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O homem prudente e a armadura de Deus

Renato Oliveira
17/03/2019
O que é possível aprender ao cruzarmos a parábola do homem prudente e a necessidade de usarmos a armadura de Deus?

A minha intenção, neste artigo, é fazer um comparativo entre a parábola do homem prudente e a armadura de Deus. Também é a de demonstrar que a luta “contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” em nada se refere aos rituais de exorcismo e expulsões demoníacas.

A base para este entendimento esta expressa em dois textos básicos:

A parábola do homem prudente

“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.

Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela não caiu, porque tinha seus alicerces na rocha.

Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia.

Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela caiu. E foi grande a sua queda.”  (Mateus 7.24-27)

A armadura de Deus

“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder.

Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo;” (Efésios 6. 10-11)

Fortalecer-se no forte poder de Deus consiste em vestir a armadura de Deus para ficar firme contra as ciladas do diabo. Ao vestir essa armadura estaremos firmes como aquele que constrói a sua casa na rocha, que permanece firme.

“pois a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.” (Efésios 6.12)

A nossa luta

Uma grande verdade é o entendimento de que a nossa luta não é contra as pessoas e sim contra as forças malignas. É necessário entendermos, aqui, que por trás de toda perseguição ao cristianismo e inimizade do mundo contra Deus, existe a ação dos “dominadores deste mundo de trevas” e “das forças espirituais do mal nas regiões celestiais”, que utilizam-se da natureza pecaminosa e não convertida a Deus, do homem, para incitar o ódio contra o seu Criador. Por isso, devemos destruir todo argumento que se levanta contra o conhecimento de Deus:

“Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos.

As armas com as quais lutamos não são humanas; pelo contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas.

Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo.” (2 Coríntios 10.3-5)

Observe, aqui, o mesmo ensinamento de que a nossa luta não é contra as pessoas, mas contra os seus argumentos falaciosos e pecaminosos. Esses devem ser combatidos, pois entendemos que, por serem essas pessoas escravas do pecado, são induzidas a rebeldia e incitadas pelas “forças espirituais do mal nas regiões celestiais”:

“Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.” (Efésios 6.13)

É interessante notarmos que somos ordenados a vestirmos a armadura de Deus para resistirmos no dia mau e permanecermos firmes assim como é a casa edificada na rocha. Essa resiste:

“E a chuva caiu, os rios se encheram, os ventos sopraram e bateram com força contra aquela casa; contudo ela não caiu, porque estava alicerçada na rocha.” (Mateus 7:25)

As implicações

Isso ocorre, igualmente, quando vestimos a armadura de Deus. Percebemos, então, que o fato de vestir a armadura de Deus implica não só em ouvir, conhecer e saber os ensinamentos de Cristo, mas principalmente em praticá-los e vivê-los.

Como foi anteriormente dito, vestir a armadura de Deus implica em colocar em prática os ensinamentos de Cristo.

Verdade e justiça

O primeiro item mencionado da armadura consiste em estar envolto ou cingir-se com a verdade e vestir-se da justiça.

“Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça.” (Efésios 6.14)

Cristo é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14.6), sendo Ele também justo (1 João 2.1). Concluímos aqui, então, que estar envolto da verdade e vestir-se da justiça é estar em comunhão com Cristo, conhecendo-o e praticando os seus ensinos.

Os preceitos de Deus

Isso nos leva ao segundo ponto, o de guardar, praticar, os preceitos de Deus. Pois

“Aquele que diz: Eu o conheço, e não guarda seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele;” (1 João 2.4).

O Evangelho da paz

O terceiro item mencionado da armadura de Deus é um calçado mencionado no texto.

Em se tratando da época em que foi escrito e a julgar pelos outros itens da armadura, podemos observar que se trata de uma armadura de um soldado romano. Tal comparação, acredito ter sido utilizada por se tratar de algo conhecido por todos da época e de fácil compreensão para ilustração realizada por Paulo. Sendo assim, este calçado poderia ser muito bem representado pelas sandálias romanas de combate.

