz que o nosso coração é uma fábrica de ídolos. Somos ligeiros em substituir Deus pois o nosso coração nunca fica vazio. Não existe um vácuo de adoração no nosso coração. Se Deus não ocupar o lugar, este será ocupado por algo que nunca vai satisfazê-lo.

Diante de Deus estamos todos: justos e injustos, bons e maus, santificados e pecadores. O que nos cabe fazer? Ter somente a Ele em nossa vida.

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