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O culto: enfado, entretenimento ou enlevo?

Diego Venancio
20/08/2021
O que você pensa do culto da igreja? É um tédio? É um passatempo? É uma alegria? O que você procura no culto? Você já refletiu sobre o culto que Deus acha aceitável?


O culto cristão muitas vezes tem recebido mentes vagas, distraídas com tudo o que existe ao redor. Olhares perdidos e vidrados demonstram que o corpo está presente, mas a mente vaga no infinito.

O culto e as mentes vazias

Parece que a nossa geração hiperestimulada em frente à televisão, não dada à leitura, à reflexão, está despreparada para passar poucos minutos concentrados ouvindo a Palavra de Deus sendo lida, exposta e apreendendo o que ali se ensina.
Parece não haver mais expectativa quanto ao culto. Parece não haver mais entendimento sobre o propósito de se estar ali. Sumiram a noção de estar na presença de Deus e a ideia de que o pregador se faz boca de Deus ao abrir as Escrituras e falar.
É claro que não posso avaliar corações, pois são terreno sagrado do Espírito Santo de Deus. Entretanto, o que posso avaliar externamente é que as pessoas têm se empolgado mais por encontrar os amigos no final do culto do que encontrar o próprio Deus.
Para tirar as pessoas dessa inércia mental, parece que o louvor precisa estar acima de 100 batimentos por minuto. Precisa ter uma agitação; senão, as pessoas dormem. Não pode haver introspecção; senão, as pessoas se deprimem. Afinal, a vida já é muito dura.
É uma irreverência antes de começar o culto e quando acaba. Mais uma festa é armada, parecendo que nada sério foi dito do púlpito. Parece que a semente do sermão já é roubado na saída da igreja.
O que parece é que existe uma batalha entre o culto e o tédio.

O culto não é mero rito

Quando Deus não é suficiente no culto, nada mais é importante. Quando o culto necessita de muitos adereços para enfeitar, é porque se perdeu o coração e o que sobra são apenas ritos sem sentido.
Deus, através do profeta Isaías faz duras acusações contra a adoração do Seu povo. Veja algumas dessas acusações:

“O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende.” (Isaías 1.3)

O povo abandonou o Senhor. O povo andava desobediente, tanto em sua vida longe dos padrões estabelecidos por Deus quanto nos ritos oferecidos a Deus.

“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? — diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes.” (Isaías 1.11)

Sacrifício sem o coração revelado na obediência é vazio e sem sentido. Deus diz estar farto dos holocaustos.
O importante nunca foi o rito, nunca foi o sacrifício, mas sempre foi o coração, o entendimento. Mentes vazias, olhos vidrados, perdidos no tempo – isso é abominação para o Senhor.

Não existe culto sem sinceridade de coração

Veja como Deus descreve o dissabor de estar diante de um culto vazio:

“Quando vindes para comparecer perante mim, quem vos requereu o só pisardes os meus átrios?
Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e também as Festas da Lua Nova, os sábados, e a convocação das congregações; não posso suportar iniquidade associada ao ajuntamento solene.
As vossas Festas da Lua Nova e as vossas solenidades, a minha alma as aborrece; já me são pesadas; estou cansado de as sofrer.
Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue.” (Isaías 1.12-15)

É necessário haver vida sincera diante de Deus, no íntimo, no particular, para que o culto público com a congregação tenha vigor, tenha aceitação de Deus. É preciso ter uma vida de santidade, mesmo sabendo que somos pecadores, mas pecadores que lutam contra o pecado e evitam os pecados grosseiros e também o cair em antigas faltas. Não podemos chegar diante de Deus com nossas mãos banhadas em sangue.
Deus rejeita cultos fajutos. Para ter vida no culto, precisamos de santidade. Precisamos ter consciência de que estamos diante do Deus justo e santo. Ao mesmo tempo, entendemos que estamos ali por meio do nosso glorioso Redentor, Jesus Cristo.

Alguns conselhos

Como líderes de nossas igrejas, precisamos lutar para trazer a mente dessas pessoas de volta.
Talvez pregações expositivas sequenciais sejam uma boa prática para que as pessoas se mantenham atentas, por várias semanas, àquilo que se tem ensinado.
É bom inserir um período de oração silenciosa antes do início do culto para que as pessoas fiquem em silêncio e se preparem para o culto.
Seria útil cantar músicas à capela com mais frequência, onde fica mais evidente a voz da congregação. Essa prática faz a congregação ficar menos passiva durante o culto.
Somente com um entendimento crescente do que é o culto e sua importância é que podemos resgatar alguns irmãos perdidos no tédio.

 

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