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O cristão e o trabalho

Suny Gentilal
28/01/2019
Será que o trabalho é um castigo de Deus? Por que temos uma relação tão conflituosa com ele?

Cristãos não se prostram diante do trabalho, somente Jesus Cristo deve ser adorado. Contudo, não desprezemos o trabalho. Cristãos verdadeiros adoram a Deus através do seu trabalho.
Quando chegar a hora de escolher um emprego lembre-se dessas palavras:

“Escolha aquele emprego ou chamado no qual você pode ser mais útil a Deus. Não escolha aquele no qual possa ser mais rico ou ilustre no mundo, mas aquele no qual possa fazer maior bem e manter-se longe de pecar”. (Richard Baxter)

A cosmovisão cristã, a respeito do trabalho, não permite que olhemos para ele como um castigo de Deus. Infelizmente, muitas pessoas, hoje, pensam dessa forma. Acham que o trabalho é fruto da queda do homem. Porém, um estudo meticuloso das Escrituras não nos permite chegar a esse entendimento.
O que a Bíblia ensina sobre o trabalho?

O trabalho na criação

Logo nos primeiros capítulos de Gênesis encontramos verdades profundas sobre o trabalho.

“Quando o SENHOR Deus fez a terra e os céus, ainda não havia nenhuma planta do campo na terra e nenhuma erva do campo havia brotado, pois o SENHOR Deus ainda não havia feito chover sobre a terra, nem havia homem para lavrar a terra.” (Gênesis 2.5)

Antes de plantar o Jardim do Éden, Deus fez chover sobre a terra e depois criou o homem para lavrá-la. O Jardim do Éden, então, era um lugar para se trabalhar. Adão foi colocado naquele jardim para lavrar a terra, dominar sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que rastejam sobre a terra.
Nos versículos seguintes, do mesmo capítulo, Deus formou o homem, plantou um jardim e colocou o homem nesse jardim. Agora sim, Deus fez brotar, do solo, “todo tipo de árvores agradáveis à vista e boas para alimento“. (Gênesis 2.9).
Agora, preste atenção no versículo 15:

“E o SENHOR Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden, para que o homem o cultivasse e guardasse.” (Gênesis 2.15)

Deus colocou o homem no jardim para trabalhar? É isso mesmo? O paraíso é lugar para se cultivar e guardar? Sem dúvida, a resposta é sim.
O trabalho não é consequência do pecado. Fomos criados para trabalhar. Essa verdade é profunda. Nós, cristãos, devemos trabalhar para honra e glória de Deus.

O trabalho depois da queda

Estava tudo indo bem até agora, o homem trabalhando para a glória de Deus, sem reclamações. Deu nome a todo o gado, às aves do céu e todos os animais do campo, tudo como o Senhor lhe ordenara. Fazia tudo sem resmungar.
Porém, no capítulo 3 de Gênesis, tudo muda. O homem cai em pecado e por causa disso a terra toda se torna maldita.

“E disse para o homem: porque destes ouvidos à voz da tua mulher e comeste da árvore da qual te ordenei: não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; com sofrimento comerás dela todos os dias da tua vida. E ela te produzirá espinhos e ervas daninhas…” Gênesis 3.17-18

Agora podemos entender porque lutamos contra a preguiça. O pecado trouxe peso no trabalho. Agora torna-se motivo de sofrimento. Não só isso. Agora, por causa da queda, todo ser humano não consegue mais adorar a Deus através do seu trabalho. Passamos a trabalhar para satisfação própria, visando, simplesmente, o nosso bem. Ou seja, nossa relação com o trabalho se tornou pecaminosa. A preguiça surge como fruto do coração depravado.

O trabalho para o cristão

Jesus Cristo trabalhou bastante no seu ministério. O evangelho de Marcos é o evangelho que mais mostra Jesus ocupado no trabalho para qual o Pai o enviou. Antes mesmo de iniciar seu ministério público foi carpinteiro, junto com seu pai José. Podemos nos identificar com Jesus. Ele era um trabalhador.
Ninguém nasce com uma cosmovisão cristã. A redenção também transforma nossa cosmovisão. Só quando Jesus Cristo redime a nossa visão de mundo, podemos ter um entendimento cristão a respeito do trabalho.
Como cristãos, como devemos trabalhar?

“E tudo quanto fizerdes, fazei de coração, como se fizésseis ao Senhor e não aos homens…” (Colossenses 3.23)

Devemos, ainda, conduzir a nossa vida…

“… procurando viver em paz, tratando dos vossos assuntos e trabalhando com as próprias mãos, como já vos ordenamos, a fim de que andeis com dignidade diante dos que são de fora e não necessiteis de coisa alguma da parte deles.” (1 Tessalonicenses 4. 11-12)

Resumindo…

“Portanto seja comendo, seja bebendo, seja fazendo qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. (1 Coríntios” 10.31)

Como cristãos somos chamados a trabalhar para a honra e glória de Deus. Trabalho não é coisa secular como se nada de espiritual existisse nela. Nós cristãos entendemos que Deus nos oferece as profissões e nos capacita para glorificá-lo através delas.
Não é bíblico acharmos que o trabalho que glorifica a Deus é somente aquele que é feito pelos clérigos, monges e freiras. A dona de casa, o comerciante, o pedreiro, o garçom, o sapateiro também glorificam a Deus com seu trabalho.
Leiamos a frase do reformador alemão Martinho Lutero:

“Quando uma empregada cozinha e faz outros serviços de casa, porque está ali a ordem de Deus, mesmo tão pequeno trabalho deve ser louvado como serviço a Deus superando em muito a santidade e o ascetismo de todos os monges e freiras” (Works [Forrester, p.148]).

Os reformadores rejeitaram essa dicotomia entre o sagrado e o secular. Deus é Deus até sobre o nosso trabalho. Cristãos trabalham para glorificar a Deus.
Claro que ainda estamos vivendo em um mundo caído. Ainda somos pecadores mesmo sendo justificados por Cristo. Isso faz com que cristãos, também, lutem contra a preguiça e o desânimo. Somos capacitados por Cristo. Ele prometeu que estaria conosco até o fim, então quando o desânimo e a preguiça aparecer devemos buscar auxílio de Deus.
Mais, de Lutero:

“O fazendeiro, removendo esterco, e a criada, tirando leite da vaca, agradam a Deus na mesma intensidade que o pastor que prega ou ora, se todos estiverem fazendo seu trabalho fielmente.” (Martinho Lutero)

Que Deus nos ajude sempre a glorificá-lo através do trabalho! Lutemos contra a preguiça buscando auxílio do próprio Deus.

Conclusão

Para concluir, vamos ao livro de Provérbios:

“Até quando você vai ficar deitado, preguiçoso? Quando se levantará de seu sono? Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar, a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe virá como um homem armado.” (Provérbios 6.11-12)

Portanto, levantemos e trabalhemos como para o Senhor, fazendo tudo para Cristo Jesus.

 

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