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O poder de Gênesis 1.1

Diego Venancio
24/03/2019
Nunca foi tão importante retornarmos ao primeiro versículo da Bíblia, em Gênesis, para vislumbrarmos as suas proposições, extremamente basilares.

A apologética de Gênesis 1.1

Li há alguns meses, um livro chamado “O Universo ao Lado” 1. Ele me deu a ideia de escrever sobre o poder apologético de Gênesis 1.1.

Para aqueles que não estão familiarizados com o termo, “Apologética” significa “defesa da fé”. É defender pontos da fé em contraponto a outras teorias que negam a existência de Deus.

Vamos ao texto:

“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1.1)

O autor, Moisés, era um homem muito capaz e bem formado. Você deve se lembrar que ele foi criado pela filha do Faraó, viveu nos palácios da maior nação existente naquela época. Pois bem, este homem, tão bem instruído, escreve que “No princípio, criou Deus os céus e a terra”.

Moisés, obviamente, cria nisso. Ele escreveu estas palavras inspirado pelo Espírito Santo de Deus.

Quão desafiador é este primeiro versículo da Bíblia!

A Bíblia não pretende explicar suas proposições. A questão é que ela faz proposições firmes para seus leitores. Se o seu leitor não crê em Deus, já vai parar a leitura no primeiro versículo, pois a Bíblia é radical em suas afirmações sobre Deus, o tempo e as coisas.

Como é rico este primeiro versículo da Bíblia!

Vamos analisá-lo.

No princípio…

Esta afirmação é importantíssima, pois nos diz que Deus cria todas as coisas a partir do nada. “No princípio” significa, no início do tempo. É o início desta estrutura criada por Deus dentro de um outro sistema chamado eternidade.

Deus é um ser eterno e as leis do tempo não têm poder sobre Ele. É lógico que seja assim, pois o Criador do tempo não pode estar sujeito às leis que Ele criou.

O que Moisés nos afirma, então, é que havia, antes do tempo, a eternidade e que Deus decidiu pela sua vontade iniciar a Criação. Não havia nada antes. Nada existia. O texto garante que mesmo havendo a realidade eterna de Deus, é criada uma nova realidade: a realidade do tempo.

Deus…

Outra importante questão é a de que Moisés explica para nós como as coisas vieram à existência. Ele diz: “No princípio, Deus…!”

Todas as coisas que estão diante dos nossos olhos tem relação com Deus. Há um ser inteligente por trás de tudo isso. Todas as coisas não vieram do mero acaso, não foram produzidas por uma explosão que, do nada fez tudo em bilhões de anos de organização.

A Bíblia não explica Deus pois ela pressupõe Deus. Ela crê que essa é a única realidade perfeita, antes de tudo, que habita na eternidade.

Deus existe antes de todas as coisas!

Quem dá start em tudo é Deus. Em todo o capítulo 1 de Gênesis, Deus é protagonista. Ele fala, ordena e comunica todo o processo da Criação. Deus é o sujeito. Deus é o agente poderoso em quem, e de onde, todas as coisas surgem. E todas essas coisas surgem para cumprir um propósito. Nada é criado para que o tempo passe inutilmente.

“Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim;

que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade;

que chamo a ave de rapina desde o Oriente e de uma terra longínqua, o homem do meu conselho. Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei.” (Isaías 46.9-11)

Céus e terra…

Deus cria, no princípio, o espaço. Ele cria o tempo e preenche o tempo com o espaço. Este espaço é chamado de Céus e Terra. Estas duas palavras carregam um sentido estrutural: tudo aquilo que é necessário para que a vida possa existir, seja vida vegetal, animal e humana.

Essa é a base da crença cristã. A crença de que a Bíblia narra a verdade, sendo essa a única verdade sobre o surgimento de todas as coisas. Mas não é segredo para ninguém que essa visão, de como as coisas foram criadas, sofre muita oposição.

Neste artigo escolhi abordar apenas Gênesis 1.1, mas é certo que os outros versículos trarão muitos outros argumentos para a defesa da posição de Deus como Criador.

O meu objetivo não é fazer um estudo profundo e completo, mas ser provocativo. Que este estudo desperte em você o desejo de ler mais sobre o assunto.

Vejamos dois exemplos de teorias contrárias ao Teísmo:

Deísmo

O Deísmo crê, de certa forma, em Deus como criador, mas com muitas variações a partir disso, surgidas no século XVII.

A diferença quanto ao Teísmo é que o Deísmo crê que o mundo foi criado como um sistema fechado de “causa e efeito”. Dessa forma, nega o entendimento de que Deus é “imanente”, ou seja, é causa de todas as coisas que estão Nele e que nada existe fora Dele, ao mesmo tempo que é “transcendente”, ou seja, está acima da Sua criação e não é limitado por ela, não sendo limitado pelo espaço e pelo tempo como é o mundo natural.

O Deus de Gênesis não se confunde com aquilo que Ele criou, mas ao mesmo tempo ele dirige e governa todos os eventos da história.

O Deísmo peca neste ponto. Ao invés de crer em um Deus que dirige a história, crê em um que criou um “relógio” no qual deu a corda e o deixou funcionando, sem nenhuma interferência.

O Deus verdadeiro cria todas coisas com um propósito, sendo sabedor do início, do meio e do fim de todas coisas.

Naturalismo

Já, o Naturalismo, nega completamente, Gênesis 1.1 pois, se nega a existência de Deus, quanto mais a afirmação de que Ele é eterno. O que é eterna, no naturalismo, é a matéria. Para ele, a matéria é tudo o que existe.

Se no Teísmo e no Deísmo a natureza divina é o fator principal na origem das coisas, no naturalismo, é a natureza do cosmo. Essa é primária, pois agora, com o Deus Criador eterno fora de cena, o próprio cosmo se torna eterno.

Conclusão

Embora eu tenha citado apenas duas teorias, todas as que tentam explicar a existência, buscam uma explicação no início de todas as coisas. Isso acontece no Deísmo, Naturalismo, Marxismo, Niilismo ou nas religiões orientais. O homem tem essa necessidade de explicar o princípio de todas coisas.

A minha ideia não é a de me aprofundar em cada teoria da existência, mas mostrar como a narrativa de Gênesis 1.1 é importante e ao mesmo tempo desafiadora.

Não é possível continuar uma leitura bíblica se tropeçamos já no primeiro versículo. O alicerce de tudo é crer num Deus eterno, criador, organizador, transcendente, imanente que governa tudo pela sua santa e bendita providência.

O meu conselho é: estude Gênesis 1.1 com sua igreja, com os jovens da sua igreja, para fortalecermos a nossa fé a respeito daquele que, por sua santa e bendita vontade decidiu nos criar.

Ao abrirmos as Escrituras já encontramos uma grande e desafiadora verdade de Gênesis 1.1:

“No princípio, criou Deus, os céus e a terra.”

Soli Deo Gloria!

1 “O Universo ao Lado”, James W. Sire, Ed. Monergismo.

 

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