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O crente não teme doar a vida

João Eduardo Cruz
27/09/2024
A nossa visão da vida reflete as nossas crenças. Você sabe qual é a diferença entre como um crente e um descrente vivem? Hoje vamos aprender sobre a vida que realmente vale a pena ser vivida.


As perspectivas do tempo para o crente e o descrente são completamente opostas.

Veja o texto bíblico a seguir:

“Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (Atos 20:24)

Para o descrente, então, o tempo é o principal inimigo da vida, pois este o devora rapidamente. A criança que antes corria alegremente logo se torna o idoso que caminha lenta e seriamente. O salmista nos lembra disso:

“Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos.” (Salmos 90:10)

Por outro lado, o crente em Jesus vê o tempo nesta Terra como uma dádiva divina, uma oportunidade para crescer em santidade e sabedoria, enquanto acumula tesouros no Céu.

“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam;

mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;

porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” (Mateus 6:19-21)

Ele acredita que a forma como gasta a sua existência terrena terá reverberações na eternidade. De fato, Jesus afirmou que Deus Se lembrará até de um simples copo de água que oferecemos a alguém.

“E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.” (Mateus 10:42)

Por outro lado, o Senhor Jesus também evocará todas as nossas palavras no juízo.

“porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado.” (Mateus 12:37)

Portanto, o crente vive com o propósito de se preparar para a eternidade.

A felicidade na perspectiva do crente

O crente anseia pelo melhor da vida, mas esse “melhor” não é o mesmo definido pela nossa cultura. Assim como qualquer pessoa, o seguidor de Jesus deseja ser feliz, mas a sua felicidade vai além do que os poucos anos de vida podem oferecer.

John Piper, pastor batista norte-americano, ilustra essa questão em um de seus sermões, quando conta a história de um casal de meia-idade que, após uma vida de trabalho árduo, se aposentou para viver em uma casa de praia, onde seu hobby principal era colecionar pedras. Piper comenta:

“Imaginem trabalhar a vida toda para, no final, se tornar um colecionador de pedras vivendo numa linda casa de praia. Pode ser o sonho de muitos, mas saiba que essa é a forma mais triste de desperdiçar a vida.” (John Piper)

O Prêmio Nobel de Literatura de 1970, o russo Aleksandr Solzhenitsyn, concorda com Piper, ainda que de uma perspectiva mais secular:

“Se o humanismo estivesse certo em declarar que o homem nasceu para ser feliz, ele não poderia nascer para morrer.

Uma vez que seu corpo está condenado a morrer, sua missão na terra, evidentemente, deve ser mais de natureza espiritual. Não pode ser a busca das melhores maneiras de obter bens materiais e, então, alegremente usufruir o máximo deles. Tem de ser o cumprimento de um dever sério e permanente, tal que a jornada de vida da pessoa possa tornar-se uma experiência de crescimento moral, no qual ela, ao deixar a vida, seja um ser humano melhor do que quando começou.” (Aleksandr Solzhenitsyn)

O propósito de vida de Paulo

O apóstolo Paulo tinha um lema de vida:

“Mas de nada faço questão, nem tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus.” (Atos 20:24)

Paulo disse isso aos presbíteros da igreja de Éfeso ao se despedir deles para ir a Jerusalém, ocasião em que afirmou que provavelmente jamais os veria novamente. A maneira corajosa com que Paulo enfrentava a provável morte se baseava, em primeiro lugar, na sua compreensão do que era a vida:

“Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro.” (Filipenses 1:21)

Conhecer Jesus transformou a existência de Paulo. Isso porque ele compreendeu a mensagem da cruz de forma tão profunda que se identificou completamente com ela:

“Já não vivo eu, mas Cristo vive em mim.” (Gálatas 2:20)

Paulo disse isso aos irmãos da igreja da Galácia, que estavam sob tentação de retorno às práticas da lei judaizante. Ele descobriu que a única maneira de encontrar a vida que vale a pena é morrendo para o mundo e vivendo para Cristo. A leitura do capítulo 3 do livro de Filipenses nos mostra, claramente, que ele amou a mensagem da cruz, e entendeu que viver não valeria a pena se não fosse para anunciar tão grande salvação.

O chamado do crente

Escrevendo à igreja de Filipos, Paulo os convida a imitá-lo. Há uma maneira de viver bem, de encontrar uma felicidade que não acaba.

“Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós.” (Filipenses 3:17)

A verdadeira vida se manifesta com Jesus Cristo em nós. Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus.

“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1:26)

Essa imagem, arruinada pelo pecado, começa a ser restaurada à medida que nos tornamos mais semelhantes a Cristo.

A verdadeira felicidade é viver diante de Deus sem medo, mas com temor — um assombro reverente que nos proporciona uma alegria e paz que não podemos experimentar de maneira humanamente natural. Paulo decidiu viver e anunciar essa verdade, porque é impossível ter Cristo e não desejar compartilhar o que recebemos com os que nos cercam.

Jesus é o pão da vida, e precisamos partilhar desse pão com um mundo faminto por significado. O amor de Cristo em cada crente nos impele a não deixar que o mundo pereça de fome da Sua palavra. Então, anunciamos Cristo para saciar a vida daqueles que estão na escuridão da morte.

O chamado à missão

O amor de Cristo não nos permite calar, não nos deixa ficar quando podemos ir e nos faz dedicar bens e tempo. A nossa geração tem se deixado levar pela acomodação e autopreservação. Muitas vidas estão sendo desperdiçadas, não necessariamente no pecado da devassidão, mas no egoísmo e na preguiça.

Se realmente temos a vida de Cristo em nós, não podemos negligenciar a missão que Ele nos deu.

“Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.” (João 17:18)

A nossa vida tem valor à medida em que a gastamos por aquilo que é eterno. Isso nos lembra de Jim Elliot, que morreu junto a outros jovens missionários no Equador enquanto tentava evangelizar os índios Aucas. A sua frase mais emblemática é um desafio à reflexão de todo cristão:

“Não é tolo aquele que abre mão do que não pode reter para ganhar o que não pode perder.” (Jim Elliot)

Conclusão

Eu oro para que você e eu sejamos contados entre aqueles mencionados no livro do Apocalipse:

“Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.” (Apocalipse 12.11)

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