“e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz.” (Efésios 6.15)

Esse tem como objetivo estar SEMPRE pronto para pregar o evangelho, em conformidade com o ensino de Marcos:

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Marcos 16:15)

Portanto pregar o evangelho, torna-se um item indispensável e obrigatório a todo cristão.

O escudo da fé

A fé não é produzida por nós e, sim, é um dom de Deus (Efésios 2:8), sendo representada pelo quarto elemento, o escudo.

“Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno”. (Efésios 6.16)

Esse nos protegerá das “setas inflamadas do inimigo”, assim como protege a casa edificada na rocha. Edificar a casa na rocha consiste em colocar em prática os ensinos de Cristo. Vivê-los e praticá-los requer fé, e a fé requer ação, pois “a fé sem obras é morta” (Tiago 2.17).

Se você disser que tem fé e esta mesma fé não produzir bons frutos, simplesmente significa que você nem sequer a possui.

Praticar a fé, faz com que o “escudo” se mantenha alto e firme para “apagar as setas inflamadas do maligno”.

Vamos dividir o próximo versículo em 02 (duas) partes, o quinto e o sexto elemento:

“Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” (Efésios 6.17)

O capacete da salvação

Charles Hodge escreveu, certa vez:

“O que adorna e protege o cristão, que o capacita a levantar sua cabeça com confiança e alegria é o fato que ele está salvo. Ele é um dos redimidos, transladados do reino das trevas para o reino do querido Filho de Deus.

Se ainda debaixo de condenação, se ainda alheio a Deus, um estrangeiro, um alienado, sem Deus e sem Cristo, ele não poderia ter coragem para entrar neste conflito.

É porque ele é um cidadão dos santos, um filho de Deus, um participante da salvação do evangelho, que ele pode enfrentar os inimigos mais potentes com confiança, sabendo que ele será sempre mais do que vencedor através daquele que o amou”. (Charles Hodge – 1797-1878)

Esta definição de Hodge resume b
em o significado deste capacete indispensável ao cristão. Implica, também, que ter sido salvo por Deus tem, como consequência, a produção de bons frutos. Se não há bons frutos, a possibilidade de não ser salvo é grande.

A espada do Espírito

Um grande exemplo de alguém que usou, devidamente, a “espada do Espírito” que é a palavra de Deus, foi Cristo. Em todo o seu ministério as suas respostas tinham, sempre, como base as Escrituras. Isso fica bem explícito quando Ele é tentado no deserto. Sempre responde às tentações de Satanás com um “como está escrito”.

E mesmo quando o diabo cita as Escrituras para tentar confundi-lo, Jesus destrói o argumento iniciando com um “mas também está escrito”. Isso pode ser achado em 2 Coríntios 10.3-5. Jesus colocou em prática a Sua sabedoria, dada por Deus, como um homem prudente deve fazer, ficando, assim, firme como a casa edificada na rocha e elevando seu escudo da fé para apagar as setas inflamadas do maligno.

Conclusão

Podemos perceber que lutar “contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” em nada faz menção a prática de exorcismos. Nem mesmo “vestir a armadura de Deus” contém indícios de práticas místicas para combater Satanás.

Em Efésios 6.10-17, como vimos, o apóstolo Paulo resume os ensinos de Cristo semelhantemente a parábola do Homem Prudente. Concluímos, então, que vestir a armadura de Deus implica em:

  • Estar envolto e viver da verdade;
  • Vestir-se com a justiça e praticá-la;
  • Pregar o Evangelho;
  • Por em prática a fé dada por Deus;
  • Confiar a Cristo a sua salvação e Nele ter esperança;
  • Conhecer e aplicar a Palavra de Deus.

Vamos, então, vestir essa armadura e viver, sabiamente, como Cristo deseja para a nossa vida!

 

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