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O fim das coisas

Gilmara Bianchine
15/03/2024
O fato mais natural de todos é o de que tudo tem um fim. Mas, mesmo sendo natural, muitas vezes nos parece algo assustador. Você já se perguntou porque precisa ser assim?


Você já parou para pensar no fim das coisas?

O que acontece quando estamos no meio de um dia em que tudo parece estar dando errado? Ali, entre a frustração e um pouco de cansaço, a gente pensa: “só queria que esse dia acabasse”, não é verdade?

E se dias assim começam a se acumular, a gente quer mesmo é que chegue logo o fim de semana. Se precisamos parcelar a compra do carro ou de algo necessário para casa, ficamos ansiosos pela prestação final.

No caso de enfrentarmos uma doença que exige um longo tratamento, contamos os dias para chegar à última dose ou ao último procedimento.

Agora imagine-se sentado à mesa, em frente de um prato cheio da sua comida favorita. Você come garfada por garfada, saboreando devagar, para que aquele sabor perdure pelo maior tempo possível. Ou então, pense naquele livro que estava na sua lista para ler há meses. A leitura é tão envolvente que tudo o que você quer é que a conclusão demore a chegar.

É assim que acontece com um encontro feliz, uma sonhada viagem de férias ou uma festa planejada e almejada. Como crianças pensamos: “eu queria que esse dia durasse para sempre”, não é mesmo?

O começo do fim

O fim das coisas nem sempre é daqueles temas que a gente gosta muito de pensar a respeito. Mas, como cristãos, somos chamados a analisar nossas as intenções e atitudes, e avaliarmos se estão de acordo com a Verdade.

Partamos do princípio: onde começa o fim?

Depois de criar tudo e colocar o homem para cultivar e guardar o jardim, Deus estabeleceu seus limites. A ordem para que não comessem da árvore do conhecimento do bem e do mal trazia a desconhecida palavra “morte”. Talvez Adão não tivesse um entendimento pleno do significado do termo, já que até então, nada tinha morrido no Éden.

Não que fosse necessário esmiuçar a consequência do ato para supor obediência; a palavra do Criador era o suficiente para isso. Mas, em sua rebeldia, os nossos primeiros pais enfrentaram e legaram à Criação a certeza da sua finitude.

A partir da queda, o sofrimento vem antes do fim, e o fim vem antes que o bem seja suficiente. O que havia sido criado para ser eterno vê em si e ao seu redor os efeitos de sua decadência. O que antes era viço, alegria, estabilidade e segurança começou a desvanecer ao longo do tempo, até acabar.

Não há nada, nada mesmo, sobre o que o homem possa dizer: “isso é estável, é para sempre”.

Lidando com a realidade do fim

Mas não apenas fomos sujeitados ao fim, como também nosso senso de eternidade foi afetado. Nosso foco se dirigiu rapidamente para as coisas da terra, e passamos a lidar com nossa condição de forma arbitrária.

De acordo com as sensações que as circunstâncias nos causam, queremos determinar o tempo de sua duração. Se passamos por situações incômodas, esperamos com impaciência que elas terminem. O fim nos parece bom, porque significa alívio. Porém o fim das coisas boas é uma lástima, é mau. Ficamos tristes ao vermos findas as benesses das quais desfrutamos.

A nossa memória ecoa o ditado que aprendemos dos nossos avós:

“Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe”.

Ainda que seja um dito popular, exprime uma verdade. Nesta vida tudo tem um fim; mesmo a própria vida encontra seu termo nas mãos da morte. Vivemos na gangorra que alterna entre desejar o fim ou evitá-lo a qualquer custo. O nosso coração é espremido entre a desesperança do que não perdura e o deleite fugaz do agora.

O problema real

Tais dilemas não existiriam se fôssemos apenas carne e osso. Eles provêm do desejo profundo e irreprimível que brota do que restou de eternidade em nós: a alma. É o sussurro que repete que o mundo material não é o centro e a razão última da nossa existência.

Toda a completude que Adão desfrutou, no princípio, nunca foi derivada de seu entorno perfeito; emanava da presença de Deus.

No momento em que sua relação foi quebrada, o equilíbrio da vida foi abalado e a ordem das coisas foi subvertida. Foi um momento de ruptura para os homens…

“pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Romanos 1:25)

O conflito entre a natureza transitória e a alma eterna tornou-se uma constante fonte de sofrimento para o homem. A nossa matéria não é capaz de acessar a transcendência, ao mesmo tempo que a nossa alma segue clamando por algo superior.

A pergunta é: existe solução?

A restauração através de um fim

A verdade é que o infinito Deus se encarnou em Jesus e se submeteu a passar pelo fim.

Ele veio para abrir o caminho de volta ao Pai e restabelecer nossa comunhão com Deus. No seu perfeito sacrifício, capturou os nossos olhos para o foco correto: uma vida diante Dele hoje e para sempre.

Em lugar da insegurança e impermanência que logramos com a nossa rebelião, Cristo proporciona um terreno firme e seguro para nossos pés. Em vez de tentativas falhas de controlar o que está fora de nosso alcance, nós podemos descansar em sua obra perfeita. Isso significa que mesmo que nosso corpo ainda esteja sujeito à morte, a nossa alma redimida já pode respirar a eternidade.

Ao enfrentarmos dissabores, nosso refrigério não está no final, mas na presença de Cristo, mesmo enquanto passamos pela provação. Ele promete estar conosco e que sua bondade e misericórdia nos seguirão todos os dias.

O fim não é o alívio, Cristo o é.

Da mesma maneira, quando as bênçãos têm seus dias contados, não podem levar consigo a nossa alegria. A mão que distribui as dádivas é a mesma que nos segura e nos guia quando fracassam os nossos finais felizes.

Podemos estar certos de que a presença do Deus das bênçãos é infinitamente melhor que as bênçãos que Ele dá. Mas Cristo não apenas ressignifica a nossa forma de encarar o fim aqui. Como dito antes, Ele passou pelo fim, não se deteve.

A Sua ressurreição significa o fim do fim. Porque Ele reviveu, pode nos garantir a esperança da vida eterna e a certeza de “reconciliar consigo todas as coisas”.

Para finalizar, uma esperança. Certamente chegará o dia em que seremos, de verdade, felizes para sempre.

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